terça-feira, 18 de dezembro de 2018

Planejando 2019 – Dr. Wagner Pedro


Tenho falado com algumas pessoas e tenho percebido muito pessimismo acerca do futuro, e isso me deixou pensativo, pois cada vez mais, menos pessoas têm expectativas boas.
Eu entendo que na vida todas as nossas conquistas passam por fases, tais como: projetos, preparação, execução e concretização.
Entendo ainda que na vida, temos que nos preocupar com várias áreas, pois o ser humano é composto de corpo, alma e Espirito.
E como estamos no término de ano, é um momento propicio para uma reavaliação e de procurarmos entender porque alguns projetos não foram realizados neste ano que está encerrando.
O interessante que embora nossa vida seja sempre contínua, nós fracionamos o tempo em partes, e de certa forma, ao final de cada ciclo, temos nossas esperanças renovadas.
Pois bem, estamos exatamente ao final de mais um ciclo e este é o momento oportuno para definirmos novas metas para nossa vida sempre buscando a melhor versão de nós mesmos.
Se fazer perguntas ainda que conjecturando, pode nos ajudar na hora de estabelecer nossas metas, senão vejamos:
O que posso fazer para melhorar meu temperamento?
Como vou fazer para evitar novas dividas, negociar as antigas e administrar melhor minhas finanças?
Qual o custo beneficio de eu dar continuidade nos estudos?
Como posso ajudar mais as pessoas do meu convívio?
Qual o impacto que vai ter na minha saúde fazer dieta e praticar esporte?
Como posso contribuir com assistência social no meu bairro?
Como melhorar o dialogo com os meus filhos e cônjuge?
Como me aproximar mais dos meus parentes?
De que forma, posso desenvolver minha Fé e cuidar da minha espiritualidade?
Milhares podem ser as perguntas que nos fará buscar respostas, porém o que temos que perceber é que devemos buscar sucesso em todas as áreas da nossa vida.
Eu gostaria de deixar igualmente, a sugestão para você caro leitor, de fazer um projeto de vida por escrito, para que desta forma, você se mantenha focado na concretização dos objetivos.
O seu projeto pode ser dividido por áreas da sua vida e também por definições (quanto à forma).
Como definição pode ser compreendido:
1-    Especifico: você deve descrever exatamente o que deseja assim a meta fica bem definida. Pedidos genéricos ou abstratos geralmente não são realizáveis.

2-    Desafiador: são aquelas metas que nos exige uma superação, exemplos que posso citar: aprender arte marcial, saltar de paraquedas, mergulhar até o fundo do mar etc.

3-    Positivo: aqui vamos entender que são objetivos que são louváveis, aqueles que são em si coisas boas para nossas vidas.

4-    Comum: são aquelas metas que uma vez alcançadas vai beneficiar todos a nossa volta no ambiente em que convivemos, ou seja, não podemos ser egoístas e só pensar em si próprio, devemos lutar as lutas dos outros também.

5-    Controle: aqui vamos entender que são aquelas metas que só dependem exclusivamente de nós mesmos para serem conquistados sem ajuda de terceiros.

6-    Prazo: temos que escrever o prazo de cada meta, pois se assim não for feito, vamos sabotar o projeto com o hábito da procrastinação.
Quanto à área é bom que façamos a divisão também:
1-    Parte emocional: para melhorar o temperamento podemos definir como metas reservar tempo para o lazer, fazer meditação, fazer terapia, fazer coach etc. Tudo aquilo que nos permita um autoconhecimento e nos ajude a alcançar a alta performance.

2-    Parte financeira: Renegociar as dividas, evitar dividas desnecessárias, controlar mais a compulsividade no consumismo, aplicar algumas ideias do minimalismo (estilo de vida simples, onde o menos pode ser mais). Não podemos de nos esquecer da inversão de valores da sociedade moderna, onde se valoriza o ter ao invés do ser, isso pode nos levar a infelicidade. E como temos observado, alguns gastam o que não tem para comprar o que não precisam simplesmente para provocar quem não gosta, e isso leva automaticamente para um desequilíbrio financeiro.

3-    Parte física: Sair do sedentarismo, procurar se alimentar de forma mais saudável, fazer um checkup de exames etc.

4-    Parte familiar: procurar melhorar o dialogo na família, inclusive, existe uma técnica chamada know how (saber como), que acontece no meio corporativo quando o superior leva o subalterno para uma caminhada e inicia um dialogo que consequentemente visa melhorar e estreitar o relacionamento. Essa técnica pode ser copiada igualmente nos relacionamentos entre pais e filhos e entre cônjuges.  É excelente a ideia de sair para caminhar, contemplando a natureza, e aproveitar o momento para uma boa conversa, preferencialmente sem celular. Outra meta importante é planejar as férias da família. Também deixo como sugestão para casais sempre fazer ajustes e reajustes na organização das tarefas domésticas para que ninguém fique sobrecarregado.
Ainda neste tópico, quero deixar registrado como sugestão, visitar os parentes mais distantes, pois a pior coisa são aquelas famílias que querem fazer social apenas quando tem velório. Alguns usam a desculpa que não tem tempo, dai pode incluir como meta também um curso de administração do tempo, pois quando queremos arrumamos tempo para as coisas que entendemos ser prioridade em nossas vidas.

