domingo, 27 de outubro de 2013

OS USOS E COSTUMES NAS DIVERSAS CULTURAS – POR RICARDO GONDIM


Calças compridas à luz de Deuteronômio 22:5

Há igrejas que proíbem, terminantemente, às mulheres o uso de calças compridas.

Utilizam, como argumento para validarem essa proibição, o texto de Deuteronômio

22:5. Leiamo-lo:

A mulher não usará roupa de homem, nem homem veste peculiar à mulher;

porque qualquer que faz tais cousas é abominável ao Senhor teu Deus.

É extremamente difícil estabelecer, primeiramente, quais eram as diferenças entre

as vestes masculinas e femininas nos dias de Moisés. As palavras hebraicas originais

usadas para denotar casaco, capa, cinto, são empregadas indistintamente tanto para

designar vestes masculinas como femininas. Diferenciava-se o gênero de uma

vestimenta com parâmetros diferentes dos nossos. Muitas vezes as roupas de um

homem e de uma mulher eram exatamente iguais. Distinguia-se uma da outra,

unicamente, pela finura do tecido usado para confeccionar as roupas das mulheres. 1

Daí partimos para o nosso primeiro argumento: O que uma sociedade estabelece

como indumentária masculina e feminina não vale necessariamente para outra região

geográfica. As roupas das mulheres da Palestina podem não transparecer feminilidade

noutro país; em nossa cultura, por exemplo, iriam ser consideradas muito pouco

femininas. Um homem que usasse, aqui no Brasil, aquilo que os beduínos consideram

ser roupa masculina, certamente seria alvo de risos e provocações. Por outro lado,

alguém vestido de bombachas gaúchas nas ruas de Nazaré, também seria o centro de

todos os olhares da cidade.

Não compete ao Espírito Santo designar quais roupas são masculinas ou

femininas; isso é convenção cultural, portanto humana. O índio do Amazonas ostenta

sua masculinidade com um certo tipo de cor pintado nas maçãs do rosto. Na Escócia,

saias de lã, traspassadas e seguras por um grande alfinete são traje de guerreiro.

Em segundo lugar, deve-se observar que as roupas e tradições também variam de

geração para geração. Aquilo que se determinava como roupa masculina duzentos ou

trezentos anos atrás, pode ser hoje um traje muito afeminado, como é o caso das

calças justas usadas por navegadores, ou dos brincos que os piratas (os quais eram

tudo, menos afeminados) ostentavam nas orelhas.

O que era considerado vestimenta masculina algum tempo atrás é permitido

hodiernamente às mulheres, sem que com isso elas estejam masculinizando-se. O

caso mais típico dessa argumentação vem das calças compridas.

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É verdade que as calças compridas eram roupas de homem ainda no começo

deste século. Como as mulheres passaram a trabalhar fora de casa e necessitavam

de roupas fortes que protegessem suas pernas do frio e dos acidentes de trabalho, o

uso acabou sendo inevitável. Inicialmente, causava inquietação e gerava muita tensão;

porém, como o costume não ad-vinha de uma tentativa de masculinização, mas sim da

carência de proteção, logo pôde contar com o consentimento da sociedade. Veja que

uma necessidade social e não moral provocou essa mudança no comportamento das

pessoas. Hoje as calças compridas já nem são mais roupas masculinas, e sim neutras

em seu gênero ou epicenas, isto é, podem ser usadas tanto por homens como por

mulheres.

Há outras vestimentas que também são neutras e não trazem qualquer

inquietação, como por exemplo: as sandálias, dessas de borracha que usamos entre

os dedos; as camisetas de malha, utilizadas tanto por homens quanto por mulheres

cotidianamente; certos tipos de casaco, usados para nos proteger mos do frio; e até

mesmo alguns modelos de armação para óculos de grau. Hoje, o que designa uma

calça masculina ou feminina pode ser a cor (no Brasil uma calça de cor rosa é sempre

para mulher) ou o zíper (convencionou-se que uma calça com fecho traseiro ou lateral

é sempre para mulher).

Sendo assim, quando Deus ordena que a mulher não se vista com roupas de

homem, ele não está escolhendo certo tipo de roupa, mas apenas rechaçando o

travestismo. O ideal de Deus é que os homens queiram ser homens e as mulheres

desejem ser mulheres. A mensagem de Deuteronômio 22:5 trata de princípios, e não

de uma lei sobre moda.

