Estando ciente de que sou incapaz de fazer
qualquer coisa sem a ajuda de Deus, humildemente Lhe rogo que, através
de Sua graça, me capacite a cumprir fielmente estas resoluções, enquanto
elas estiverem dentro da Sua vontade, em nome de Jesus Cristo.
Lembra de ler estas resoluções uma vez por semana.
1. Resolvi que farei
tudo aquilo que seja para a maior glória de Deus e para o meu próprio
bem, proveito e agrado, durante todo tempo de minha peregrinação, sem
nunca levar em consideração o tempo que isso exigirá de mim, seja agora
ou pela eternidade fora. Resolvi que farei tudo o que sentir ser o meu
dever e que traga benefícios para a humanidade em geral, não importando
quantas ou quão grandes sejam as dificuldades que venha a enfrentar.
2. Resolvi permanecer na busca contínua de novas maneiras para poder promover as resoluções acima mencionadas.
3. Resolvi arrepender-me, caso eu um dia me torne menos
responsável no tocante a estas resoluções, negligenciando uma ínfima
parte de qualquer uma delas e confessar cada falha individualmente assim
que cair em mim.
4. Resolvi, também, nunca negar alguma maneira ou coisa difícil,
seja no corpo ou na alma, menos ou mais, que leve à glorificação de
Deus; também não sofrê-la se tiver como evitá-la.
5. Resolvi jamais desperdiçar um só momento do meu tempo; pelo
contrário, sempre buscarei formas de torná-lo o mais proveitoso
possível.
6. Resolvi viver usando todas minhas forças enquanto viver.
7. Resolvi jamais fazer alguma coisa que eu não faria, se soubesse que estava vivendo a última hora da minha vida.
8. Resolvi ser a todos os níveis, tanto no falar como no fazer,
como se não houvesse ninguém mais vil que eu sobre a terra, como se eu
próprio houvesse cometido esses mesmos pecados ou apenas sofresse das
mesmas debilidades e falhas que todos os outros; também nunca permitirei
que o tomar conhecimento dos pecados dos outros me venha trazer algo
mais que vergonha sobre mim mesmo e uma oportunidade de poder confessar
meus próprios pecados e miséria a Deus.
9. Resolvi pensar e meditar bastante e em todas as ocasiões
sobre minha própria morte e sobre circunstâncias relacionadas com a
morte.
10. Resolvi, sempre que experimentar e sentir dor, relacioná-la com as dores do martírio e também com as do inferno.
11. Resolvi que sempre que pense em qualquer enigma sobre a
salvação, fazer de tudo imediatamente para resolvê-lo e entendê-lo, caso
nenhuma circunstância me impeça de fazê-lo.
12. Resolvi, assim que sentir um mínimo de gratificação ou deleite de orgulho ou de vaidade, eliminá-lo de imediato.
13. Resolvi nunca cessar de buscar objectos precisos para minha caridade e liberalidade.
14. Resolvi nunca fazer algo em forma de vingança.
15. Resolvi nunca sofrer nenhuma das mais pequenas manifestações de ira vinda de seres irracionais.
16. Resolvi nunca falar mal de ninguém, de forma tal que afete a honra
da pessoa em questão, nem para mais nem para menos honra, sob nenhum
pretexto ou circunstância, a não ser que possa promover algum bem e que
possa trazer um real benefício.
17. Resolvi viver de tal forma como se estivesse sempre vivendo o meu último suspiro.
18. Resolvi viver de tal forma, em todo o tempo, como vivo dentro dos
meus melhores padrões de santidade privada e daqueles momentos que tenho
maior clarividência sobre o conteúdo de todo o evangelho e percepção do
mundo vindouro.
19. Resolvi nunca fazer algo de que tenha receio de fazer uma hora antes de soar a última trombeta.
20. Resolvi manter a mais restrita temperança em tudo que como e tudo quanto bebo.
21. Resolvi nunca fazer algo que possa ser contado como justa ocasião
para desprezar ou mesmo pensar mal de alguém de quem se me aperceba
algum mal.