5-    Parte espiritual: Não quero aqui falar de religião, mas se tem uma coisa que me incomoda é quando alguém diz: - sou de tal religião, mas não sou praticante! Ora, o objetivo da religião é de nos religar com Deus, sendo assim, temos que praticar e exercitar nossa fé. Neste sentido, minha recomendação é que você coloque como meta se reconectar com Deus, pois Ele deve vir em primeiro lugar em nossas vidas. Afinal de contas, Deus sem nós continua sendo Deus, mas e nós sem Deus quem somos?

6-    Parte social: coloque como meta investir na vida das pessoas. O ser humano não foi criado para ser uma ilha, somos seres codependentes uns dos outros, razão pela qual temos que estabelecer metas que melhorem nossos relacionamentos entre as pessoas e nos conectem uns com os outros. Faça metas de visitar os amigos. De restaurar as amizades desgastadas. De perdoar, afinal quando não perdoamos carregamos um defunto nas nossas costas, não perdoar é o mesmo que tomar veneno esperando que o outro morra, e conforme a ciência moderna comprova, quem guarda magoa, permite doenças psicossomáticas e até doenças graves como o câncer. Faça metas que torne o dia de alguém mais feliz. Vá visitar um asilo, um abrigo para menores, um orfanato. Faça metas que lhe custe um sacrifício, doe uma cesta básica, doe sangue, pague a conta de alguém, afinal de contas, gentileza gera gentileza.
Enfim, essas são as minhas dicas para que você faça bons projetos, e, sobretudo, que todos eles sejam concretizados com a benção de Deus.
Não se esqueça de que aquilo que imaginamos é autorrealizável.
Desejo a você amigo (a) um ano novo de muitas conquistas.
Dr. Wagner Pedro Lima

segunda-feira, 26 de novembro de 2018

O que você já está prometendo para 2019?

Seja sincero: são apenas promessas de ano novo ou você vai realmente realizar?
Vejo essa história se repetindo todos os anos, as pessoas fazem as mesmas promessas e garantem que "dessa vez vai dar certo".
Amigo, não adianta prometer que vai ter mais tempo com a família se continuar fazendo hora extra no trabalho, não adianta prometer que vai parar de fazer dívidas, se continuar com hábitos financeiros negativos...
Você precisa mudar hábitos básicos para uma rotina de sucesso.
Qual história você quer escrever a partir de agora para ser lida no final do próximo ano?
O tempo passa rápido demais para procrastinar decisões.
Até os 25 anos estamos estudando e passando por um processo de conhecimento.
Dos 25 aos 50 anos geralmente constituímos nossa família e estamos trabalhando muito para construir um patrimônio
Dos 50 aos 75 anos geralmente nossa dedicação é para os filhos e netos
Mas o fato é que o ser humano tem que pensar no seu legado.
Legado é a história que você deixa! Deixa eu te perguntar: -Se você morresse hoje o que iriam dizer a teu respeito? Qual é a sua reputação? Quais são suas obras? Quais pessoas você influenciou positivamente a longo da sua vida? Quais são as obras sociais que você fez? 
No cemitério não estão enterrados apenas pessoas, estão enterrados também sonhos. 
Este ano passou extremamente rápido, muitos feriados, copa do mundo, eleições etc...Particularmente ainda tive vários desafios a serem resolvidos. Enfim, não foi o ano que planejei, mas assumo total responsabilidade pelo que recebi do universo, afinal, cada um tem o que merece. 
Desta forma, meu conselho para você que quer ter coisas boas para o próximo ano, comece 2019 realmente disposto a mudar, pois na sua mudança as coisas a sua volta igualmente mudarão.
Estimo muito sucesso para você.

Abraços,
Wagner Pedro

 


terça-feira, 6 de novembro de 2018

PARAPSICOLOGIA E INTERPRETAÇÃO BIBLICA – DR WAGNER PEDRO


Parapsicologia é o estudo dos fenômenos incomuns, em grande parte, produzidos pela mente humana.

O intuito aqui neste post, não é defender a posição da parapsicologia, mas tem apenas o escopo de apresentar sua perspectiva. 

Vejamos a seguir, como a parapsicologia interpreta algumas passagens bíblicas: 

1)    Bruxa de endor - Samuel apareceu ou não para Saul?  (1 Samuel 28:7-25)
A bruxa de endor era uma sensitiva (ou seja, tinha excesso de sensibilidade) da época a monarquia do rei Saul. Quando Saul vai consulta-la, ela se aproveita do desespero do rei captando o pensamento do mesmo para descrever as características físicas de Samuel.  (isso é chamado de hiperestesia indireta).

2)    Inscrição na parede - Foi Deus quem escreveu? (Daniel 5.25-28)
MENE, MENE, TEQUEL, PARSIM (Ectoplasmia  - ecto = fora/ plasmia = coisa formada) ou seja, através da telergia (tele=longe +energia) .  Resumindo a mente humana de algum dos presentes fez que se exteriorizasse no mundo energia física capaz de surgir à inscrição na parede.

