Como jurista entendo que a salvação é um processo, o que significa dizer que é feito por fases. Como teólogo diria que é GRAÇA [um favor que eu não mereço] de Deus para a humanidade.
A ideia de ir para o céu tem perseguido o homem por séculos e determinado o estilo de vida de muitos. Os religiosos se guiam por sua fé, os esotéricos têm suas crenças, e os ateus dizem que não há nada.
Em busca deste depois foram elaboradas inúmeras obras de arte, sacrificadas milhares de vidas e dedicados esforços na política, religião, ciência e em praticamente qualquer área.
Além da morte existem verdades que esperam por nós, lá em cima, nos céus, onde Deus aguarda com as respostas.
Mas o fato é que a Bíblia Sagrada nos mostra que existem dois caminhos.
Durante séculos, o céu foi retratado por artistas, poetas, autores e pregadores. IRINEU, AGOSTINHO, JOHN MILTON, JERONIMO e muitos outros escreveram sobre o céu e suas glórias.
O pastor e escritor DR. STEVEN J. LAWSON escreveu sobre o céu; não se engane o céu é um lugar real. Não é um estado de consciência. Não é uma invenção da imaginação humana. Não é um conceito filosófico, nem abstração religiosa. Não é um sonho emocionante. Nem as fábulas medievais de um cientista do passado. Não é superstição desgastada de um teólogo liberal, é um lugar real. É um lugar muito mais real do que onde você está agora...
Mas a palavra de DEUS também fala do lugar que se chama “inferno” a esse lugar de terror, a escritura também dá o nome de “lago de fogo”, “lugar de destruição” e/ou “negridão das trevas” para os perdidos [João 3.36].
O fato é que todos pecaram e foram afastados da glória de Deus [Romanos 3.23]. Desta forma, o ser humano precisa de um salvador, e não pode o homem salvar a si próprio.
Nesse sentido Deus por amor envia seu filho como Salvador [João 3.16]. Embora a palavra religião tenha o sentido de religar, sabemos pela Bíblia Sagrada que apenas Jesus tem o poder de reconciliar o homem [1 Timóteo 2.5], razão pela qual temos que aceitar esse beneficio confessando a Jesus como único e suficiente Salvador e Senhor [ Romanos 10.9].
Finalmente, quando recebemos a Jesus como Salvador, saímos do status de inimigos de Deus e passamos agora a desfrutar da condição de filhos [ João 1.12].
Embora sejamos depravados pelo pecado, ainda assim somos capazes de ter o impulso de escolher Jesus e confiar em Deus para a salvação [essa sinergia faz parte de todo o processo da salvação].
Na cruz foi pago o preço quando Jesus Cristo disse “TETELESTAI” que significa “FOI CONSUMADO”, ou seja, seu sacrifício e derramamento de sangue foi o pagamento realizado pela nossa Salvação, razão pela qual somos então justificados ao escolher a Ele como nosso Salvador [Romanos 8.1].
No AT a morte de um animal fazia expiação pelo pecado do povo, sendo que o ritual era contínuo, mas na morte de Cristo, Deus deu de uma única vez, expiação suficiente para todos quanto o quiserem recebe-lo [Hebreus 2.17].
Após esse novo nascimento espiritual em Cristo [1 Coríntios 12.13] o homem passa a caminhar na Obra do Espírito Santo [Gálatas 5]. Essa obra regenera o coração do homem em resposta ao ato de fé salvadora [sinergia].
Uma vez regenerado cabe ao homem andar em Santidade [separação], observando a Palavra [Salmos 119.9.]. Assim Deus age mantendo o seu povo, mas nem sempre impede que alguns dos nascidos de novo decaiam para destruição [1 Timóteo 4.1] pois o homem exerce seu livre arbítrio.
Mas aos que vencerem terão direito a passar a Eternidade com Deus [Apocalipse 2.7].
Resumindo faço das minhas palavras a do grande pregador inglês Charles H Spurgeon:
Minha teologia se resume em quatro palavras: Jesus morreu por mim.
Charles Spurgeon
Espero que essa resposta faça sentido pra você que está lendo.
Fraternalmente,
Wagner Pedro