segunda-feira, 31 de outubro de 2016

Reflexões sobre a Vida? – Por Wagner Pedro



Eclesiastes 12: 1

1      .        A VIDA É CURTA (MÉDIA DE 75 ANOS) – (SALMO 90:10)

Por isso não podemos desperdiçar a vida humilhando pessoas, sendo hipócritas, fingindo, desviando...

Processo de gestação:
Nidação = óvulo se encontra com a parede uterina.
Fecundação do óvulo – 7 dias
Ovo – De 1 a 2 meses
Embrião – 3 a 4 meses
Feto – 5 meses
Depois de nascido:
Do 0 aos 25 anos – Estamos nos moldando: estrutura física, psíquica, relacional, cognitiva, reprodutora.

Dos 25 aos 50 anos – Estamos reproduzindo outros humanos e trabalhando em alta intensidade.

Dos 50 aos 75 anos – Estamos se preparando para o fim da vida. Cada dia menos comida e mais remédio. Para os homens menos bíceps e mais panceps e para as mulheres chega a lei da gravidade (risadas).

Os 75 anos não são desfrutados na sua plenitude:
a)      O ser humano dorme demais.  Exemplo: Se em um dia de 24 horas dormimos 8 horas, passamos 1/3 da vida dormindo.
b)      O ser humano come demais. Exemplo: Por dia cada ser humano come 1 kg e meio por dia (sólidos e líquidos). Ao final de uma vida, provavelmente vai ter comido 75 toneladas de alimento e liberado a mesma quantidade.
c)       O ser humano assiste muita TV. Exemplo: Brasileiro passa em média quase 4 horas por dia assistindo TV.
d)     O ser humano trabalha demais. Trabalhamos em média 8 horas por dia, 44 horas semanais e 220 horas mensais. Os homens perdem a saúde para juntar dinheiro depois perdem o dinheiro para recuperar a saúde. 
Os homens vivem como se nunca fossem morrer e morrem como se nunca tivessem vivido.
No final da vida a maioria acaba na solidão, ou no asilo ou no desprezo.
A solidão é o vazio da alma, quando descobre que o que tanto se procurou não se encontrou.

2.      MUITOS FICAM DOENTES NA ALMA DURANTE A VIDA:

a)      PESSOAS QUE TEM FAMILIARES DEPENDENTES QUIMICOS: São pessoas que vivem em função do usuário, fazendo de tudo pelo dependente da droga. Tem boas intenções, porém não percebe que a libertação depende exclusivamente do próprio viciado.

b)     PESSOAS COM DEPENDENCIA EMOCIONAL: São pessoas que não tem amor próprio. Vivem em função de outras pessoas em busca de reconhecimento e aceitação, como forma de compensar a falta de amor que sente de si próprio. Vive a vida dos outros, vive os sonhos dos outros, tenta controlar os outros a qualquer custo. Projeta seus sonhos frustrados nos outros. Quer impor a sua vontade na vida dos outros. Tudo isso por medo da rejeição e do abandono.

c)      PESSOAS QUE TIVERAM TRAUMAS EMOCIONAIS: São pessoas que tiveram sofrimento emocional e não conseguem liberar o perdão. Essa doença causa dor, culpa, revolta, angustia, remorso.

d)      PESSOAS CONTROLADORAS: São pessoas ditadoras, intolerantes e mandonas. Pensam que tudo gira em torno de si. Não conseguem esperar. Não reconhecem seus fracassos. Se consideram insubstituíveis. Sentem-se superiores. Querem manipular todos a sua volta. Ficam melindrosas se não são escutadas. Vive na ansiedade preocupada com tudo e com todos. Cobra muito das pessoas. Se decepciona muito com as pessoas, pois exige perfeição delas.  Tem necessidade de elogios continuamente.


3.      O SER HUMANO TEM QUE PENSAR NO SEU LEGADO.

No último dia da vida ninguém vai se importar se teve carro ou bike, se teve mansão na praia ou casa de aluguel na favela.

No último dia da vida ninguém vai se importar se tem 2,00 reais na carteira ou milhões de reais em investimentos.

No último dia da vida pouco importa se você viajou o mundo ou se nunca saiu do bairro, não vai importar se você tem diploma universitário ou se não sabe ler e escrever.

No último dia da vida, o que vai importar são três coisas:

a)      Saber se sua família estará contigo;
b)      Saber o que você deixou de legado, ou seja, qual a história que você deixou;
c)      Saber se você está em paz com Deus;

Pensamento: No cemitério não estão enterrados apenas pessoas, estão enterrados também sonhos. Em cada lapide representa sonhos que nunca foram realizados. Tem pessoas enterradas de todas as idades, de todas as nacionalidades, de todas as classes sociais. 