3)    Elias foi arrebatado ou não? (2 crônicas 21.12)
Usa-se a teoria da cronologia secundária.
2Rs 2.11 – Elias foi arrebatado.
2Rs 3.1 – Começa o reino de Jorão em Israel.
2Rs 8.16 – Começa o reino de Jeorão em Judá (5 anos depois do início de Jorão).
2Cr 21.12 – Elias escreve uma carta para o rei Jeorão de Judá.
Logo, como Elias teria escrito a carta anos depois se foi arrebatado? Para a parapsicologia Elias não foi arrebatado para o céu celestial. Teria passado por um fenômeno de teletransporte (deslocado de um local para outro).

4)    Paulo subiu ao terceiro céu ? (2 coríntios 12.2)
Para a parapsicologia Paulo teve uma alucinação religiosa ou também chamada de delírio religioso (ou seja, a mente o fez pensar ter visto o que não viu).

5)    Quais eram as marcas no corpo de Paulo? (Gálatas 6.17)
Seriam estigmas, que segundo a parapsicologia causada por sugestões da mente, conhecido como dermografia.

DEMONOLOGIA SEGUNDO A PARAPSICOLOGIA

Para Henry Ansgar Kelly “Tudo o que os judeus colocaram na Bíblia que diz respeito aos demônios mostra traços de noções emprestadas de culturas estranhas ao judaísmo”.

Segundo essa linha de pensamento, os israelitas viveram sem o diabo até chegarem à Babilônia onde houve a mistura das culturas.

Para esta visão, os evangelistas demonizaram todas as doenças graves da época como surdos, mudos, cegos etc.

Sobre as pessoas possessas de nosso tempo, alegam que sofrem de uma doença chamada de encefalite anti N Metil D aspartato que é uma síndrome neuropsiquiátrica causada por auto anticorpos direcionados aos receptores de glutamato (causando mal funcionamento do sistema nervoso central). Assim, causam convulsões, mudança de humor, problemas na comunicação etc. Houve um caso clinico de um paciente que sofria dessa patologia e simulava uma possessão demoníaca.


6)    O caso do endemoninhado do monte tabor (Mc 9.14-29; Lc 9.37-42; Mt 17.14-31). Tratava-se apenas de uma pessoa que sofria de ataque epilético.

7)    O caso do endemoninhado gadareno (Mc 5.1-20; Lc 8.26-39; Mt 8.28-34) . Tratava-se apenas de uma pessoa que sofria de psicose epilética ou de esquizofrenia paranoide.

E não houve demônios entrando em porcos. Segundo essa teoria, os evangelistas colocaram os porcos na história porque para eles o porco é um animal imundo e proibido na alimentação dos judeus. Porém o povo dessa região em total desrespeito as tradições judaicas estavam fazendo criação de porcos, razão pela qual os evangelistas associaram uma coisa a outra.

Já a expressão legião, prende-se ao fato que havia naquela região 5.200 soldados romanos.
  
Igualmente não teria como os porcos se lançarem de um precipício. Pois em Gersa que atualmente se conhece como Kursi fica em frente do lago, porém o fato ocorreu em Gerasa que ficava a 50 quilômetros do lago de genesaré.

8)    Glossolalia é um fenômeno pela qual uma pessoa, fica extasiada, e fala em um idioma desconhecido, que muitos defendem ser a linguagem dos anjos. Para a parapsicologia trata-se de um estado de transe (praticamente a auto-hipnose) que ocorre em várias religiões como pentecostais evangélicos, católicos carismáticos, monges budistas e hindus indianos.


9)    Tentação de Jesus (Mt 4.1-11; Mc 1.12-13; Lc 4.1-13)
Segundo explicam, Jesus havia ficado um período aprendendo com os essênios, uma seita judaica que o próprio João Batista fez parte.
E pertencente a esta seita, praticou o isolamento no deserto para meditação.
Uma vez no deserto isolado, sofreu um fenômeno chamado de inédia que é a possibilidade de sobreviver sem alimentos – processo semelhante à de árvores chamado fotossíntese.
Porém o longo período de abstinência de líquidos e sólidos, fez com que tivesse alucinações e delírios.
Acrescentam ainda que Jesus não ficou 40 dias literais de 24 horas como o texto narra, mas dizem que 40 é um número simbólico que significa uma mudança de época (um marco de antes e depois). Neste caso, marcaria o inicio do ministério de Jesus.

Conclusão:
A parapsicologia nunca vai explicar os fatos sobrenaturalmente. Ela sempre vai tentar explicar os fatos utilizando-se de experimentos científicos.

segunda-feira, 29 de outubro de 2018

OS CUSTOS DA FACULDADE SÃO MAIORES QUE OS BENEFÍCIOS – DR WAGNER PEDRO


Pesquisas dizem que 53% dos alunos que entram em uma faculdade de 4 anos levam 6 anos para se formar e 1/5 dos alunos não se formam.

Fazendo meu bacharelado de 5 anos, gastei R$ 27.664,25 apenas com as mensalidades, fora transporte, alimentação e livros que acredito que chega em torno de R$ 50.000,00 mil reais. Estimo que levei basicamente o mesmo período de 5 anos para ganhar este valor após formado.

Igualmente, as faculdades não conseguem ensinar para os alunos o que eles precisam saber para obter o sucesso no mercado de trabalho. As faculdades que recebem diretrizes do MEC preocupam-se muito em teorias que pouco agrega na prática. No caso da faculdade de direito, após ter me formado, várias matérias já estavam obsoletas e precisei fazer cursos de atualizações.

