quarta-feira, 25 de outubro de 2023

RESUMO DA SÉRIE: COMO SE TORNAR UM LÍDER DE SEITA – POR WAGNER PEDRO

INTRODUÇÃO: A série "Como se Tornar um Líder de Seita" explora a trajetória de diversos líderes carismáticos que fundaram seitas e cultos notórios ao longo da história, oferecendo lições e insights sobre como alcançar poder e influência seguindo seus passos. Vamos analisar brevemente cada líder mencionado na série e as lições que podemos extrair de suas histórias: 1. Charles Manson: Seita: Família Manson Fim: Manson e seus seguidores cometeram uma série de assassinatos em 1969, incluindo o assassinato da atriz Sharon Tate. Manson foi condenado à prisão perpétua. Lição: Aprenda a aceitar seu dom e se reinventar. Manson era um delinquente que se transformou em um assassino lendário, usando sua influência sobre seus seguidores. Resumindo: Construa sua base. 2. Jim Jones: Seita: Templo do Povo Fim: Em 1978, Jones liderou o suicídio em massa de mais de 900 seguidores na Guiana, em um evento conhecido como Jonestown, resultando em uma das maiores tragédias em massa da história. Lição: Saiba como conseguir seguidores fervorosos. Jones convenceu centenas de pessoas a seguir suas ordens cegamente, mostrando a importância de criar uma congregação leal. Resumindo: Lição: Aumente seu rebanho. 3. Jaimie Gomez: Seita: Buddhafield Fim: A seita de Gomez foi desmascarada como um culto de personalidade e sofreu divisões internas após a exposição de suas atividades. No entanto, ele nunca enfrentou consequências legais significativas. Lição: Domine a arte da manipulação. Gomez, um ator fracassado, construiu um exército de seguidores através de sua suposta iluminação, destacando a necessidade de controlar mentes. Resumindo: Lição: Controle mentes. 4. Marshall Applewhite: Seita: Heaven's Gate Fim: Em 1997, Applewhite liderou um suicídio em massa de 39 seguidores, acreditando que seriam transportados para uma nave espacial. Lição: Crie uma ameaça convincente e consolide seu poder. Applewhite construiu uma narrativa espiritual fantasiosa para manter o controle sobre seus seguidores. Resumindo: Lição: Ofereça salvação. 5. Shoko Asahara: Seita: Aum Shinrikyo Fim: Aum Shinrikyo foi responsável por um ataque com gás sarin no metrô de Tóquio em 1995, matando 13 pessoas. Asahara e outros membros da seita foram condenados à morte e executados em 2018. Lição: Aproveite a cobertura da mídia e cultive uma imagem piedosa. Asahara usou estratégias de relações públicas e métodos mortais para criar a seita Aum Shinrikyo, mostrando a importância de proteger sua imagem. Resumindo: Lição: Proteja sua imagem. 6. Sun Myung Moon: Seita: Igreja da Unificação (Moonies) Fim: Moon faleceu em 2012, mas a Igreja da Unificação continua a existir sob a liderança de seu filho, Hyung Jin Moon, e outros. A organização permanece ativa em todo o mundo. Lição: Evite finais infelizes e consolide seu legado. Moon transformou sua igreja em uma máquina econômica próspera, enfatizando a importância de preparar um sucessor. Resumindo: Lição: Prepare seu sucessor. CONCLUSÃO: Na conclusão da série, é possível fazer um paralelismo entre esses líderes de seitas e alguns falsos pastores que fundaram grandes ministérios religiosos, destacando como as lições mencionadas também podem ser aplicadas em contextos religiosos mais convencionais. Essa análise ressalta a influência e o perigo que podem estar associados à liderança carismática quando utilizada de maneira manipuladora.