 

Os cabelos compridos de acordo com 1 Coríntios 11

Os versículos escritos por Paulo à igreja de Corinto, tratando sobre os cabelos de

homens e mulheres, são largamente citados por algumas igrejas para consubstanciar

a doutrina que proíbe as mulheres de sequer aparar as pontas dos cabelos. A postura

de Paulo é tão enfática, tão clara e tão universal, que ele invoca a natureza (v. 14)

como testemunha de sua argumentação. O regulamento interno de certas igrejas

traduz claramente o que pensam a maioria de seus membros sobre esse assunto:

É proibido as irmãs cortarem o cabelo, mesmo aparar as pontas, usarem

perucas, bobes, pintarem o cabelo ou esticarem (sic), usarem penteados

vaidosos que chamem a atenção.

Punição:

1a vez - Seis meses de suspensão.

2a vez - Um ano de suspensão

3a vez - Exclusão.

O ministério não concorda baseado na Bíblia em Sl 4:2,

1 Co 11:14-16; Ef 4:17; Tt 2:12; 1 Pe 3:3-5.

Em primeiro lugar, compreendamos o contexto da cidade de Corinto e o porquê

das duas cartas de Paulo.

Corinto localizava-se no istmo entre o mar Egeu e Adriático. Assim,

estrategicamente estabelecida, tornou-se um porto rico e muito famoso. Como a

maioria das viagens daqueles dias eram por via marítima, Corinto foi uma autêntica

metrópole, abrigando gente de todas as culturas antigas. Muitos romanos gostavam de

descansar em Corinto após suas longas viagens em alto-mar, porque a cidade

fornecia mais divertimento e opções culturais que outros portos menos importantes. Lá

ficava o único anfiteatro (uma construção romana) da Grécia com capacidade para

mais de 20.000 espectadores. O grande orgulho de Corinto era o seu templo de

Afrodite. Sendo essa deusa identificada com a lascívia e com a prostituição cultuai,

seu templo abrigava mais de 1.000 prostitutas. Com essa fama de agregar tantas

prostitutas, a cidade tornou-se símbolo de decadência moral. O termo grego

korintianozomai (lit, agir como um coríntio) significava promiscuidade.

Paulo não evitou Corinto ao planejar sua segunda viagem missionária. Por volta

do ano 50, mudou-se para a cidade e foi morar na casa de Priscila e Áquila. Depois

que pregou insistentemente numa sinagoga sobre Jesus, sua crucificação e ressurreição,

viu-se obrigado a mudar-se para a casa de Tício Justo. Paulo morou na cidade

18 meses e, mesmo debaixo de grande perseguição, conseguiu deixar uma igreja

implantada.

Depois que partiu, Paulo escreveu uma carta, hoje perdida (5:9). Talvez em

resposta a essa carta, os crentes lhe redigiram algumas perguntas inquietantes. A

consternação de Paulo sobre os problemas de divisão (1:11), a imoralidade entre os

irmãos (caps. 5 e 6:9-20) e as perguntas concernentes a casamento, alimentos,

adoração e ressurreição, provocaram a composição de 1 Coríntios.

A cultura de Corinto não era judaica, mas grega e fortemente influenciada pelos

viajantes romanos que lá passavam.

As mulheres gregas vestiam-se de modo completamente diferente das judias. Os

homens portavam-se com costumes radicalmente opostos aos dos hebreus. Os judeus

jamais comeriam uma comida vendida em mercado, principalmente sacrificada a

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ídolos; entretanto os gentios de Corinto não se sentiam compelidos a comprar carne

de melhor qualidade, visto não se importarem com a sua procedência. Um judeu de

modo algum permitiria que as mulheres falassem nas suas sinagogas, mas na cultura

helênica, contanto que cubrissem a cabeça, as mulheres recebiam permissão para

orar, pregar (profetizar) e exercer alguns ministérios.

Quanto às roupas, os costumes dos Coríntios também se diferenciavam dos

costumes dos judeus. Antigamente, uma das principais características da cultura

hebréia que se chocava com os costumes das mulheres de Corinto era o uso do véu.

