Sobre
o assunto vejo que o problema é inversão dos papeis. Deus criou macho e fêmea
não em um sentido de hierarquia, mas sim de funções. Quando bem desempenhadas
as funções por ambas as partes a família tem a tendência de ter uma base
sólida.
Mas
o inimigo espiritual é astuto e fez com que o homem abusasse de seu papel por
longo período histórico causando o efeito na mulher de reivindicar os papeis
masculinos, um tipo de feminismo desvirtuado, que pode provocar desinteresse
pelo que é caracteristicamente feminino, trata-se de uma mera apropriação do
poder de dominação masculina. Outrossim,o inimigo investiu também nos homens
que tem aberto mão de seu papel aceitando o apelo da pós-modernidade, para o
que se chama de desmasculinização dos papeis de autoridade do homem mediante a
reivindicação das mulheres.
Ou
seja, temos atualmente “homens bananas” e “mulheres dominadoras”.
E
praticamente um masoquismo social. Desta
forma, dentro de uma relação dessa natureza se perde o sentido da vida e viola
os princípios Bíblicos. E por mais que aparentar algo democraticamente
resolvido entre as pessoas envolvidas e belo arranjo adaptado à modernidade, no
fim fica enfadado a um desproposito total e consequentemente a uma relação
infeliz. Pois os papeis já foram bem definidos pelo Criador que já conhece a
mente humana masculina e feminina. Neste sentido, qualquer abuso ou abdicação dos
papeis é um erro antropológico, sociológico e teológico.
Outro
fator importante, quando olhamos a narrativa do Gênesis da criação do homem e da
mulher, fica muito claro que o homem ocuparia um papel de provedor. Isso não
quer dizer que uma mulher de sabedoria não possa ajudar a complementar a renda mensal
conforme vemos em (PV 31). Mas a mulher quando se lança de ”cabeça” ao trabalho
secular acaba tendo dupla jornada de trabalho. Isso implica que neste contexto
as mulheres exigem que o homem faça igualmente uma dupla jornada dividindo com
estes as tarefas domesticas. Parece uma equação simples pensando do ponto de
vista que se em um acordo estiver bom para ambas às partes não há o que se
discutir. Mais isso pode desencadear outros problemas. Como apatia sexual na
mulher e consequentemente abstinência no homem. Falta de tempo para lazer e
dialogo. Aumento de ansiedade e do stress. Isso resulta em conflitos que
necessitará de ajustes e reajustes. E há grosso modo, quando analisamos o caso,
é novamente o mesmo problema da inversão dos papeis. Mas hoje o movimento feminista
é tão forte que refletir o óbvio pode ser enxergado como machismo.
Por
fim, trata-se também de uma questão de otimizar o tempo. O casal às vezes pensa
pelo lado do orçamento familiar (o que é necessário). Mas convenhamos uma
mulher que trabalhe muito esta fadada há ter enxaqueca e cansaço físico e
mental (o que convenhamos não conseguirá satisfazer o marido – não digo sexualmente
apenas, mas até para lhe dar atenção após um dia de labuta). Veja que a ideia
não foi minha, mas do próprio Deus. Então não estou aqui querendo dogmatizar o
tema, apenas estou falando o óbvio. Por mais que a mulher diga que odeie aquela
velha caricatura de Amélia faz tudo, no fundo era um esquema que funcionava muito
melhor até para a própria mulher, que se desgastava menos fisicamente e saciava
as necessidades do marido e filhos, logo, se sentia muito mais realizada em ser
a Dona de seu lar e ver tudo harmonioso. O problema era apenas o outro extremo chamado
machismo que teimava e incompreendia o universo feminino, porem estamos agora em
um extremo também chamado feminismo. E vamos ser sinceros, nenhum extremo é bom
para uma relação há dois.