(Resoluções 1 a 21 foram escritas em New Haven em 1722)
22. Resolvi esforçar-me
para obter para mim mesmo todo bem possível do mundo vindouro, tudo
quanto me seja possível alcançar de lá, com todo meu vigor em Deus –
poder, vigor, veemência, violência interior mesmo, tudo quanto me seja
possível aplicar e admoestar sobre mim de qualquer maneira que me seja
possível pensar e aperceber-me.
23. Resolvi tomar ação
deliberada e imediata sempre que me aperceber que possa ser tomada para a
glória de Deus e que possa devolver a Deus Sua intenção original sobre
nós, Seu desígnio inicial e Sua finalidade. Caso eu descubra, também,
que em nada servirá a glória de Deus exclusivamente, repudiarei tal
coisa e a terei como uma evidente quebra da quarta resolução.
24. Resolvi que, sempre
que encetar e cair por um caminho de concupiscência e mau, voltar atrás
e achar sua origem em mim, tudo quanto origina em mim tal coisa.
Depois, encetar por uma via cuidadosa e precisa de nunca mais tornar a
fazer o mesmo e de orar e lutar de joelhos e com todas as minhas forças
contra as origens de tais ocorrências.
25. Resolvi examinar
sempre cuidadosamente e de forma constante e precisa, qual a coisa em
mim que causa a mínima dúvida sobre o verdadeiro amor de Deus para
direcionar todas as minhas fortalezas contra tal origem.
26. Resolvi abater tais coisas, a medida que as veja abatendo minha segurança.
27. Resolvi nunca omitir nada de livre vontade, a menos que essa
omissão traga glória a Deus; irei, então e com frequência, rever todas
as minhas omissões.
28. Resolvi estudar as
Escrituras de tal modo firme, preciso, constante e frequente que me seja
tornado possível e que me aperceba em mim mesmo de que estou crescendo
no conhecimento real das mesmas.
29. Resolvi nunca ter como uma oração ou petição, nem permitir
que passe por oração, algo que seja feito de tal maneira ou sob tais
circunstâncias que me possam privar de esperar que Deus me atenda.
Também não aceitarei como confissão algo que Deus não possa aceitar como
tal.
30. Resolvi extenuar-me e esforçar-me ao máximo de minha
capacidade real para, a cada semana, ser levado a um patamar mais real
de meu exercício religioso, um patamar mais elevado de graça e aceitação
em Deus, do que tive na semana anterior.
31. Resolvi nunca dizer nada que seja contra alguém, exceto
quando tal coisa se ache de pleno acordo com a mais elevada
honorabilidade evangélica e amor de Deus para com a sua humanidade,
também de pleno acordo com o grau mais elevado de humildade e
sensibilidade sobre meus próprios erros e falhas e de pleno acordo
àquela regra de ouro celestial; e, sempre que disser qualquer coisa
contra alguém, colocar isso mesmo mediante a luz desta resolução
convictamente.
32. Resolvi que deverei ser estrita e firmemente fiel à minha
confiança, de forma que o provérbio 20:6 “ Mas, o homem fiel, quem o
achará? ” não se torne nem mesmo parcialmente verdadeiro a meu respeito.
33. Resolvi, fazer tudo
que poderei fazer para tornar a paz acessível, possível de manter, de
estabelecer, sempre que tal coisa nunca possa interferir ou inferir
contra outros valores maiores e de aspectos mais relevantes. 26 de Dezembro de 1722