Uma mulher judia sem véu era tida como prostituta. Entre as mulheres de Israel, só

não faziam uso do véu aquelas que se encontrassem em período de luto ou as que

fossem esposas infiéis. Destas últimas, o véu lhes era tirado e o cabelo lhes era

rapado, a fim de que exibissem o seu opróbrio. O homem judeu também se cobria

para orar, principalmente em tempos de luto:

Mas Davi, subindo pela encosta do monte das Oliveiras, ia chorando; tinha a

cabeça coberta, e caminhava com os pés descalços. Também todo o povo

que ia com ele tinha a cabeça coberta, e subia chorando sem cessar. (2 Sm

15:30)

Por não ter havido chuva sobre a terra esta se acha deprimida, e por isto os

lavradores, decepcionados, cobrem a cabeça. (Jr 14:4).

Naqueles dias os homens jamais cobriam a cabeça para orar a Deus; somente as

mulheres assim o faziam. Séculos depois, esse costume judaico mudou. Quando um

homem entrava na sinagoga recebia o talith, um xale de quatro pontas para ser posto

sobre sua cabeça. Os romanos, antes mesmo do aparecimento do talith judaico, já

costumavam entrar em seus templos com a cabeça coberta. Os gregos, todavia,

tradicionalmente oravam e adoravam com a cabeça descoberta. Traduzindo essa

concepção grega, Paulo argumenta que o homem deve orar assim porque ele é a

imagem de Deus na terra, e essa imagem não pode ser encapuzada.

Insistimos em que tudo isso era cultural, nada tinha a ver com princípios morais

eternos. Senão vejamos:

1. O véu é um costume antigo que não diz respeito à cultura ocidental.

A decência das mulheres da antigüidade estava no véu. Quando Rebeca se

encontrou com Isaque pela primeira vez, sua reação de pudor foi cobrir-se com um

véu:

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E perguntou ao servo: Quem é aquele homem que vem pelo campo ao nosso

encontro? É meu senhor, respondeu. Então tomou ela o véu e se cobriu. (Gn

24:65)

Hoje, com exceção dos países muçulmanos, as mulheres não precisam mais de

véu para mostrar recato. Alguns traços dessa cultura permanecem no uso dos véus

em raríssimas celebrações fúnebres e, com mais freqüência, nas cerimônias de

casamento.

2. Gradualmente os costumes foram mudando, e os cabelos longos das

mulheres passaram a desempenhar a mesma função do véu.

Ao afirmar que "toda mulher, porém, que ora, ou profetiza, com a cabeça sem véu,

desonra a sua própria cabeça, porque é como se a tivesse rapada"(l Co 11:5), Paulo

confere ao uso de cabelos compridos a mesma relevância que acompanhava a

utilização do véu. Recorrendo à analogia, o apóstolo tenta mostrar que uma mulher

sem véu simbolizava, na igreja, o mesmo que uma mulher com a cabeça rapada simbolizava

na sociedade grega (e até mesmo na judaica, pois as esposas infiéis tinham a

cabeça rapada). Ao que parece, Paulo apenas deseja manter o costume judaico da

utilização do véu numa cultura que já o substituíra pelo uso de cabelos longos. Ele

sugere que, por uma questão de coerência, aqueles que quisessem manter a tradição

do uso do véu hebraico deveriam também preservar o uso dos cabelos compridos

presente na cultura helênica. Isto porque, da mesma forma que uma mulher sem véu

era considerada prostituta pelos judeus, uma mulher com a cabeça rapada era tida

como meretriz pelos gregos. A experiência de Paulo, portanto, apresenta-nos contundente

silogismo.

As mulheres da igreja de Corinto viviam em meio a duas tradições distintas; Paulo,

por ser judeu, propunha a manutenção do costume hebraico; logo, a questão do uso

do véu ou dos cabelos compridos era apenas pertinente àquele contexto cultural.

Seria um absurdo imensurável pastores exigirem que seus membros adotem essa

prática, já que as mulheres de suas congregações não estão inseridas na cultura dos

judeus, tampouco na da Grécia antiga.

Em "O Novo Testamento Interpretado Versículo por Versículo", Russel Norman

Champlin grifa o seguinte:

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É impossível tornar compatíveis os costumes da igreja do século XX, no que

diz respeito às mulheres e ao que podem fazer na igreja, com os costumes do

primeiro século da era cristã. A tentativa é absurda, e as interpretações dadas

por aqueles que seguem à risca esses preceitos são desonestas ou baseadas

na falta de conhecimento próprio (...) (...) Ora, tudo isso pode ser

compreendido somente à luz dos costumes sociais da época, visto que o véu

não mais significa qualquer coisa para nós. Porém, em várias culturas antigas,

às mulheres não era permitido terem livre contacto social, mas, antes, tinham

de permanecer em relativa reclusão.2

3. A natureza como produção cultural, e não a natureza como ordenação de Deus,

é que estabelece qual o tamanho do cabelo dos homens e das mulheres.