CONCLUSÃO:

A vida é uma passagem, não importa o tempo que ela dura, o importante é como nós vivemos. Pois a forma com que nós vivemos, vai definir com quem e onde iremos passar a Eternidade.

O que temos feito com a vida que Deus tem nos dado?
Temos cuidado do corpo?
Temos cuidado da mente?
Temos cuidado da alma?

Deus ele nos deu toda a capacidade: orgânica, física, mental, intelectual, para que façamos algo diferente nesta terra.

Desta forma, devemos viver bem, deixar um legado de coisas boas, realize seus sonhos. Valorize a vida enquanto temos tempo, porque ela passa depressa.

Enquanto estamos vivos ainda temos esperança. E que quando fecharmos os olhos, venhamos a ser lembrados não só porque vivemos, mas porque demos certo.

quinta-feira, 6 de outubro de 2016

Questionário: O Desafio da Evangelização - Por Dr Wagner Pedro Lima

1) A teodiceia é um complicador ou uma oportunidade para o evangelismo?
R: Inicialmente cumpre esclarecer o que é teodiceia. De forma simples, podemos dizer que é a resposta para seguinte pergunta: Se Deus existe porque existe o mal?  Neste sentido os teólogos fazem a defesa da Soberania de Nosso Criador pelas razões contidas nas Sagradas Escrituras.
Se atendo a questão se o mal no mundo complica ou gera oportunidade na evangelização, isto vai depender muito da sabedoria de quem pretende evangelizar.
Recentemente, tivemos a morte do ator global Domingos Montagner, após seu óbito, rapidamente muitos despreparados atacaram nas redes sociais o finado ator, querendo fazer pensar que o mesmo foi severamente punido por Deus, evidentemente que isso trouxe repúdio dos familiares, distanciando os mesmos da mensagem da cruz. Se ao invés de duras críticas, as pessoas estimassem as condolências, teria ali surgido a oportunidade de pregar a mensagem da cruz, afinal de contas, em períodos de perdas de entes queridos, velórios e sepultamentos as pessoas têm a tendência de refletir sobre a vida e religião.


2) Quais os principais mitos sobre religião?
R: Os três mitos apresentados pelo comentarista Claudionor de Andrade são:
Mito um: todas as religiões são boas
Mito dois: todas as religiões levam a Deus
Mito três: nenhuma religião é verdadeira


3) Como a apologética cultural pode ser utilizada como ferramenta para evangelização?
R: Apologética refere-se a uma resposta cristã a uma acusação legal, perseguição religiosa, acusação ou investigação no sentido estrito da palavra defesa. Mas essa defesa tem que levar em conta a cultura de cada lugar. No Antigo Testamento, lemos sobre o encontro de Deus com o deus dagom (I Samuel 5: 1-12).  A visão cultural dos filisteus era politeísta. Eles haviam capturado a Arca da Aliança dos hebreus e colocado no templo de dagom. Mas na manhã seguinte a estátua foi encontrada com o rosto em chão. Isso também tinha seu significado na cultura daquele povo, era como se dagom assumisse a forma de servo diante dos Deus dos hebreus. Paulo fez o mesmo em Atenas (Atos 17:16 ss) ao confrontar a cultura do paganismo daquele povo. Neste sentido. A apologética é um instrumento de evangelização para desmascarar as culturas falsas que permeiam em nossa sociedade, pois devemos usar a Palavra da verdade para confrontar os que estão cegos espiritualmente.

4) Devemos evangelizar os desigrejados ?
R: Devemos evangelizar os desigrejados ou também conhecidos como sem igrejas. Evangelizar é o exercício do evangelismo. Evangelismo é a pregação do evangelho. Evangelho é as boas novas de salvação. Aqui chegamos no ponto, dentro da ideia de boas novas, existem sim, as restrições, pois como pode-se observar, não existe mensagem de salvação sem mensagem de arrependimento. Quando falamos de arrependimento, falamos de estar em pecado deliberado, ou seja, de errar o alvo, e na modesta opinião deste professor, aqueles que não participam da comunhão com os irmãos, ou seja, que não se reúnem de forma alguma com seus irmãos, que não participam das ordenanças do Mestre Jesus, estão em total desvio da Palavra da Verdade e devem sim, serem novamente evangelizados para retornarem ao caminho da Palavra.