Conforme visto nos dados citados há indícios de que estamos empurrando os estudantes para as faculdades sem estarem preparados para o grau universitário.

Em 2011 os empréstimos estudantis nos EUA passaram de um trilhão de dólares, e os números aumentam, mais de 2/3 dos estudantes estão endividados, isso é a metade do número de 1993.

A demanda por diplomas universitários subiu e continua subindo, eu chamo de a indústria dos diplomas. Porém o diploma nunca foi tão importante. O fato é que as pessoas com diplomas universitários não necessariamente conseguem empregos de acordo com a capacitação que escalam.

Neste sentido de um lado temos a proliferação de faculdades e cursos, o que faz com que ocorra a queda na qualidade do ensino, de outro temos as faculdades públicas que parece um sonho brasileiro.  Não obstante a possibilidade de ingresso em uma faculdade pública não se pode deixar de observar que existe a dificuldade em sua admissão, e começa pelo fato que famílias pobres não têm condições de pagar os cursos preparatórios para o vestibular.

Ou seja, o processo de admissão não é o ideal, haja vista a pressão social e financeira que representa e coloca sobre os alunos e suas famílias. Ao que parece, a pessoa que reprova em uma faculdade estadual ou federal, fica estigmatizada como alguém fadado ao insucesso.

Na prática o que vemos é o seguinte: universitários oriundo de famílias pobres em faculdades privadas e universitários de famílias ricas em faculdades públicas é a verdadeira inversão de valores.

Por fim, ainda pensando no paradoxo que é a educação no Brasil, o que me chama a atenção, que o acadêmico após um longo período de estudos, ao buscar uma colocação no mercado de trabalho, nem sempre vai encontrar salários condizentes com sua profissão ou oportunidades para um recém-formado sem experiência, razão pela qual explica porque vemos no Brasil engenheiros trabalhando com URBE, advogados com vendas e médicos com clinicas de estética clandestino por ai.

Afinal de contas, estamos no país que semianalfabeto se torna chefe de estado!

segunda-feira, 15 de outubro de 2018

QUER CONHECE MAIS DO MEU TESTEMUNHO? - WAGNER PEDRO LIMA


Sou filho de Antonia de Lima Pedro, uma das sete filhas de Luiza Senhorinha de Conceição e Manoel Sebastião de Lima, nascida em 05 de novembro de 1939 na cidade de São Luiz do Quitunde em Alagoas.
Minha mãe estudou o bastante para os padrões da época, completou o primeiro grau e chegou a trabalhar em fábrica, mas o forte como toda a mulher daquele período era o preparo que recebeu para ser uma dona de casa. 
Ainda na mocidade se mudou com sua família para interior região de Campinas, depois para a Zona Leste de São Paulo.
Oriunda de um lar com ensinamento cristão frequentava enquanto solteira, a Igreja Assembleia de Deus, congregação da Águia de Haia – Setor 9 – Itaquera, tendo como presidente do setor o Pastor Pereira.
Aos 16 de fevereiro de 1963 com a idade de 24 anos, se se casou com Marcelino Pedro no cartório da Santa Efigênia.
Dessa união advieram ao casal quatro (quatro) filhos: Jeferson Pedro, Wanessa Pedro, Regiane Pedro, Wagner Pedro Lima (aqui um adendo, inclui judicialmente o sobrenome). Ainda teve um neto Renan Pedro da Mata filho de Regiane Pedro com Renan da Mata.
Depois de casada, se mudou para o bairro da Vila Maria período que procurava igreja para congregar. Depois nos anos 80 se mudou para Vila Medeiros e passou a frequentar a Igreja Assembleia de Deus do bairro ministério do Belém.
No dia 14/02/14 aproximadamente 08h00m, ela teve um aneurisma cerebral. Foi socorrida pelo SAMU e levada para o Hospital São Luiz Gonzaga, devido à gravidade da situação, foi removida para o Hospital Santa Casa na Santa Cecília.
No dia 15/02/14 foi feito o procedimento cirúrgico para drenar o sangue que havia sido derramado no lobo frontal direito e para grampear a veia.
Desde então, ela permaneceu em coma na UTI, até que devido a uma infecção hospitalar em múltiplos órgãos (rim e pulmões) ela veio a óbito em 13/03/14 causa broncopneumonia.
Já meu pai é o Marcelino Pedro, um dos treze filhos de Pedro Hermínio da Silva e Maria Alexandre da Hora, nascido aos 18 de junho de 1937 na cidade de Limoeiro de Anadia em Alagoas.
Meu pai sempre teve uma vida de muito trabalho, dos homens é o irmão mais velho, e veio muito novo para SP e teve que aprender a sobreviver em meio essa grande metrópole do Brasil.
                                       
Ele um ex-soldado PM, onde ingressou na Corporação em 31/07/1961, e por processo regular administrativo (Conselho de Disciplina) foi excluído injustamente das fileiras da Polícia Militar em maio de 1985, contando mais de 23 anos de serviço (o que se provou posteriormente ter sido um erro na decisão).

No meio da turbulenta vida militar teve outros relacionamentos e lhe adveio outros três filhos de mais dois relacionamentos, que são: Emerson Pedro, Daniela Bastos Pedro e Wellington Bastos Pedro.