quarta-feira, 19 de julho de 2023

RECOMEÇAR: Inspirando Novos Capítulos na Jornada da Vida

Amigos, hoje compartilho com vocês uma reflexão profunda sobre recomeços. Como cristão, advogado, pastor e alguém que sempre busca aprender e crescer, aprendi que a vida é uma maravilhosa jornada de oportunidades e desafios. Não importa onde tenhamos parado no passado, sempre haverá uma chance de "Recomeçar". Ao longo dessa trajetória, aprendi que, mesmo quando tudo parece dar errado, é possível encontrar uma luz no fim do túnel. Como pai, prestes a vivenciar a emocionante experiência da paternidade, entendo que a chegada de um filho traz consigo uma bela oportunidade de recomeço e de moldar um futuro melhor. Às vezes, enfrentamos situações difíceis que nos fazem questionar e nos sentir perdidos. Mas cada desafio que surge em nosso caminho é uma oportunidade de aprendizado. Como escritor, sei que as palavras têm o poder de inspirar e encorajar as pessoas a buscar novos rumos em suas vidas. Quando nos trancamos em tristeza, nos isolamos do mundo e das pessoas que nos amam. Por isso, é importante lembrar que sempre podemos abrir nosso coração e dar espaço para novas amizades e novos sorrisos. Diante dos obstáculos, é fundamental lembrar que somos apaixonáveis e capazes de amar muitas e muitas vezes. O amor é o combustível que nos impulsiona a recomeçar, a superar as adversidades e a enfrentar mudanças significativas em nossas vidas. Imagine nossa mente como um jardim, onde precisamos cultivar pensamentos positivos e arrancar as ervas daninhas das crenças negativas. A Faxina Mental é essencial para nos libertarmos e nos renovarmos, prontos para abraçar as novas oportunidades que surgem em nosso caminho. Então, que tal considerar novas possibilidades? Um novo emprego, um curso para aprimorar habilidades ou realizar aquele sonho antigo de aprender algo novo? Cada dia é uma página em branco em nosso livro de vida, esperando para ser preenchida com novas histórias, desafios e vitórias. Compartilho essa mensagem com a esperança de inspirar vocês a nunca desistirem, a sempre acreditarem no potencial de recomeço que existe em cada um de nós. Mesmo quando tudo parece perdido, lembrem-se de que é possível dar um novo rumo à nossa história. Compartilhem essa reflexão com aqueles que precisam de um impulso para encontrar a força de recomeçar. Juntos, podemos encarar os desafios, celebrar as vitórias e criar uma vida cheia de significado e propósito. Que a luz do recomeço ilumine o caminho de todos nós!

