Mas e a verdadeira igreja de Cristo onde está? E a igreja viva onde encontrar?
Cadê a igreja que protesta? Cadê a igreja que ama ao pecador, mas denúncia ao pecado?
Cadê a igreja que prefere ganhar as almas ao falar em línguas?
Mas a culpa então dos rumos que a igreja tomou recai consequentemente sobre os ombros daqueles que administram a organização.
Conforme pesquisa do SEPAL de 2011 uma igreja que tenha agora 200 membros, já viu passar por seus bancos, nos últimos dez anos, outras 400 pessoas (desviados).
Tem ocorrido uma verdadeira manipulação de líderes, sem contar que hoje existem aproximadamente
19.000 (dezenove mil) denominações diferentes no Brasil, e a maioria dos lideres só pensam em ganhar “DINHEIRO”. Pare e reflita, a desunião não conduz a glória celeste, o plano de Deus sempre foi à união
e o do diabo sempre foi à desunião, e hoje os cristãos estão em completa desunião, porque seus líderes NUNCA pensaram no bem da obra de Jesus Cristo, mas em si próprios, querendo enriquecer cada vez mais.
Os historiadores do pentecostalismo são unânimes em mencionar que o que ocorreu na Rua Azuza (Azuza Street), em Los Angeles, em 1906 foi o marco desta corrente teológica que representa 70% dos protestantes conforme o New York Times.
Todavia, cumpre mencionar que quase um terço dos pentecostais vive em situação de pobreza aguda,
com renda familiar per capita igual ou inferior a 1/2 salário.
Fora a pressão constante que os líderes fazem aos membros, no tocante aqueles só comparecem ao templo uma vez por semana por exemplo, são pejorativamente chamados de “domingueiros”.
Observamos ainda que os líderes, não usam os dízimos e ofertas para socorrer missionários, pastores,
viúvas, órfãos e pobres com crise financeira. Mas constantemente fazem apelo específico, tirando a razão de se contribuir, pois para os domésticos da fé que devem ser usados os recursos da igreja, e não para reformas e aquisição de bens imóveis.
A hierarquia da igreja atual segue o mesmo padrão da Igreja Católica, no tocante ao organograma, têm-se pastores locais, pastores regionais (setor) e pastor presidente. Além de pastores auxiliares, presbíteros, diáconos, colaboradores.
É o mesmo sistema piramidal criado por Inácio em 107 d.C, contribuindo ainda com a desarmonia, pois gera cobiça entre as pessoas que fazem de tudo para chegar ao topo do poder.
Os presidentes manipulam eleições e ficam exercendo o cargo de maneira vitalícia sem dar oportunidades a mudanças.
Cumpre mencionar, que os membros não têm direito a voto, sendo que somente a alta liderança eclesiástica que vota, e muitos não comparecem ao local de votação, pois não é distribuído urnas em todo o território nacional.
Se alguém faz uma critica construtiva para o bem da obra, geralmente é taxado de invejoso e se não obedecer a uma ordem absurda de seu pastor é taxado de rebelde.
Geralmente a liderança faz pouco caso dos intelectuais, porque essas pessoas são capazes de influenciar as massas e prejudicar a manipulação do “gado”.
Os líderes usam um método de poder de persuasão a base do ataque, ou seja, se você compuser a equipe e ameaçar o poder do seu superior, ele utilizará da tribuna para lançar alguma calúnia, e o “membro” geralmente não faz uma reflexão se o que está sendo dito é verdade, e no geral a pessoa ofendida não procura um advogado para fazer a “queixa-crime” por crime contra a honra.
Alguns líderes são legalistas, intimidam os membros, e se um membro cometer um deslize na doutrina ou nos usos e costumes da igreja, eles tem o prazer de aplicar a disciplina da igreja, que geralmente é de isolamento, e lhe proibir de participar da ceia do Senhor, mas nem se quer acompanham o paciente disciplinado para garantir sua recuperação, e se o mesmo desvia, espalha para todos os membros que se tratava de uma pessoa fraca que nunca tinha tido um encontro verdadeiro com Jesus.
Muitos pastores adoram fazer discursos éticos que impressionam e são fáceis de serem aceitos. Mas muitas das vezes não praticam o que ensinam, e é muito fácil descobrir pastores com seus nomes incluídos no SERASA e SPC, e até, PASMEM, respondendo a processos criminais.