 Na época de solteiro frequentava a Igreja Assembleia de Deus do Ministério de Madureira na antiga sede Rua Major Marcelino, 331 - Brás e depois pouco tempo na Assembleia de Deus Ministério do Belém na antiga sede Rua Conselheiro Cotegipe, 273 – Belenzinho. Mas discordando da doutrina logo se afastou da igreja, vindo a retomar apenas muitos anos depois, a partir de 2014.

Agora falando um pouco mais de mim, sou o filho caçula dos irmãos, com uma diferença significativa de idade em relação aos meus irmãos (sendo que eu ainda criança os demais já estavam na adolescência e o mais velho nas Forças Armadas).

Neste sentido me sentia como um filho único dentro de casa, mas não posso reclamar dos mimos do meu pai embora que fazia de tudo pra chamar a atenção de minha mãe.

Mamãe sempre trabalhou muito para deixar os afazeres domésticos a contento de meu pai. Inclusive ela já me teve com a idade de risco após os 40 anos de idade e hoje entendo que foi muito cansativo para ela a responsabilidade me criar.

Interessante, que, na minha infância me sentia muito sozinho, me achava desprezado por todos, e procurava ficar o maior tempo que pudesse na rua quando me era permitido.
Sentia-me um rebelde sem causa, apesar de ser bem vestido, bem alimentado, bem tratado, sentia dentro de mim muita rejeição e raiva.

Minha vida começou a mudar interiormente quando comecei a ter experiências de certa forma até traumáticas eu diria, porém que me amadureceram e muito.

Lembro-me que estudava o pré-escolar no Colégio Escola Municipal de Educação Infantil Prof. Ítalo Bettarello e em certa ocasião uma de minhas irmãs foi me buscar na porta do colégio, e por culpa de minha desobediência não quis lhe dar a mão ao voltar para a nossa casa.

Mas neste dia chovia muito, muito mesmo, e houve uma enxurrada que me arrastou pela Rua Tosca. Lembro-me que engolia muita água, e senti muito temor, mas em pensamento vinha às palavras que minha mãe sempre dizia lá em casa: - Jesus! E então em pensamento comecei repetidas vezes a pensar neste nome, quando de repente senti um solavanco e fiquei preso a algo. Muito depois descobri que a mochila em minhas costas havia se prendido no escapamento da carcaça de um carro poucos metros antes da boca de lobo, ou seja, por pouco não cai no rio. Nesse dia comecei a entender que minha vida era preciosa de alguma forma que ainda não sabia.

Eu sei que a vida seguia seu rumo, eu tinha poucos amigos, um se chamava Douglas e outro Vagner... Mas logo eles se mudaram lá da rua e fiquei sem amiguinhos por um tempo.

Passava meu tempo na rua e vez e outra ia à igreja de domingo à noite, mas preferia mesmo ficar em casa assistindo TV com meu pai.

Mas daí passei a ir com minha mãe em uns cultos domésticos em varias casas diferentes. Interessante que morria de medo, pois nesses cultos tinha exorcismos e coisas que lembram filmes de Hollywood (risadas).  Mas teve um dia em especial, em que cantaram uma musica muito conhecia na igreja chamada “Eu navegarei” e recordo-me, que senti algo que não sabia explicar na época (parecia meio que uma presença, do tipo quando tem alguém do seu lado e você fecha os olhos – sabe que esta lá mais não consegue ver), mas era uma sensação boa, me trouxe paz... Dai comecei a entender que existia coisas muito além do que podemos ver.

Mas não muito depois disto, teve algumas ocasiões em que ficava sozinho em casa, e lembro que comecei a ter calafrios, sensações ruins, e às vezes ouvia barulho na garagem e ia até lá, e nada encontrava, às vezes ia até cozinha porque ouvia a máquina de escrever datilografando e chegava até lá e nada. Naquela mesma semana fui ao culto de domingo. E o Pr Alberto Rezende pregava em Vila Medeiros (de certa forma era um sermão que poderia alguém até dormir, sem muita eloquência), mas inexplicavelmente só lembro que ao final estava em prantos indo em direção ao altar fazendo a confissão de que estava aceitando a Jesus Cristo como meu salvador, e logo um garoto de minha idade, chamado André foi ao meu encontro e me abraçou e ali recebi a oração.

Comecei a frequentar assiduamente os cultos, e a participar do grupo dos adolescentes. Mas ainda continuava há ficar mais tempo na rua do que em casa. Eu sei que sempre fui respondão (risadas). E sei que em uma dessas vezes na rua, fui espancado de uma gravidade tão grande que corri o risco de ter um traumatismo craniano fora que perdi alguns dentes.  O que aconteceu? O grande segredo que poucos sabem é que de alguma forma meu cérebro apagou tudo... Só sei o que me disseram na época, que um garoto 5 anos mais velho tinha feito a quilo comigo, e pelo que dizem por que também foi mandado por outro mais velho ainda que na verdade queria atingir a meu pai através de mim. Se for verdade eu não sei, mas essa acabou se tornando a historia oficial.

