As
pessoas tem uma ideia equivocada com o tema supracitado. Antes de tecermos
alguns comentários, gostaria de transcrever a definição do Dicionário Aurélio [1]:
Jugo: s.m. A
canga com que se jungem os bois para puxarem o arado ou o carro. / Junta de
bois. / Forca por baixo da qual os romanos faziam passar os inimigos vencidos.
/ Fig. Opressão material ou moral: conservar alguém sob seu jugo. / Preito de
obediência. // Sacudir o jugo, procurar libertar-se.
Desigual: adj.
Que não é igual a outra coisa: linhas desiguais. / Que não é liso; acidentado:
terreno desigual. / Irregular, não uniforme: movimento desigual. / Vário,
incerto, volúvel: gênio desigual. / Desproporcional: luta desigual.
Desta
forma, este conceito aplica-se, nos relacionamentos de forma geral, não apenas
entre namorados.
Por exemplo, nos negócios, e a
palavra aqui significa negar o ócio, ou
seja, nos nossos trabalhos, empreendimentos, projetos.
O bom
rei Josafá fez uma aliança desastrosa com o mau Rei Acabe do reino apóstata de
Israel: a aliança de ordem comercial
(II Crônicas 18: 1-43 e 20.35-37), como consequência, Josafá quase morreu, todavia
Acabe por desobediência não desfrutou da mesma misericórdia (v. 33,34).
Em Números 22:31, as
escrituras nos mostram uma aliança que envolve o ofício de Profeta, logo, uma aliança de ordem ministerial. A Bíblia
nos diz que Balaão, homem ganancioso, tentou profetizar uma maldição contra o
povo de Israel. Balaque, rei de Moabe, o contratou para usar seus dons
proféticos contra o povo de Deus. Como o resultado não foi o esperado, Balaão,
desesperado, sugere por fim a Balaque uma aliança entre Israel e Moabe, fazendo
com que os israelitas de casassem com mulheres moabitas, o que era condenado
por Deus (Deuteronômio
7:1-6).
Por fim, gostaria de comentar um
assunto polêmico. Namorar um descrente tem se tornado uma prática cada vez mais
comum no meio da igreja, faremos algumas considerações pertinentes.
Existe uma história interessante
sobre um aconselhamento do saudoso Rev. Spurgeon. Certa feita uma jovem
perguntou: - “Qual é o problema em eu me casar com um incrédulo? Eu poderia
levá-lo ao Senhor. Isso não é bom?”.
A resposta foi surpreendente:
Spurgeon disse: “Tudo bem, vamos fazer uma coisa”. Havia uma mesa na casa. Ele
pediu à jovem irmã para subir na mesa. Ela não sabia por que ele queria que
fizesse aquilo, mas atendeu ao pedido e ficou de pé sobre a mesa. Então,
Spurgeon estendeu a mão e disse-lhe: “Me puxe para cima”. No entanto, a irmã é
que foi puxada para baixo. Ela não pôde puxar Spurgeon para cima da mesa.
Então, Spurgeon falou: “Se você quiser
se casar com um incrédulo, isso é o que acontecerá. Você pensa que pode puxá-lo
para cima, mas você será puxada para baixo”.
Antigamente, nas Assembleias de Deus,
se proibia nas recomendações para os nubentes, inclusive a união de irmãos de
Igrejas de denominações diferentes, porque já se observava um problema
futuramente.
QUESTÃO
CULTURAL/RELIGIOSA
A Bíblia fala sobre Raabe que se
humilhou diante dos 2 espias e foi salva da destruição de Jericó. Mais tarde se
casou com um homem da tribo de Judá chamado Salmom e teve um filho a quem
chamaram de Boaz. Mas imagine as práticas que ela teve que abdicar e a
paciência do cônjuge.
Quando José foi coroado no
Egito como um homem de confiança ao Faraó, foi-lhe concedida a mão de Azenate, filha de
Potífera, Sacerdote de Om
(Gênesis 41:45), fico imaginando como era impregnado a idolatria na mente de
Azenate.
CONSEQUÊNCIAS
A decadência de Sansão começou quando
ele passou a priorizar sua vida pessoal, em detrimento de seu pacto e de sua
aliança com Deus. Sansão resolveu casar-se com uma filistéia, contrariando a
Lei do Senhor, que proíbe casamentos mistos, para não haver jugo desigual
(Levítico 21.14; 2 Coríntios 6.14-18).
