segunda-feira, 2 de abril de 2018

Jesus histórico – Dr. Wagner Pedro Lima



Ao contrário do que dizem, não é apenas cristãos que defendem a existência de Jesus Cristo na história.

Existem registros dos historiadores romanos Gaio Suetônio e Públio Cornélio Tácito que narram acerca de Jesus comprovando sua existência.

Existe um manuscrito chamado Processo de Cristo, no Museu da Espanha, que seria a cópia da sentença que condenou Jesus.

Outrossim, acerca da ressurreição de Cristo não existe a necessidade de se provar o milagre, basta provar que Jesus Cristo morreu e foi visto com vida.
Existem registros históricos com testemunhas oculares que datam de meses após a crucificação.
Existem pelo menos nove fontes antigas dentro e fora da Bíblia confirmando que além dos discípulos outras pessoas viram a Jesus após a crucificação.
Saulo de Tarso, por exemplo, que era uma pessoa que capturava e matava cristãos, ainda assim, morreu como apostolo anunciando que Jesus Cristo verdadeiramente era filho de Deus.
A Bíblia é um documento histórico porque se compara com as cópias antigas existentes.  Quanto mais cópias e quanto mais antigas, mais fácil fica cruzar as referências e descobrir se o que estava no original era exatamente preciso nas informações.
Por exemplo, a Ilíada poema de Homero conta hoje com mil quinhentas e sessenta cinco cópias, e foi escrita originalmente oitocentos anos antes de Cristo.
Só existe uma coleção de manuscritos antigos que possui mais cópias autenticadas do que a Ilíada que seria o Novo Testamento da Bíblia, sendo cinco mil oitocentos e quarenta e três manuscritos gregos do Novo Testamento, ou seja, quatro vezes mais do que Ilíada.
Temos como fragmento mais antigo o Evangelho de Marcos encontrado no antigo Egito e data do Século II depois de Cristo.
Os registros antigos nos mostram ainda que o corpo de Jesus foi devidamente sepultado. De acordo com o costume judeu as mulheres não eram testemunhas confiáveis. Não obstante, os quatro evangelistas narram a mesmíssima história. Observe o seguinte, se fosse uma história inventada, o escritor jamais mencionaria mulheres para não perder a credibilidade da mentira, o que prova que quem narrou os fatos, foi fiel na sua explanação.
Apesar de pessoas mal intencionadas vez e outra tentarem desacreditar da Bíblia alegando aparentes contradições, isso não preocupa os historiadores, pois a história central permanece intocável mesmo contava por diferentes pessoas (ou seja, no caso sub judice, que um grupo de mulheres encontrou o túmulo vazio).
Por fim, acreditar apenas em um Jesus histórico não faria sentido pela seguinte razão:
Porque ele (Cristo) se comportou em vida como se fosse o Filho de Deus. Isso seria o mesmo que explorar as seguintes possibilidades lógicas:

A)                 Que ele era um charlatão (mentiroso) tentando enganar as pessoas com sua lábia.
B)                 Que ele era um louco e de fato acreditava ser filho de Deus.
C)                 Que verdadeiramente Ele é o filho de Deus que encarnou, viveu uma vida simples entre os homens, anunciou o Reino de Deus, morreu crucificado, ressuscitou, ascendeu aos céus, e hoje permanece ao lado de Deus Pai a nossa espera.


          Não tive o intuito de esgotar a discussão com esta mensagem, mas apenas elucidar que no meio acadêmico não se discute mais a questão do Jesus histórico, em que já existe consenso, a discussão gira em torno do fato de ser ou não Jesus filho de Deus.

          Tal discussão, eu deixo em aberto para você que lê este texto, se vai crer ou não em Jesus como filho de Deus. Todavia, os argumentos estão acima explanados, e espero que de certa forma, eu tenha contribuído para que venha a surgir e/ou aumentar a vossa Fé na pessoa Bendita de Cristo que tenho como meu Salvador. 

Fraternalmente,
Wagner Pedro

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INTRODUÇÃO: A série "Como se Tornar um Líder de Seita" explora a trajetória de diversos líderes carismáticos que fundaram seitas ...