Foi um período difícil, fiquei alguns dias sem ir à escola, até que meu pai arrumou uma prótese dentária, mas daí ficava acuado em sala de aula, envergonhado, já me sentia um pouco assim por ser um gordinho, e agora banguelo, imagina? E tive um efeito sanfona, comecei a perder peso, e perdi a vontade de ir à igreja, de ir à escola e de sair de casa. Fora o medo de acontecer algo pior comigo na rua, e mesmo sem saber o porquê? Também fui julgado pelos meus próprios pais que diziam que tudo era culpa minha, pelo fato de ter sido desobediente e sempre ficar na rua.

Eu sei que após um período, algo aconteceu, eu já tinha o hábito de ler muito, livros e principalmente gibis do Conan, mas minha mãe sempre pegava no meu pé para eu ler a Bíblia.

E um dia, sozinho, ouvindo música, peguei uma Bíblia e abri totalmente aleatoriamente, e caiu em Isaias 43:19 “Eis que farei uma coisa nova, e, agora, sairá à luz; porventura, não a sabereis?”. Eu senti algo tão forte dentro de mim, como se alguém tivesse enfiado a mão no meu coração e tirado todo o lixo que estava ali. Naquele dia eu decidi voltar a frequentar a igreja.

Nesse intervalo eu recebi ainda em casa a visita do Robertinho e Taciana amigos lá da igreja. E sempre depois do culto outro amigo Jeremias me trazia até em casa até o dia que retomei a confiança para andar sozinho na rua (bastante tempo depois se diga). Mas na igreja tinha uma turma que gostava muito de ficar junto, Salatiel, Marcelo Amorim, Priscila Amorim (amigos que até hoje mantenho contato).

Passado pouco tempo, por incentivo do Pr. Natanael Farina, me tornei candidato ao batismo e me batizei nas águas em 28/12/1997.

Depois desse período minha vida era escola e igreja e antes dos 15 anos já tinha lido a Bíblia pelo menos duas vezes.

Nos anos 2000 arrumei um trabalho dos 14 para os 15 anos de idade, era office boy (adorava trabalhar na rua) o local era uma loja de refrigeração chamada Karijó (esse nome mesmo – risadas), pensava que antes dos 21 anos já seria independente (coitado de mim – risadas).

No ano de 2002 com 17 anos comecei a dedicação aos estudos da Bíblia Sagrada já tendo como foco ser pregador. Queria ser um pregador famoso (risadas) era apenas um garotão, mas logo alguém quis jogar um balde de água fria, dizendo que quem troca o “r” pelo “l” ao pronunciar as palavras só tinha vocação pra ser “cebolinha”.

Mas pouco tempo depois estava em um culto doméstico na casa de uma irmã chamada Maria José, e havia uma irmã de estatura bem alta que falava firme, chamada Ivonete, ela se dirigiu até mim dizendo que Deus havia me chamado para ser um pregador, e que tudo que havia passado até então é para me direcionar a meu destino. Disse que seria muito desprezado e que teria poucos amigos, e que um dia Deus me daria uma esposa que estaria comigo lado a lado.

Lembro que pouco tempo depois, do nada, em um dia de quinta-feira, igreja meio vazia, o saudoso Pr Rômulo me deu oportunidade para pregar, e logo de cara foram 20 minutos falando, o sermão tinha até título “o tempo de cantar chegou”.

No ano de 2003 com 18 anos fui convidado para auxiliar o grupo de adolescentes local, atendi ao chamado prontamente, ao ponto que fiz inclusive um curso na Igreja Batista, PAVI (Preparando o Adolescente para Vida) recebendo aulas do Pr. Wanderley Rangel Filho. E já em 2004 entrei no CPO Curso Preparatório para Obreiros (interessante que na minha sala só tinha diáconos, presbíteros e até pastores ordenados e apenas eu de garoto) a turma nem me dava bola. Sentava ao lado de um amigo, Milton Prado. 

Mas logo cedo fui aprender que ministério em igreja não é fácil, como tudo na vida tem espinhos. Minha primeira experiência marcante ocorreu em meio a uma situação um tanto como estranha. Após dirigir e encerrar a um culto (reunião), já do lado de fora da congregação, percebi um alvoroço, um aspirante a obreiro na época, havia se desentendido com um jovem que fazia pouco tempo que tinha reconciliado.

 Depois fiquei sabendo que o desentendimento ocorreu porque o jovem estava com intuito de namorar uma garota do grupo da mocidade, e no juízo daquele aspirante a obreiro ele deveria ficar de observação até porque ele estava retornando e precisava ajustar algumas coisas em sua vida.

Desta forma o jovem sabendo que tal situação havia se instalado, ele supostamente teve um comportamento ríspido ou algo similar com a esposa deste obreiro. Dado o calor do momento, ambos entraram em uma calorosa discussão.

Depois de toda a confusão, ouvi o então dirigente da congregação dizer, que iria tomar duras atitudes em relação ao jovem “brigão”, foi então o momento que tomei parte e disse que havia testemunhado a toda confusão e que ambos haviam se exaltado.

Mal compreendido, fui chamado a comparecer a uma salinha que naquele dia serviu de gabinete pastoral, e na conversa que aconteceu, foi sugerido que eu estava com inveja do aspirante a obreiro, que teria que apoiar qualquer decisão pastoral, porque na ótica daquele pastor, eu devia muito a ele pelas oportunidades que eu estava recebendo, e fui ofendido, foi me dito, que eu não era absolutamente ninguém, logo não teria credibilidade qualquer testemunho que me propusesse a dizer em contrário.