Observe que, após os filisteus matarem
sua esposa, ele foi tomado por um sentimento de vingança, que foi o estopim,
para desencadear vários erros graves na sua vida, que culminou em um fim
doloroso para o grande herói da tribo de Dã.
O rei
Salomão casou com muitas mulheres estrangeiras, além da princesa egípcia.
Muitas delas vieram de nações onde se adoravam ídolos - Moabe, Amom, Edom,
Sidom e dos heteus apesar do Senhor ter dado instruções expressas ao seu povo
para que não casasse com pessoas dessas nações, porque as mulheres com quem
eles casassem haviam de levá-los adorar os seus deuses. Apesar disso, Salomão
deixou-se levar pelo amor por essas mulheres, e institucionalizou a idolatria
no meio do povo de Deus (I Reis 11).
ESPERANÇA
– ESPERAR COM PACIÊNCIA?
Antes de
aceitar um compromisso com um descrente, deve-se pensar muito sobre o caso, ou
não pensar e rejeitar qualquer possibilidade de isto vir a acontecer.
O fato é
que, quando se envolve afetivamente, além do sentimento da paixão, que é
momentânea, se constrói uma história, que não é fácil, de se colocar um ponto
final.
Geralmente,
o companheiro cristão, alimenta a esperança da conversão completa de seu
companheiro (a), mas que isso pode não vir a acontecer, ou demandar um tempo
muito grande, e neste ínterim, concerteza a expectativa criada, vai lhe trazer
muitos momentos de lágrimas, pela uma situação que foi criada pelo próprio
crente.
O grande
erro, é que consultamos a Deus mais não aguardamos a sua resposta, e na nossa
precipitação, estragamos muitas coisas, principalmente, intimidade com Deus.
A Bíblia diz que Satanás
cegou o entendimento dos incrédulos (2 Co 4:4).
O companheiro incrédulo, nunca vai concordar com você, pois seus pontos de vista estão cauterizados. Existe uma influência em quase todas
as áreas: filosóficas, educação, negócios, relacionamentos.
FAMÍLIA,
AMIGOS E TEMPO.
Outra questão importante é a família
e amigos. Por mais que você evangelize, acontece como na parábola da semente, (Mt
13,1-9; Lc 8,4-8), vem os amigos ou os familiares, e com más conversações, põe
a perder todo o investimento que você fez.
Não poderia ser
diferente, suponhamos que a família do companheiro (a) não cristão é seguidor
do espiritismo, e a dos amigos do catolicismo, tudo isso já terá vindo de
berço, e só um milagre para mudar essa situação, pois é uma influência direta.
Cumpre mencionar que, o
cristão em qualquer lugar, quando se comporta de acordo com os ensinos
bíblicos, é sempre um alvo de ataques de todos, no caso em tela, será o
criticado pela família.
No
tocante ao tempo, é um grande problema de ordem geral, existem até pessoas se
profissionalizando, para ensinar outras a como gerenciar o seu tempo.
Pois bem,
imagine um obreiro (a), convivente com uma pessoa não cristã, que não está
envolvido no mesmo ambiente. São evidentes os problemas que surgira oriundos
p.ex. de festas sociais (aniversários, casamentos, comemorações em geral), como
será que esta pessoa, conseguirá conciliar seu tempo? E se conseguir, imagine o
estresse que não estará se sujeitando.
CONCLUSÃO
O julgo desigual em qualquer
relacionamento, fará com que, o desobediente, sofra muito, em consequência de
suas atitudes. Ainda que Deus, pela sua infinita misericórdia, endireite os
caminhos, talvez o desgaste tenha sido muito grande para ambas as partes.
Outrossim,
ainda que o companheiro (a) venha verdadeiramente se entregar aos pés de Jesus
Cristo, é algo de muito enfado, pois trata-se de uma batalha no campo
espiritual, então meu querido leitor, não será fácil.
Você como
crente precisa entender os riscos e os sofrimentos que poderão vir, em
decorrência de uma aliança com as pessoas erradas.
Acima de
tudo, saiba que Deus cuida de seu futuro, se você não só confiar nele, mas principalmente
obedecer.
Hoje
tenho maturidade para entender o tema acima, não é um pecado em si, mas pode
vir a ser uma tentação para o pecado. Todavia, é sim, um peso que a pessoa
carrega, pela incompatibilidade de atitudes entre as partes.
Espero
que esta mensagem edifique a sua vida e lhe salve de desgostos, caso não
concorde com o que escrevi, por favor, se arrisque, pois falo com experiência,
e você um dia irá se lembrar deste texto.
Sucesso
em Cristo!!!
02/11/2013
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