terça-feira, 11 de julho de 2023

Aborto: Uma Análise Sobre a História e a Legislação

O aborto é um tema sensível e amplamente debatido, envolvendo questões morais, éticas, religiosas e legais. Antes de prosseguirmos, é importante definir o termo: abortar significa eliminar prematuramente o produto da concepção no útero materno. Essa prática pode ocorrer espontaneamente ou ser provocada. De acordo com o Grande Dicionário de Medicina, o aborto é a expulsão do feto antes do sexto mês de gestação, quando ainda não é viável fora do organismo materno. O abortamento, por sua vez, refere-se à interrupção da gravidez antes que o feto atinja a viabilidade fetal. A Organização Mundial da Saúde estabelece como limite para caracterizar o abortamento a perda do feto até 22 semanas de gestação ou 500 gramas. Embora os termos "aborto" e "abortamento" sejam frequentemente usados como sinônimos, é importante ressaltar que "abortamento" se refere ao processo em si, enquanto "aborto" diz respeito ao produto eliminado, ou seja, o feto. No contexto jurídico brasileiro, é interessante observar a proteção garantida aos não nascidos, inclusive no texto constitucional, no Estatuto da Criança e do Adolescente e no Código Civil, em seu artigo 2º, que reconhecem direitos ao nascituro. Ao longo da história, diversas correntes de pensamento se formaram em relação à proibição do aborto. O debate teve origem com a ideia de proteção à paternidade, defendendo o direito dos homens de serem pais. Por outro lado, na Grécia Antiga, Sócrates defendia o direito materno ao aborto, enquanto Hipócrates, em seus escritos, negava esse direito e exigia que os médicos jurassem não fornecer substâncias fatais para o feto no útero. No direito romano, o "nasciturus" não era considerado uma pessoa com plenos direitos, o que permitia o aborto na Roma Antiga. No entanto, mesmo reconhecendo alguns direitos ao feto, como suspender a execução da pena de morte da mãe grávida até o nascimento, não se considerava o feto uma pessoa plenamente capaz. A influência do cristianismo trouxe uma nova perspectiva sobre o aborto. Alguns pensadores, como Santo Agostinho e São Tomás de Aquino, acreditavam que o aborto não era problemático se o feto ainda não tivesse uma alma, considerando-o inanimado durante o primeiro mês de gestação. Porém, São Basílio discordava dessa visão e considerava o aborto um pecado. No Brasil, o aborto foi contemplado pela primeira vez em legislação específica em 1830, com a promulgação do Código Criminal do Império. O Código Penal da República, de 1890, ampliou a responsabilidade nos crimes de aborto, punindo a mulher que praticasse o autoaborto. O Código Penal de 1940, que ainda está em vigor, criminaliza o aborto em todas as situações, exceto quando necessário para salvar a vida da gestante ou em casos de gravidez resultante de estupro, desde que precedido do consentimento da gestante ou de seu representante legal, em caso de incapacidade. É relevante mencionar o projeto de lei 1135, apresentado em 1991 por Eduardo Jorge (PT) e Sandra Starling (PT), que propunha a descriminalização do aborto praticado com o consentimento da gestante. No entanto, o projeto foi votado contra a exclusão do artigo 124 do Código Penal, mantendo-se a legislação existente. Atualmente, o projeto encontra-se arquivado na Câmara dos Deputados. Outra tentativa de modificação na legislação ocorreu quando a parlamentar Marina Silva sugeriu um plebiscito sobre o tema durante o governo de Dilma Rousseff. No entanto, essa proposta não obteve êxito. Em 2009, durante o Governo do PT, o Brasil aderiu ao Programa Nacional de Direitos Humanos nº III por meio do Decreto 7.037/09. Esse programa aceitava lutar pela descriminalização do aborto, entre outras questões, como impedimento do uso de símbolos religiosos em estabelecimentos públicos, união de pessoas do mesmo sexo e adoção de filhos por casais do mesmo sexo. Quanto ao aborto anencéfalo, que envolve fetos com malformações incompatíveis com a vida, há decisões judiciais que permitem a antecipação terapêutica do parto nesses casos. No Tribunal de Justiça de São Paulo, por exemplo, existe um acórdão com voto vencido sobre aborto constitucional. Esse tema também foi analisado pelo Supremo Tribunal Federal (STF) em 2012, que, por maioria de votos, decidiu na ADPF 54 que o aborto de anencéfalos não viola a vida. Mais recentemente, o Anteprojeto do Código Penal de 2012 propôs a inclusão de três situações adicionais em que o aborto seria permitido: inseminação artificial sem consentimento da mulher, grave doença de formação no feto e decisão da gestante, desde que haja um atestado médico comprovando sua incapacidade mental. No que diz respeito à religião, a Bíblia é frequentemente citada como referência sobre a defesa da vida. Passagens como Êxodo 21:22, que falam sobre ferimentos causados a mulheres grávidas, e Jeremias 1:5, que mencionam o conhecimento e a santificação do feto por Deus, são utilizadas para sustentar a visão de que a vida intrauterina deve ser preservada. De acordo com o teólogo Antonio Gilberto, alma e espírito são colocados por Deus no embrião. Em conclusão, aqueles que se baseiam nas leis de Deus geralmente se posicionam contra o aborto, exceto em situações em que a vida da gestante esteja em risco. No Brasil, a vida do feto é protegida legalmente desde a concepção, e o debate sobre o início exato da vida ainda é intenso. No entanto, para aqueles com uma convicção cristã verdadeira, a preservação da vida, mesmo intrauterina, é um valor fundamental. Referências: Mini Dicionário Aurélio da Língua Portuguesa Código Penal Brasileiro http://www.unasus.unifesp.br/biblioteca_virtual/esf/1/casos_complexos/Maria_Socorro/Complexo_04_Maria_do_Socorro_Abortamento.pdf www.tjsp.jus.br www.wikipedia.com.br

quarta-feira, 31 de maio de 2023

Do Livro "Diversidade e Comunhão: Um Convite ao Ecumenismo". – Uma resenha - Por Wagner Pedro