34. Resolvi nada falar que não seja inquestionavelmente verídico e realmente verdadeiro em mim.
35. Resolvi que, sempre que me puser a questionar se cumpri todo
meu dever, de tal forma que minha serenidade e paz de espírito sejam
ligeiramente perturbadas através de tal procedimento, colocá-lo diante
de Deus e depois verificar como tal problema foi resolvido. 18 de Dezembro 1722
36. Resolvi nunca dizer nada de mal sobre ninguém que seja, a menos que algum bem particular nasça disso mesmo. 19 de Dezembro de 1722
37. Resolvi inquirir todas as noites, ao deitar-me, onde e em
quais circunstancias fui negligente, que atos cometi e onde me pude
negar a mim mesmo. Também farei o mesmo no fim de cada ano, mês e
semana. 22 e 26 de Dezembro de 1722
38. Resolvi nunca mais dizer nada, nem falar, sobre algo que
seja ridículo, esportivo ou questão de zombaria no dia do Senhor. Noite
de Sábado, 23 de Dezembro de 1722
39. Resolvi nunca fazer algo que possa questionar sobre sua
lealdade e conformidade à lei de Deus, para que eu possa mais tarde
verificar por mim se tal coisa me é lícito fazer ou não. A menos que a
omissão de questionar me seja tornada lícita.
40. Resolvi inquirir cada noite de minha existência, antes de
adormecer, se fiz as coisas da maneira mais aceitável que eu poderia ter
feito, em relação a comer e beber. 7 de Janeiro de 1723
41. Resolvi inquirir de mim mesmo no final de cada dia, de cada
semana, mês e ano, onde e em que áreas poderia haver feito melhor e mais
eficazmente. 11 de Janeiro 1723
42. Resolvi que, com frequência renovarei minha dedicação de mim
mesmo a Deus, o mesmo voto que fiz em meu bptismo, o qual recebi quando
fui recebido na comunhão da igreja e o qual reassumo solenemente neste
dia 12 de Janeiro, 1722-23.
43. Resolvi que a partir daqui, até que eu morra, nunca mais
agirei como se me pertencesse a mim mesmo de algum modo, mas
inteiramente e sobejamente pertencente a Deus, como se cada momento de
minha vida fosse um normal dia de culto a Deus. Sábado, 12 de Janeiro de 1723.
44. Resolvi que nenhuma área desta vida terá qualquer influencia
sobre qualquer de minhas ações; apenas a área da vivência para Deus. E
que, também, nenhuma ação ou circunstância que seja distinta da religião
seja a que me leve a concretizar. 12 de Janeiro de 1723
45. Resolvi também que nenhum prazer ou deleite, dor, alegria ou
tristeza, nenhuma afeição natural, nem nenhuma das suas circunstâncias
co-relacionadas, me seja permitido a não ser aquilo que promova a
piedade. 12 e 13 de Janeiro e 1723
46. Resolvi nunca mais
permitir qualquer medida de qualquer forma de inquietude e falta de
vontade diante de minha mãe e pai. Resolvi nunca mais sofrer qualquer de
seus efeitos de vergonha, muito menos alterações de minha voz, motivos e
movimentos de meu olhar e de ser especialmente vigilante acerca dessas
coisas quando relacionadas com alguém de minha família.
