quarta-feira, 12 de julho de 2017

Machismo ou Feminismo - Por Dr Wagner Pedro



Sobre o assunto vejo que o problema é inversão dos papeis. Deus criou macho e fêmea não em um sentido de hierarquia, mas sim de funções. Quando bem desempenhadas as funções por ambas as partes a família tem a tendência de ter uma base sólida.
Mas o inimigo espiritual é astuto e fez com que o homem abusasse de seu papel por longo período histórico causando o efeito na mulher de reivindicar os papeis masculinos, um tipo de feminismo desvirtuado, que pode provocar desinteresse pelo que é caracteristicamente feminino, trata-se de uma mera apropriação do poder de dominação masculina. Outrossim,o inimigo investiu também nos homens que tem aberto mão de seu papel aceitando o apelo da pós-modernidade, para o que se chama de desmasculinização dos papeis de autoridade do homem mediante a reivindicação das mulheres.
Ou seja, temos atualmente “homens bananas” e “mulheres dominadoras”.
E praticamente um masoquismo social.  Desta forma, dentro de uma relação dessa natureza se perde o sentido da vida e viola os princípios Bíblicos. E por mais que aparentar algo democraticamente resolvido entre as pessoas envolvidas e belo arranjo adaptado à modernidade, no fim fica enfadado a um desproposito total e consequentemente a uma relação infeliz. Pois os papeis já foram bem definidos pelo Criador que já conhece a mente humana masculina e feminina. Neste sentido, qualquer abuso ou abdicação dos papeis é um erro antropológico, sociológico e teológico.
Outro fator importante, quando olhamos a narrativa do Gênesis da criação do homem e da mulher, fica muito claro que o homem ocuparia um papel de provedor. Isso não quer dizer que uma mulher de sabedoria não possa ajudar a complementar a renda mensal conforme vemos em (PV 31). Mas a mulher quando se lança de ”cabeça” ao trabalho secular acaba tendo dupla jornada de trabalho. Isso implica que neste contexto as mulheres exigem que o homem faça igualmente uma dupla jornada dividindo com estes as tarefas domesticas. Parece uma equação simples pensando do ponto de vista que se em um acordo estiver bom para ambas às partes não há o que se discutir. Mais isso pode desencadear outros problemas. Como apatia sexual na mulher e consequentemente abstinência no homem. Falta de tempo para lazer e dialogo. Aumento de ansiedade e do stress. Isso resulta em conflitos que necessitará de ajustes e reajustes. E há grosso modo, quando analisamos o caso, é novamente o mesmo problema da inversão dos papeis. Mas hoje o movimento feminista é tão forte que refletir o óbvio pode ser enxergado como machismo.
Por fim, trata-se também de uma questão de otimizar o tempo. O casal às vezes pensa pelo lado do orçamento familiar (o que é necessário). Mas convenhamos uma mulher que trabalhe muito esta fadada há ter enxaqueca e cansaço físico e mental (o que convenhamos não conseguirá satisfazer o marido – não digo sexualmente apenas, mas até para lhe dar atenção após um dia de labuta). Veja que a ideia não foi minha, mas do próprio Deus. Então não estou aqui querendo dogmatizar o tema, apenas estou falando o óbvio. Por mais que a mulher diga que odeie aquela velha caricatura de Amélia faz tudo, no fundo era um esquema que funcionava muito melhor até para a própria mulher, que se desgastava menos fisicamente e saciava as necessidades do marido e filhos, logo, se sentia muito mais realizada em ser a Dona de seu lar e ver tudo harmonioso. O problema era apenas o outro extremo chamado machismo que teimava e incompreendia o universo feminino, porem estamos agora em um extremo também chamado feminismo. E vamos ser sinceros, nenhum extremo é bom para uma relação há dois.

RESUMO DA SÉRIE: COMO SE TORNAR UM LÍDER DE SEITA – POR WAGNER PEDRO

INTRODUÇÃO: A série "Como se Tornar um Líder de Seita" explora a trajetória de diversos líderes carismáticos que fundaram seitas ...