Ao contrário do que
dizem, não é apenas cristãos que defendem a existência de Jesus Cristo na
história.
Existem registros dos
historiadores romanos Gaio Suetônio
e
Públio Cornélio Tácito que narram acerca de Jesus comprovando sua existência.
Existe um manuscrito chamado Processo de Cristo, no Museu da Espanha, que seria a cópia da sentença que condenou
Jesus.
Outrossim,
acerca da ressurreição de Cristo não existe a necessidade de se provar o
milagre, basta provar que Jesus Cristo morreu e foi visto com vida.
Existem
registros históricos com testemunhas oculares que datam de meses após a
crucificação.
Existem
pelo menos nove fontes antigas dentro e fora da Bíblia confirmando que além dos
discípulos outras pessoas viram a Jesus após a crucificação.
Saulo
de Tarso, por exemplo, que era uma pessoa que capturava e matava cristãos,
ainda assim, morreu como apostolo anunciando que Jesus Cristo verdadeiramente era
filho de Deus.
A Bíblia
é um documento histórico porque se compara com as cópias antigas
existentes. Quanto mais cópias e quanto
mais antigas, mais fácil fica cruzar as referências e descobrir se o que estava
no original era exatamente preciso nas informações.
Por
exemplo, a Ilíada poema de Homero conta hoje com mil quinhentas e sessenta cinco
cópias, e foi escrita originalmente oitocentos anos antes de Cristo.
Só existe
uma coleção de manuscritos antigos que possui mais cópias autenticadas do que a
Ilíada que seria o Novo Testamento da Bíblia, sendo cinco mil oitocentos e
quarenta e três manuscritos gregos do Novo Testamento, ou seja, quatro vezes
mais do que Ilíada.
Temos
como fragmento mais antigo o Evangelho de Marcos encontrado no antigo Egito e
data do Século II depois de Cristo.
Os
registros antigos nos mostram ainda que o corpo de Jesus foi devidamente sepultado.
De acordo com o costume judeu as mulheres não eram testemunhas confiáveis. Não
obstante, os quatro evangelistas narram a mesmíssima história. Observe o
seguinte, se fosse uma história inventada, o escritor jamais mencionaria
mulheres para não perder a credibilidade da mentira, o que prova que quem
narrou os fatos, foi fiel na sua explanação.
Apesar de
pessoas mal intencionadas vez e outra tentarem desacreditar da Bíblia alegando
aparentes contradições, isso não preocupa os historiadores, pois a história
central permanece intocável mesmo contava por diferentes pessoas (ou seja, no
caso sub judice, que um grupo de
mulheres encontrou o túmulo vazio).
Por fim,
acreditar apenas em um Jesus histórico não faria sentido pela seguinte razão:
Porque ele (Cristo) se comportou em vida como se fosse o Filho de Deus.
Isso seria o mesmo que explorar as seguintes possibilidades lógicas:
A)
Que
ele era um charlatão (mentiroso) tentando enganar as pessoas com sua lábia.
B)
Que
ele era um louco e de fato acreditava ser filho de Deus.
C)
Que
verdadeiramente Ele é o filho de Deus que encarnou, viveu uma vida simples
entre os homens, anunciou o Reino de Deus, morreu crucificado, ressuscitou,
ascendeu aos céus, e hoje permanece ao lado de Deus Pai a nossa espera.
Não tive o intuito de esgotar a discussão com esta
mensagem, mas apenas elucidar que no meio acadêmico não se discute mais a
questão do Jesus histórico, em que já existe consenso, a discussão gira em
torno do fato de ser ou não Jesus filho de Deus.
Tal discussão, eu deixo em aberto para você que lê
este texto, se vai crer ou não em Jesus como filho de Deus. Todavia, os
argumentos estão acima explanados, e espero que de certa forma, eu tenha
contribuído para que venha a surgir e/ou aumentar a vossa Fé na pessoa Bendita
de Cristo que tenho como meu Salvador.
Fraternalmente,
Wagner Pedro