Capítulo 3 Ter ao próprio lado quem só sabe dizer amém, quem concorda sempre, de antemão e incondicionalmente, não é ter um companheiro mas, sim, uma sombra de si mesmo. Helder Camara A citação é atribuída a Dom Hélder Câmara, um bispo católico brasileiro conhecido por seu ativismo social e defesa dos direitos humanos. A frase destaca a importância da diversidade de opiniões e perspectivas em um relacionamento ou parceria. Segundo a citação, ter alguém ao seu lado que concorda incondicionalmente e sem questionar pode não ser benéfico, pois essa pessoa se torna apenas uma extensão de si mesma, não oferecendo novas ideias ou desafios. A presença de uma sombra de si mesmo pode limitar o crescimento pessoal e a busca por soluções criativas. Essa frase enfatiza a importância de cultivar relacionamentos baseados na honestidade, no diálogo aberto e no respeito mútuo. É através do confronto saudável de ideias e da diversidade de perspectivas que podemos expandir nossos horizontes, aprender e crescer tanto individualmente quanto coletivamente. a) Passos em direção ao outro Em termos de ecumenismo, "dar passos em direção ao outro" refere-se a uma atitude de abertura, diálogo e busca de unidade entre as diferentes tradições religiosas cristãs. O ecumenismo busca superar as divisões históricas, teológicas e práticas entre as denominações, promovendo a compreensão mútua, a cooperação e a unidade cristã. Dar passos em direção ao outro implica reconhecer e valorizar as diferenças, ao mesmo tempo em que se busca pontos em comum. Envolve uma atitude de escuta ativa, respeito e disposição para aprender com as perspectivas e experiências dos outros. Dar passos em direção ao outro no ecumenismo requer humildade, o que é extremamente difíceis entre os que se dizem apologistas ou defensores da Bíblia, exige respeito e disposição para superar barreiras e diferenças em prol da unidade cristã. É um processo contínuo e desafiador, mas também recompensador, pois promove a construção de pontes e fortalece o testemunho do cristianismo no mundo. b) Em busca de fraternidade Dualidade da cultura moderna A cultura moderna é como aquele deus romano , o júpiter de duas faces, que vivia em tensão entre a guerra e a paz. A referência à dualidade entre guerra e paz na cultura moderna pode ser relacionada com a necessidade do ecumenismo de promover a paz e a harmonia entre diferentes tradições religiosas. Assim como a cultura moderna vive em tensão entre a guerra e a paz, as diferentes religiões também podem estar envolvidas em conflitos e divisões. O ecumenismo busca superar essas barreiras, promovendo o entendimento mútuo, a tolerância e a colaboração entre as diferentes tradições religiosas. Ele busca criar um ambiente de respeito e cooperação, onde as diferenças religiosas não sejam motivo de conflito, mas sim uma oportunidade para aprendizado e enriquecimento mútuo. Portanto, pode-se argumentar que a frase aponta para a importância do ecumenismo na cultura moderna. Ele busca transcender as divisões e tensões existentes na sociedade, trabalhando para criar um mundo mais pacífico e harmonioso, onde as diferentes tradições religiosas possam coexistir e contribuir para o bem comum. A identidade expressa quem somos A nossa identidade é o que demonstra que somos diferentes. Temos forma própria de pensar, de agir, de experimentar o cotidiano. Somos semelhantes uns aos outros e ao mesmo tempo tão diferentes. É possível divergir sem ódio, discordar com respeito e brigar sem perder amizade. Otto Lara Rezende O Reino de Deus está entre nós O Reino de Deus não se limita a espaços físicos determinados, mas o Reino de Deus é espiritual. E interdenominacional. Desconfio as vezes que até inter-religioso. Nós humanos que na nossa interpretação do que entendermos ser a vontade de Deus que nos colocamos como juízes dizendo que está ou não salvo, ou quem pertence ou não ao Reino de Deus. Como disse certo pensador, a religiosidade é como um aquário que nos prende e nos separa do oceano da graça de Deus. A unidade nasce da diversidade A unidade pressupõe diversidade. “Se dois indivíduos estão em acordo com tudo, pode ter certeza que um dos dois pensa por ambos”. S.Freud Ecumenismo é: Nas coisas essenciais, a unidade; nas coisas não essenciais, a liberdade; em todas as coisas, a caridade. Em outras palavras, crer em Jesus, respeitar o próximo, buscar a unidade, obedecer aos mandamentos. Jesus não tem dono, ele é de todos e para todos. As diferenças que nos separam, não supera o amor que nos une. Capítulo 4 Como se faz ecumenismo Ministério da reconciliação No Novo Testamento, o conceito de ministério da reconciliação é mencionado no livro de 2 Coríntios, capítulo 5, versículos 18 a 20. Nesse trecho, o apóstolo Paulo escreve sobre o papel dos cristãos como embaixadores de Cristo e ministros da reconciliação. De acordo com Paulo, Deus nos reconciliou consigo mesmo por meio de Jesus Cristo e nos deu o ministério da reconciliação. Isso significa que, como seguidores de Cristo, somos chamados a ser instrumentos de reconciliação entre as pessoas e Deus, assim como entre as pessoas umas com as outras. O ministério da reconciliação envolve compartilhar a mensagem do evangelho, que é a boa notícia da salvação por meio de Jesus Cristo, e convidar as pessoas a se reconciliarem com Deus. Também implica em buscar a reconciliação nas relações interpessoais, promovendo o amor, o perdão e a restauração. Paulo enfatiza que Deus nos deu o ministério da reconciliação e nos confiou a palavra da reconciliação. Isso significa que devemos ser agentes ativos na proclamação e vivência dessa reconciliação, buscando a unidade, a paz e a restauração em todas as áreas da vida. Em resumo, o ministério da reconciliação, segundo o Novo Testamento, é o chamado dos cristãos para serem mensageiros e agentes de reconciliação, levando a mensagem de salvação e trabalhando pela restauração das relações entre Deus e as pessoas, bem como entre as pessoas umas com as outras. Cada ser humano deve ter ortopatia que significa “correto sentimento” em relação ao próximo. E também, ortopraxia que significa “correta prática”. Felizes as pessoas que amam a Igreja. Igreja invisível que Deus vê. (quero colocar aqui como um organismo espiritual, porque ela está viva). Felizes as pessoas que valoriza seu irmão, sem distinção de qualquer natureza. Felizes as pessoas que ouvem de verdade, querendo conhecer o ponto de vista do outro, sem se achar superior. Felizes as pessoas que se associam para transformar o mundo para melhor. Felizes as pessoas que compartilham o que tem sem querer nada em troca. Felizes as pessoas que são agentes de milagres na vida do próximo. Felizes as pessoas que prepara a próxima geração. Felizes as pessoas que vê beleza no que é diferente. Felizes as pessoas que tem alegria na união. Felizes as pessoas que cultivam a vida cristã.