47. Resolvido a encetar
tudo ao meu alcance para me negar tudo quanto não seja simplesmente
disposto e de acordo com uma paz benévola, universalmente doce e meiga,
repleta de quietude, hábil, contente e satisfeita em si mesma, generosa,
real, verdadeira, simples e fácil, cheia de compaixão, industriosa e
empreendedora, cheia de caridade real, equilibrada, que perdoa,
formulada por um temperamento sincero e transparente; e também farei
tudo quanto tal temperança e temperamento me levar a fazer. Examinarei e
serei severo e acutilante nesse exame cada semana se por acaso assim
fiz e pude fazer. Sábado de manhã, 5 Maio de 1723
48. Resolvi a,
constantemente e através da mais acutilante beleza de caráter,
empreender num escrutínio e exame minucioso e muito severo, para
constatar e olhar qual o estado real de toda a minha alma, verificando
por mim mesmo se realmente mantenho um interesse genuíno e real por
Cristo ou não; e que, quando eu morrer não tenha nada de que me
arrepender a respeito de negligências deste tipo. 26 de Maio de 1723
49. Resolvi a que tal coisa (de não ter afeto por Cristo) nunca aconteça, se eu a puder evitar de alguma maneira.
50. Resolvi que, sempre agirei de tal maneira, que julgarei e pensarei como o faria dentro do mundo vindouro apenas. 5 de Julho de 1723
51. Resolvi que, agirei
de tal forma em todos os sentidos, como iria desejar haver feito quando
me achasse numa situação de condenação eterna. 8 de Julho de 1723
52. Eu, com muita
frequência, ouço pessoas duma certa idade avançada falarem como iriam
viver suas vidas de novo caso lhes fosse dada uma segunda oportunidade
de a tornarem a viver. Eu resolvi viver minha vida agora e já, tal qual
eu fosse desejar vivê-la caso me achasse em situação de desejar vivê-la
de novo, como eles, caso eu chegue a uma sua idade avançada como a sua. 8 de Julho de 1723
53. Resolvi apetrechar e
aprimorar cada oportunidade, sempre que me possa achar num estado de
espírito sadio e alegremente realizado, para me atirar sobre o Senhor
Jesus numa reentrega também, para confiar nEle, consagrando-me a mim
mesmo inteiramente a Ele também nesse estado de espírito; que a partir
dali eu possa experimentar que estou seguro e assegurado, sabendo que
persisto a confiar no meu Redentor mesmo assim. 8 de Julho de 1723
54. Sempre que ouvir
falar algo sobre alguém que seja digno de louvor e dignificante e o
possa ser em mim também, resolvi tudo encetar para conseguir o mesmo em
mim e por mim. 8 de Julho de 1723
55. Resolvi tudo fazer como o faria caso já tivesse experimentado toda a felicidade celestial e todos os tormentos do inferno. 8 de Julho de 1723
56. Resolvi nunca
desistir de vencer por completo qualquer de minhas veleidades corruptas
que ainda possam existir, nem nunca tornar-me permissivo em relação ao
mínimo de suas aparências e sinais, nem tão pouco me desmotivar em nada
caso me ache numa senda de falta de sucesso nessa mesma luta.
57. Resolvi que, quando
eu temer adversidades ou maus momentos, irei examinar-me e ver se tal
não se deve a: não ter cumprido todo meu dever e cumprir a partir de
então; e permitir que tudo o mais em minha vida seja providencial para
que eu possa apenas estar e permanecer inteiramente absorvido e
envolvido com meu dever e meu pecado diante de Deus e dos homens. 9 de Junho e 13 de Julho de 1723
58. Resolvi a não
apenas extinguir nem que seja algum leve ar de antipatia, simpatia
fingida que encobre meu estado de espírito, impaciência em conversação,
mas também e antes poder exprimir um verdadeiro estado de amor, alegria e
bondade em todos os meus aspectos de vida e conversação. 27 de Maio e 13 de Julho de 1723
59. Resolvi que, sempre
que me achar consciente de provocações de má natureza e de mau
espírito, que me esforçarei para antes evidenciar o oposto disso mesmo,
em boa natureza e maneira; sim, que em tempos tal qual esses, manifestar
a boa natureza de Deus, achando, no entanto, que em algumas
circunstâncias tal comportamento me traga desvantagens e que, também, em
algumas outras circunstâncias, seja mesmo imprudente agir assim. 12 de Maio, 2 e 13 de Julho
60. Resolvi que, sempre
que meus próprios sentimentos comecem a comparecer minimamente
desordenados, sempre que me tornar consciente da mais ligeira inquietude
interior, ou a mínima irregularidade exterior, me submeterei de pronto à