5) Devemos evangelizar as crianças?
R: Sim devemos evangelizar as crianças. Todos pecaram (logo não existe exceção para não ouvir a mensagem do evangelho). É sabido que todos herdaram o que a teologia denomina de pecado original, nascemos com a natureza pecaminosa, que fatalmente nos conduz a pecar contra nosso criador. O que ainda se discute é quando se alcança a capacidade para cometer o pecado? Haja vista que um recém-nascido não tem condições de praticar ações, sendo totalmente dependente de um adulto.  Todavia, não existe na ciência um consenso sobre qual a idade exata que se adquire uma capacidade mínima de discernimento, sendo que existem diversas teses sobre o assunto. Neste sentido, não cabe a nós, por nossas próprias conjecturas, querer pensar qual criança ou não, é desprovida de maldade, pois certamente em alguma fase da vida, essa maldade será exteriorizada. Desta forma, cabe a nós, desde a mesma tenra idade da criança, ensina-las a ouvir e compreender a maravilhosa Graça de Jesus Cristo, assim estaremos cumprindo nosso dever de evangelistas.


6) O que é evangelização integral?
R: Segundo o comentarista Claudionor de Andrade consiste na proclamação simultânea do Evangelho em todos os âmbitos: local, nacional e transcultural.


7) É pecado não evangelizar?
R: Sim. Pois foi uma ordenança do próprio Mestre Jesus. Temos o dever de evangelizar, pois estamos neste mundo na condição de Embaixadores da Pátria Celestial. (Mateus 28:19,20).


8) Qual o teor da mensagem do evangelho?
R: O Evangelho é o projeto de missões que se iniciou com nosso Deus. Apresenta a reconciliação entre Deus e o homem, através da religação feita na Cruz. Neste sentido, aplacando a ira de Deus contra todo pecador, provendo a oportunidade de salvação para todo que crer. Porém, não existe mensagem de salvação se não houver perdido, o que significa dizer, que o evangelho é ao pecador, razão pela qual, o teor do evangelho é o arrependimento para alcançar a Graça da salvação. Não podemos pregar sem dizer ao pecador que ele deve abandonar seus pecados, pois isso seria um falso evangelho.
Não há salvação sem arrependimento;
Não há arrependimento sem convicção de pecado;
Não há convicção de pecado sem confronto com a Lei de Deus e sua Santidade. 


9) O evangelho é inclusão e/ou transformação? Explique
R: O Evangelho é de inclusão, pois tem uma mensagem universal, sendo certo que Deus não faz acepção de pessoas. Mas após a pessoa ser alcançada pelo Evangelho, se de fato esta pessoa aceitar a mensagem, ela deverá negar a si própria, e a Palavra irá fazer a limpeza e regeneração nesta vida. Com efeito, naturalmente, haverá a transformação, pois aqueles que tem um encontro verdadeiro com Jesus, jamais permanecem da mesma forma.


10) Igreja em células é um método aceitável para a evangelização?
R: Sobre igrejas reunidas em células, cumpre mencionar que é em vão procurar um único fundador ou apontar uma única denominação evangélica que as utiliza. Cumpre mencionar que por causa de pessoas não comprometidas com o verdadeiro evangelho, se criou um preconceito sobre o método e duras críticas por parte de alguns na rede web.  Esta resposta não tem o escopo de esgotar o assunto tão pouco de fazer a tentativa de uma defesa, mas apenas de esclarecer o assunto. De antemão, quero dizer que não podemos generalizar em nossas respostas e devemos examinar a todas as coisas com prudência.  O que posso dizer é que esse movimento trabalha com reuniões nas casas, cuja qual é designado um líder para ficar responsável pelos frequentadores, e sabidamente o líder é instruído de acordo com a visão da igreja que representa. O fato é que, atingindo-se determinado número de pessoas na reunião semanal ou mensal, automaticamente, é incentivado pelos pastores a se iniciar uma nova célula em uma nova residência e assim sucessivamente (razão pela qual também é conhecido como pequenos grupos), esse efeito cascata faz com que o trabalho da igreja principal seja expandido. Não foge muito do que as igrejas pentecostais chamam de “pontos de pregação”, o detalhe que os que assim o fazem, se organizam como se fossem empresas de pirâmides e o trabalho rapidamente se espalha, as vezes sem muita qualidade, porque se demora para formar um bom obreiro. O que vai determinar se a evangelização nesses moldes é ou não aceitável, não é o método em si mesmo, mas SE o líder aposto é um obreiro preparado para a tarefa, e SE no local da célula se prega a genuína Palavra de Deus. Por fim, quero deixar registrado, que conheço trabalhos falsos funcionando em células, porém conheço também trabalhos sérios que estão dando muitos frutos para o Reino de Deus.


 


 


 


 


 

RESUMO DA SÉRIE: COMO SE TORNAR UM LÍDER DE SEITA – POR WAGNER PEDRO

INTRODUÇÃO: A série "Como se Tornar um Líder de Seita" explora a trajetória de diversos líderes carismáticos que fundaram seitas ...