A indicação para o ministério, muitas das vezes é feita para aquele cuja sua classe social é alta, porque geralmente tem uma posição social respeitada e contribui com um dizimo alto.
Geralmente um pastor vai preparar o caminho do seu filho, espécie de sucessor, mas se tiver uma filha vai investir no seu genro, os herdeiros facilmente conseguem ocupar os mais altos cargos na igreja, é o RESSURGIMENTO DO NEPOTISMO DA IGREJA ROMANA.
O pastor que as escrituras manda que obedecemos, não é uma pessoa que ocupa um cargo ordenado por homens com título de pastor, mas um homem que tem o dom dado por Cristo.
Se me faço membro de uma denominação evidentemente terei que obedecer aquele homem que foi colocado pela denominação como autoridade.
Mas a partir do momento que compreendo que todo o sistema está errado, e me aparto dele obedecendo a 2 Timóteo 2:19, para me reunir somente em nome do senhor, irei reconhecer que há irmãos dotados pelo senhor (que não leva sobre si titulos) mas que demonstram ter um cuidado especial pelo rebanho.
Devo então obedece-los nos moldes de Hebreus 13:17 porque são irmãos que o próprio Deus tem colocado, para cuidarem do rebanho.
O apóstolo Paulo quando escreve sua carta aos efésios, explica que Deus deu dons diversificados a cada um para que cada um ensine até o momento em que as pessoas conheçam as escrituras e a partir de então,
ensinem a outras pessoas e as que agora conhecem, também passem a ensinar a outras pessoas.
Desta forma, evitando que um irmão domine sobre outro irmão, ou seja, pé de igualdade. Deus não se agrada que um subjugue a outro, mas o maior é aquele que serve ao menor, essa é a lógica ensinada na sã doutrina de Jesus Cristo.
Mas infelizmente as igrejas que se definem como “apostólicas”, diz que o poder está na mão do clero, que foi escolhido por Deus. O exercício da liderança é um privilégio que deveria ser de poucos, mas qualquer um pode se filiar a uma recém aberta igreja e receber a consagração, pelo menos a formal porque duvido que receba a espiritual. Usando a linguagem teológica, as “pessoas dons” (Efésios 4:11) são sempre em um número muito menor do que as “pessoas com dons” (Efésios 4:12).
Porque muitos até dizem serem MINISTROS DO EVANGELHO, será? Será que basta apenas ter uma credencial de um determinado ministério?
Mas hoje, o que se observa é um grupo de pessoas como na igreja de Filipos que pregavam pela motivação errada. Senão vejamos Filipenses 1:15:
“Verdade é que alguns pregam a Cristo até por inveja e contenda, mas outros o fazem de boa mente”.
Fico me perguntando, já tínhamos diversos cursos livres de Teologia, mas o reconhecimento pelo MEC começou em meados dos anos 90, e será que contribuiu somente positivamente? A mim me parece, que infelizmente foi à brecha para o egocentrismo de alguns pseudo-pregadores, qual será o próximo passo do astuto inimigo da Igreja? Já existe p.ex. o Projeto de Lei para regulamentar a profissão de Pastor, porém devemos meditar, não é uma vocação é uma profissão? Já existem igrejas promovendo concurso para o cargo de pastor, que ABSURDO.
Mas existem muitos pastores que se denominam pentecostais e se acham os verdadeiros promotores de avivamento, até parece que Deus depende mais deles do que eles de Deus.
Poderiam ministrar cursos de como ser um animador de auditórios, pois eles não têm compromisso com Deus e a verdadeira mensagem não se prega, e quando se arriscam a dizerem, na maioria das vezes não
a vivem, é o caso de alguns que até tem guardado algum sermão sobre humildade, mas são orgulhosos demais, até guardam um sermão sobre santidade, mas estão com as vestes sujas, até guardam um sermão sobre o arrebatamento da igreja, mas não aguardam o noivo.
Com toda vênia, antigamente os Ministros se conformavam com o recebimento de prebendas (esmolas), por exercer função eclesiástica, nos derradeiros dias, tem alguns pseudo-pregadores que exigem altos cachês e com adiantamentos para irem não pregar a palavra, mas como gostam de dizer, para palestrar em uma igreja.