mais estrita e minuciosa examinação e avaliação pessoal. 4 e 13 de Julho de 1723
61. Resolvi que a falta
de predisposição nunca me torne relaxado nas coisas de Deus e que nunca
consiga retirar minha atenção total de estar plenamente fixada e
afixada só em Deus, exista a desculpa que existir para me tentar; tudo
que a fala de predisposição me instiga a fazer, abre-me o caminho do
oposto para fazer. 21 de Maio e 13 de Julho de 1723
62. Resolvi a nunca
fazer nada a não ser como dever; e, depois, de acordo com Efésios 6:6-8,
fazer tudo voluntariosamente e alegremente como que para o Senhor e
nunca para homem; “ Sabendo que cada um, seja escravo, seja livre,
receberá do Senhor todo bem que fizer”. 25 de Junho e 13 de Julho 1723
63. Supondo que nunca
existiu nenhum indivíduo neste mundo, em nenhuma época do tempo, que
nunca haja vivido uma vida cristã perfeita em todos os níveis e
possibilidades, tendo o Cristianismo sempre brilhante em todo o seu
esplendor, e parecendo excelente e amável, mesmo sendo essa vida
observada de qualquer ângulo possível e sob qualquer pressão, eu resolvi
agir como se pudesse viver essa mesma vida, mesmo que tenha de me
esforçar no máximo de todas as minhas capacidades inerentes e mesmo que
fosse o único em meu tempo. 14 De Janeiro e 3 de Julho de 1723
64. Resolvi que quando
experimentar em mim aqueles “gemidos inexprimíveis”, Romanos 8:26, os
quais o Apóstolo menciona e dos quais o Salmista descreve como, “ A
minha alma se consome de anelos por tuas ordenanças a todo o tempo ”,
Salmos 119:20, que os promoverei também com todo vigor existente em mim e
que não me “cansarei” (Isaías 40:31) no esforço de dar expressão a meus
desejos tornados profundos nem me cansarei de repetir esses mesmos
pedidos e gemidos em mim, nem de o fazer numa seriedade contínua. 23 De Julho e 10 de Agosto de 1723
65. Resolvi que, me
tornarei exercitado em mim mesmo durante toda a minha vida, com toda a
franqueza que é possível, a sempre declarar meus caminhos a Deus e abrir
toda a minha alma a Ele: todos os meus pecados, tentações,
dificuldades, tristezas, medos, esperanças, desejos e toda outra coisa
sob qualquer circunstância. Tal como o Dr. Manton diz em seu sermão
nr.27, baseado no Salmo 119. 26 De Julho e 10 de Agosto, 1723
66. Resolvi que, sempre
me esforçarei para manter e revelar todo o lado benigno de todo
semblante e modo de falar em todas as circunstâncias de toda a minha
vida e em qualquer tipo de companhia, a menos que o dever de ser
diferente exija de mim que seja de outra maneira.
67. Resolvi que, depois
de situações aflitivas, avaliarei em que aspectos me tornei diferente
por elas, em quais aspectos melhorei meu ser e que bem me adveio através
dessas mesmas situações.
68. Resolvi confessar
abertamente tudo aquilo em que me acho enfermo ou em pecado e também
confessar todos os casos abertamente diante de Deus e implorar a
necessária condescendência e ajuda dele até nos aspectos religiosos. 23 de Julho e 10 de Agosto de 1723
69. Resolvi fazer tudo aquilo que, vendo outros fazerem, eu possa haver desejado ter sido eu a fazê-lo. 11 de Agosto de 1723
70. Que haja sempre algo de benevolente toda vez que eu fale. 17 De Agosto, 1723
Apesar da sua biografia
apresentar contrastes dramáticos, estas são, na realidade, apenas
algumas facetas diferentes de uma afinidade com um Deus SOBERANO. Assim,
Jonathan Edwards tanto pregava sermões vívidos sobre o fogo do inferno,
quanto se expressava em poesia e de forma lírica em suas apreciações
sobre a natureza, pois o Deus que criou o mundo em toda a sua beleza,
também é perfeito em sua santidade. Edwards combinava o exercício mental
e intelectual de um gigante com piedade quase infantil, pois ele
percebia Deus tanto como infinitamente complexo quanto como
maravilhosamente simples. Na sua igreja em Northampton, sua consistente
exaltação da majestade divina gerou muitas reacções diferentes —
primeiro ele foi exaltado como grande líder e, em seguida, foi demitido
do seu púlpito. Edwards sustentava a doutrina de que o Deus onipotente
exigia arrependimento e fé das suas criaturas humanas; por isso, ele
proclamava tanto a absoluta soberania de Deus quanto as urgentes
responsabilidades dos homens.
Original: http://www.jonathanedwards.com/text/Personal/resolut.htm