“Não aparece chefe ou
pequeno grupo dominante, preposto ou governo da comunidade. Na realidade, Paulo
a confiou á ação do Espírito Santo, que distribuiu seus dons ou carismas a
todos os crentes, habilitados assim, cada um a seu modo, a cooperar para o crescimento
e amadurecimento da comunidade (cf. 1 Co 12). Nenhuma monopolização dos
serviços, mas a máxima corresponsabilidade e coparticipação dos membros para o
bom andamento da igreja. Assim, em 1 Co 14.26 Paulo pode dizer quando estais
reunidos (reunião plenária: cf. 14.23), cada um de vós pode cantar um cântico,
proferir um ensinamento ou uma revelação, falar em línguas ou interpreta-las.
Por outro lado Paulo exorta os cristãos de Corinto a reconhecerem o papel
particular da família de Estéfanas: “...Devotaram-se ao serviço dos santos.
Tende, pois, deferência para com as pessoas de tal valor e para com todos os
que colaboram e se afadigam na mesma obra (1 Co 16.15,16). Nenhuma investidura
de poder do alto mediante consagração institucional ou sacramental: trata-se de
pessoas que se afirmaram como guias autorizados pela sua dedicação.
Acrescenta-se a autoridade única e suprema de Paulo, que ele, embora distante,
por meio de cartas ou de colaboradores enviados a Corinto, não deixa de
exercer, em virtude de seu carisma de apóstolo fundador daquela igreja (cf. p.
ex: 1 Co 4.14-21; 11.2,16; 14.37-38)”. ( A vida da Igreja – Uma reflexão sobre
a comunidade cristã – Cruvinel, Roberto Carlos, páginas 29 e 30, apud
Barbaglio, G – Pequeno Comentário Bíblico – NT – Edições Paulinas – 1993,
página 22).
Fica evidente pelo
comentário acima que não havia na igreja em Corinto a consagração oficial que nos
dias atuais a igreja institucionalizada faz, atribuindo autoridade para aquele
que a recebe, pelo menos do ponto de vista da administração e governo da
igreja.
Herdamos o conceito de Hierarquia
do catolicismo. Hierarquia significa no contexto eclesiástico “governo dos
sacerdotes” e é derivada dos termos gregos equivalentes a “sacerdote” (hierus)
e “governo” (arché).
Segundo Frank Viola, autor de Cristianismo
Pagão, Inácio foi à primeira figura da história da igreja a dar
o primeiro passo no escorregadio e decadente caminho da fixação de um líder
único na congregação.
A Bíblia fala de guias
espirituais, mas que se assemelha ao bom pastor que da sua vida pelas ovelhas. Não
obstante, o que vemos nos derradeiros dias são falsos pastores que querem é
arrancar a lã da ovelha, encaixando-se perfeitamente ao que está narrado em
Ezequiel 34.
Esse pequeno artigo tem o
escopo de abrir os olhos aos cegos que frequentam igrejas, e que na ignorância,
ficam endeusando os seus líderes. Trata-se literalmente de cegos guiando a
outros cegos.
Muitos líderes ainda querem
ostentar o grau de pessoas intocáveis ao se autointitularem ungidos do Senhor.
Mas não devemos temer diante desses homens presunçosos. Pois repito, se o tal
líder não cuida da sua ovelha (membro) como um pai amoroso que ama e faz tudo
pelo seu filho, logo, ele é um falso pastor que esta na verdade na busca de ser
adorado como um rei, sendo que o templo serve como substitutivo de castelo.
Desta forma, devemos ser
firmes e constantes, fazendo oposição a essa corja, combatendo o bom combate
sem temor custe o que custar.
Caro internauta nos ajude a
divulgar esta mensagem e a abrir os olhos de outras pessoas que ainda estão
cegas de entendimento se deixando manipular na mão desses sacripanta s.
SOLA
SCRIPTURA