Sem experiência, retruquei afirmando que seguiria permanecendo convicto da minha opinião. Resumindo, fui corrigido publicamente, por suposta afronta e ainda coagido a pedir perdão no culto de Ceia perante toda a igreja, juntamente com os outros dois (entrei de gaiato no navio – risadas).

Não demorou muito veio outra frustração, quando cuidava juntamente com outra irmã, de aproximadamente 15 adolescentes, esta contagem era superior ao grupo de jovens na época.

O fato é que, ambos os grupos deveriam encaminhar para Sede Regional um determinado valor mensal, que segundo a liderança geral servia para a preparação de Congressos (eventos promovidos pela Igreja).

Desta forma, como o grupo jovem local estava sem uma liderança, consequentemente não estavam contribuindo. Neste contexto, um dia fui chamado naquela mesma salinha que vez e outra serviam de gabinete pastoral, sendo comunicado que ambos os grupos estavam sendo juntados, sem ao menos poder opinar.

Na tentativa de explicar o que aprendi no curso de liderança na Igreja Batista, argumentei que os grupos deveriam ser separados de acordo com sua respectiva faixa de idade, mas foi ratificada a decisão, e consequentemente fiz minha renúncia do cargo, fui imediatamente chamado de “bode” pelo então pastor por não atender a sua pretensão.

Após o ocorrido, tive uma passagem rápida por outra igreja pentecostal, entre 2006 a 2008 na AD Madureira de Vila Sabrina não demorou muito fui recomendado ao pastor por alguns amigos que lá tinha e que já eram obreiros, para compor uma equipe de líderes de jovens formando um grupo de quatro líderes, sendo que eu seria o primeiro vice, para cuidar de um grupo de aproximadamente 70 jovens.

Período este muito difícil pra mim, pois não consegui me entrosar com os demais líderes que já se conheciam há muitos anos, e que aparentemente não gostaram da decisão do pastor em me incluir na equipe (sendo eu um novato, ficou parecendo que ocupava o cargo por conta da indicação) enfim, talvez tenha sido impressão minha, mas o fato é que não me encaixei muito bem no trabalho ou poderia dizer que não me sentia com liberdade para desenvolver algum projeto que viesse a idealizar.

Depois retornei a minha igreja mãe em vila Medeiros, sendo que ainda fui vice-líder de jovens e por um período bem curto líder. Ainda me mantive firme no meu chamado, pregando em outros ministérios, em pontos de pregação e em evangelismo.

Mas por um tempo, voltei a desanimar, e decidi abrir mão de minha vocação por um período, procurando novas aspirações, desta forma ingressei na Universidade para cursar Direito, inclusive na época algumas pessoas da igreja me disseram que iria perder meu tempo e outras que não iria conseguir pagar a mensalidade e me formar, porém insisti no meu objetivo, sendo que entre 2006 até 2011 só me dediquei a minha carreira e por fim consegui meu bacharelado.

Nesse período também foi de muitas mudanças, estava com meu segundo carro, fazia parte do serviço auxiliar voluntário da PM, uma espécie de soldado temporário, mas com direito a fardamento. Pensa como me sentia? Risadas... Então neste período tinha deixado de lá a baixa alta estima da adolescência e pensei comigo, agora vou namorar, e conheci algumas supostas jovens que se intitulavam cristãs (mas muito rápido percebi que o testemunho que se apresentava dentro da igreja não condizia com o testemunho que se apresentava fora, isso me deixou bastante desapontado).

Mas após meu tempo na PM, fui iniciar os meus estágios da Faculdade e durante meu estágio na Defensoria Pública do Estado de SP conhecia a Suzana. A primeira vista sua beleza me chamou muito atenção, mas não era o suficiente, queria algo sério pra minha vida, queria conhecer a pessoa, seus ideais etc.

Lembro-me muito claramente, que um dia fui acompanha-la até sua Faculdade a FIG e ali paramos em um local para tomar um suco, e ali comecei a relatar todos meus temores, o medo de quando não tivesse mais meus pais presentes, o medo de não conseguir me formar, e de não ser ninguém importante na vida, o medo de não conseguir deixar minha marca neste mundo (papo totalmente sem noção para um encontro não é verdade?), mas ali ela (Suzana) foi atenciosa e compreensiva comigo, e dali houve outros encontros... Enfim, percebi que ela era a pessoa certa para construir uma vida juntos, e estamos juntos até hoje, enfrentando muitas coisas, mas sempre tendo vitórias.

E neste período comecei a escrever, a principio para ajudar um amigo Pedro Silva, depois comecei a escrever materiais que o propósito era para conscientizar minha esposa e seus familiares acerca da minha fé, e por fim comecei a escrever o que não conseguia pregar nos púlpitos (risadas). Se eu me considero escritor? Absolutamente não! Se eu gosto de escrever? Adoro escrever mesmo sabendo que não sou tão bom, mas também sei que não sou tão ruim.

No ano de 2012, com 27 anos, voltei aos poucos a colaborar na minha igreja, dando algumas aulas eventualmente na EBD até receber o convite pelo superintendente para assumir de vez um lugar entre os professores.