terça-feira, 23 de maio de 2023

Completando 11 anos de profissão

Completando 11 anos de profissão. Que jornada...Muitas lagrimas e alegrias. Comecei como estagiário em 2007 no escritório Figueiredo Leite, Vaz Advogados, atuando como auxiliar jurídico. Foi uma época maravilhosa, representando um grande Banco e participando de inúmeras audiências cíveis como preposto, conhecendo os Fóruns regionais e Juizados de SP. Entre 2009 e 2011, estagiei na Defensoria Pública da União, elaborando defesas em casos de tráfico internacional de drogas no Aeroporto Internacional de Guarulhos. Nesse mesmo período, também trabalhei na Defensoria Pública do Estado, lidando com uma variedade de casos que afetam a população em geral. De 2011 a 2012, fui celetista em uma multinacional de operação celular, atuando na quebra de sigilo telefônico e no atendimento à Justiça Federal Criminal em todos os níveis, incluindo Magistratura, Promotoria e Delegacias. Em seguida, decidi me tornar um advogado autônomo e empreendedor, um sonho antigo. Não é fácil, pois há muitas pessoas estabelecidas na área que prometem ajudar, mas acabam terceirizando o trabalho apenas para explorar mão de obra a preço baixo. Enfrentei causas desafiadoras, clientes que não valorizam e processos longos. No início, fiz um pouco de tudo permitido pelo marketing jurídico da época: anúncios em jornais de bairro, panfletagem e distribuição de cartões. Atendia em qualquer lugar, desde domicílios até padarias, restaurantes, salas da OAB e shoppings. Oportunamente, fui convidado para uma sociedade de advogados, onde seria o terceiro profissional, na região da Parada Inglesa. O escritório estava bem localizado, mas éramos três advogados inexperientes, com altas despesas e pouca captação de clientes. Em poucos meses, tornou-se inviável manter as despesas e a sociedade chegou ao fim. Dessa sociedade surgiu uma segunda, apenas eu e meu amigo e parceiro, Dr. Luiz. Iniciamos um escritório na Vila Medeiros. Foram anos de aprendizado, muito trabalho e retornos financeiros satisfatórios. Até o dia em que meu amigo decidiu se aposentar abruptamente, sem aviso prévio. Mais uma vez, tornou-se inviável continuar sozinho, pois as despesas eram calculadas para dois, não para um. Após um período sabático e de reflexão, reiniciei pela terceira vez, a partir de um ponto comercial abandonado que precisou de uma reforma de três meses para se transformar em um escritório adequado. Depois de quase três anos nesse local, fomos atingidos pela pandemia mundial, gerando uma crise na saúde e na economia. Nesse momento, o proprietário da sala comercial decidiu transformá-la em habitação residencial, exigindo a saída urgente do escritório. Atualmente, o autor trabalha em home office e faz planos para o futuro, pois a advocacia não é para covardes. Em resumo, a trajetória do autor foi marcada por desafios, aprendizados e mudanças de cenário, mas ele persevera e continua lutando pelos seus sonhos e projetos na advocacia.

RESUMO DA SÉRIE: COMO SE TORNAR UM LÍDER DE SEITA – POR WAGNER PEDRO

INTRODUÇÃO: A série "Como se Tornar um Líder de Seita" explora a trajetória de diversos líderes carismáticos que fundaram seitas ...