É tipo um profissional Free Lancer, que trabalha por quantidade, quanto mais convites tiverem, mais irão auferir renda, não é absurdo dizer que ganham mais do que um trabalhador no regime da CLT.
Um dia desses um irmão “cara de pau”, me disse que está sendo sustentado pela esposa, e que agora vai se dedicar exclusivamente a obra, é lógico que ele está querendo focar no gado gospel, porque terá oportunidade de lucro rápido.
Os maiores culpados são os pastores dirigentes, que deveriam administrar a congregação e não sustentar desocupados, mas infelizmente, como esses pastores locais não têm conhecimento bíblico, ficam a mercê
desses pastores itinerantes que são exploradores da fé.
Cadê aqueles pregadores que colocavam seu único terno velho, bíblia na mão, indo de bicicleta para o culto doméstico, e não ganhavam nada em troca, mas que geralmente sempre voltavam trazendo os frutos (conversão de pecadores)?
Outro assunto em pauta em nossos dias, é a falta de empatia por parte de alguns pastores, que se auto-rotulam de dirigentes. Tem alguns que não tem sequer a capacidade de parar e ouvir um membro, ainda que este demonstre seu total desespero.
Quantos pastores usam o tempo com coisas fúteis, mas não o aproveitam para evangelizar, é o que vemos dos pregadores midiáticos, é raridade ouvir uma mensagem que aponta a Cristo como o principal tema do sermão.
Existe coragem para se criticar a igreja “a” ou “b” mas a falta para adentrar em uma favela para evangelizar, até porque alguns não sabem nem o que é transporte público, quanto mais visitar uma pessoa pobre.
A realidade é que todos os pastores que seguem a esta linha precisam se converter!
E o que falar dos pastores sem caráter? Sem educação? Que não respeitam seus superiores, pares, quanto mais às suas ovelhas? Que usam não de autoridade, mas de autoritarismo, ofendendo seus subalternos, os
expondo de maneira vexatória. Tais líderes têm mais medo de responder um processo de injúria perante um Juiz na terra do que encarar o Juiz do Universo que é sabedor e conhecedor de todas as coisas. Estão cegos espiritualmente e não perceberam.
Conclusão
Muitas pessoas, atualmente, buscam saciar a fome espiritual na igreja, mas não encontram nela o pão da vida. As pessoas encontram na igreja muito do homem, mas encontram pouco de Deus. Há muito ritual, e pouco pão espiritual. Há muito da terra, e quase nada do céu. Estamos substituindo o pão do céu por outro alimento. Os pregadores pregam para agradar as pessoas e não para provocar a decisão por Cristo, para desafiar. Eles dão palha ao povo em vez de trigo genuíno (Jr 23:28). Estão pregando saúde e prosperidade, e não a Cruz de Cristo. Pregam os direitos dos homens e não a soberania de Deus. Pregam sobre libertação e não arrependimento ou conversão. Pregam outro evangelho e não o evangelho da graça. Os pastores devem ter como objetivo cuidarem dos doentes na alma, desde sua entrada na igreja, até sua cura e reabilitação, promovendo sua saúde espiritual, mental e física. Portanto acaba se tornando uma necessidade básica para o membro devido sua grande carência espiritual e emocional, cabendo ao pastor, encarar o desafio com amor, serenidade, respeito e responsabilidade em ajudar os irmãos quanto a suas necessidades,evitando confundir os irmãos ou provocar distorções bíblicas referente à genuína fé.
Igualmente, os cristãos devem respeitar todas as religiões, e tratar a todos com respeito por sua crença religiosa, e quando o Espírito Santo preparar a oportunidade, pregar as boas novas. No tocante aos novos crentes, no geral são leigos referentes à bíblia sagrada, não tem conhecimento profundo acerca dos dogmas
e preceitos religiosos, desta forma devem ser assistidos e receberem orientação pastoral, mas é a convivência do dia a dia o mais importante.
Este artigo não teve o escopo de esgotar o assunto, mas de apresentar de forma simples o cristianismo para aqueles que não conhecem, discutir problemas e soluções acerca desta religião e principalmente relembrar o tema principal que é a pessoa Maravilhosa do nosso Senhor Jesus Cristo!