Depois passei a ajudar na portaria da igreja e com tudo mais que estivesse a meu alcance.

Em 2012 já estava inscrito nos quadros da Ordem dos Advogados do Brasil e trabalhando na Operadora Claro o qual pretendia seguir firme na empresa e fazer carreira. Mas infelizmente por algo alheio a minha vontade fui dispensado.

Neste período já estava me planejando para casar então mergulhei de cabeça na advocacia mesmo sem ter apoio financeiro de ninguém, a não ser incentivo do meu pai, até procurei alguém da família pra ajudar, mas sabe como é né? Tem coisas que é só com a gente apenas e mais ninguém...

Em 2014 perdi a minha mamãe como disse no inicio de minha escrita... fiquei meio desnorteado e muitas pessoas me ajudaram a superar o meu drama. Lembro que minha amiga Edna Castro até passou e lavou minhas roupas por um tempo. Tempos tenebrosos em que acordava suado no meio da noite com pesadelos. Mas mais uma vez Deus falou comigo (na verdade a essa altura já havia tido muitas experiências sobrenaturais, mas que não caberia aqui escrever tudo).

Nesse mesmo ano eu e minha esposa decidimos subir ao altar.  Bastante estresse na organização. Até para casar tive que falar com um amigo Pr Sergio Moreira da IBAVIME (Igreja Batista de Vila Medeiros) porque como ela não era de minha igreja não poderia ser feito o casamento na Assembleia de Deus (mas como diz o ditado, quem tem amigo não morre pagão). Pr Serginho foi como um pai e nos cedeu seu templo e salão para cerimônia e recepção. Muitos até foram duros dizendo que iria estragar meu ministério da pregação da palavra casando com a Suzana (o que nunca ocorreu, minha esposa embora nem sempre me acompanhar, sempre respeitou muito minha vocação ministerial).

Voltando a parte do casório, o pessoal da minha igreja super me ajudaram. No meu dia de noivo estive na casa da Edna e do Adilson e comemos uma baita feijoada, olha que coisa hilária (risadas). Lembro-me que nas vésperas ficamos até de madrugada na arrumação das coisas. Solange, Edna, Luciana, Salatiel, Gabriel que dia memorável! Essas pessoas citadas arregaçaram as mangas e trabalharam duro neste dia. E outra benção aconteceu, faltavam ainda muitas coisas para comprar e montar a casa, daí sem mais nem menos o Salatiel acessou a lista de compras pelo celular e comprou tudo que faltava (que amigo heim), louvado seja Deus. Enfim nos casamos...

Ainda em 2014 iniciei uma sociedade profissional com o Dr. Fernando Maciel e Dr. Luiz Paulo, mas o primeiro se removeu ficando apenas o Dr. Luiz e foi um período bom do ponto de vista comercial para se ganhar honorários, e ficamos em sociedade até 2016.

Voltando aqui rapidinho para questão da minha vida na igreja. Como já disse, desde sempre estava frequentando a igreja.  Tive muitos pastores: Edson de Melo, João Alves, Eurotildes Antão, Sebastião Batista, Salvador Herrera, Eugênio de Jesus, Alberto Rezende, Natanael Farina, Pedro Pereira, Isaias Alves, Manuel Neto, Cesar Lopes, Marcus Vinicius, José Ari, Inácio (AD MADUREIRA) Davi Miranda, Samuel Hissa, Casemiro Souza, Sidney Scarpini e Cícero Honorato.

E depois de muitos anos empenhado no serviço da igreja, por indicação do Pr Gilberto Vilas Boas, finalmente fui reconhecido e consagrado em 2017 para o cargo de diácono (já estava até perdendo a fé – risadas).

Dei continuidade nos estudos teológicos, dei continuidade em ler e escrever livros dei continuidade nos estudos seculares também, fazendo vários outros cursos de curta duração. Hoje faço parte de vários projetos, inclusive alguns sociais e outros de evangelização, faço ainda estudos bíblicos, atualmente tenho pregado em várias igrejas de denominações diferentes (e se tem uma coisa que me faz sentir vivo é exercer o ministério da pregação).

Minha esposa e eu estamos para completar 4 (quatro) anos de casados e desde 2009 que estamos juntos e felizes e principalmente mais experientes do que no inicio.

Enfim, quem sabe você tem se perguntado por que escrevi tudo isso? E acredite se quiser, escrevi de uma só vez (risadas). Eu estou escrevendo para externar o quanto sou grato a Deus, porque até aqui Deus me ajudou em tudo. E eu ainda tenho muitos projetos para serem realizados. Mas quando olho para trás eu tenho a certeza que TODOS ELES SERÃO CONCRETIZADOS PORQUE DEUS É BOM EM TODO TEMPO EM TODO TEMPO DEUS É BOM.

Espero que tenha gostado afinal todos nós gostamos de uma história (risadas).

Atenciosamente, Wagner Pedro Lima.
SOLI DEO GLORIA

RESUMO DA SÉRIE: COMO SE TORNAR UM LÍDER DE SEITA – POR WAGNER PEDRO

INTRODUÇÃO: A série "Como se Tornar um Líder de Seita" explora a trajetória de diversos líderes carismáticos que fundaram seitas ...