A argumentação de que há preceito bíblico estipulando o tamanho dos cabelos

masculinos e femininos baseia-se no fato de Paulo ter mencionado, no versículo 14, a

própria natureza como testemunha da desonra que é para o homem o uso de cabelos

compridos. Mas qual natureza ele convoca para autenticar tal ensino? A natureza

como força ativa que conserva a ordem natural, ou os preceitos sociais dos Coríntios?

Geralmente os judeus andavam com cabelos compridos. Já os gregos preferiamnos

bem curtos. Dizer que a natureza como ordenação divina é que estabelece que os

cabelos dos homens devem ser curtos é não levar em conta que Deus instituiu, no

caso dos nazireus, que não se passasse navalha na cabeça.

Disse o Senhor a Moisés: Fala aos filhos de Israel, dize-lhes: Quando alguém,

seja homem, seja mulher, fizer voto especial, o voto de nazireu, a fim de

consagrar-se para o Senhor, abster-se-á de vinho e de bebida forte; não

beberá vinagre de vinho, nem vinagre de bebida forte, nem tomará

beberagens de uvas, nem comerá uvas frescas nem secas. Todos os dias do

seu nazireado não comerá de coisa alguma que se faz da vinha, desde as sementes

até às cascas. Todos os dias do seu voto de nazireado, não

passará navalha pela cabeça; até que se cumpram os dias para os quais

se consagrou ao Senhor, santo será, deixando crescer livremente a

cabeleira. Todos os dias da sua consagração para o Senhor não se

aproximará dum cadáver. Por seu pai, ou por sua mãe, por seu irmão, ou por

sua irmã, por eles não contaminará, quando morrerem; porquanto o nazireado

do seu Deus está sobre a sua cabeça. Por todos os dias do seu nazireado

santo será ao Senhor. (Nm 6:1-8)

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Ora, se a natureza eterna, e não cultural, ensina que os cabelos dos homens não

podem e nem devem ser longos, por que Deus instituiria o nazireado? Não seria

estabelecer algo contrário a sua própria natureza? Se a desonra a que Paulo se refere

em 1 Coríntios 11:14 é espiritual, e não cultural, os nazireus seriam um grupo que

colocaria a palavra do Senhor dita a Moisés em descrédito. Isso tornaria Deus

incoerente e pecador, o que é um absurdo.

A questão dos cabelos longos para mulheres e curtos para os homens é

meramente cultural. Paulo pede que esses preceitos sejam respeitados apenas no

contexto de Corinto. Ele não poderia exigir que essas normas fossem obedecidas

hoje, pois o véu e os cabelos compridos já não possuem a mesma significação

daqueles dias. Na antigüidade, uma mulher, através da maneira como cortava seus

cabelos, podia transmitir lealdade ou insubmissão ao seu marido; hoje, contudo, a

submissão de uma mulher é transmitida pela aliança que carrega no dedo da mão

esquerda. Se o uso de cabelos longos naquela época simbolizava o mesmo pudor da

utilização do véu, no mundo contemporâneo já não é assim.

Mais uma vez, deve-se levar em conta o princípio por detrás do costume e não o

costume em si. Paulo desejava que as mulheres respeitassem a idéia de submissão e

que os símbolos dessa subordinação fossem igualmente acatados. Se naquela cultura

o símbolo da sujeição da mulher era manter os cabelos compridos, as mulheres não

deveriam cortá-los; mas se numa outra cultura (como a japonesa) estiver estabelecido

que as mulheres demonstram submissão andando alguns passos atrás do marido, que

se respeite tal hábito para que o princípio seja preservado.

No Japão, o fato de uma mulher cortar ou não o cabelo não contém nenhum valor

ético e moral, mas andar à frente do esposo sim. A Bíblia, nesse caso, aconselharia

que as mulheres andassem conforme a maneira admitida culturalmente por aquela

sociedade, nada mencionando, portanto, sobre o tamanho de seus cabelos.

Atente para o fato de que a preocupação bíblica é com o espírito da lei e não com

a letra. Preservar apenas a letra (o uso e o costume), mas não entender o porquê de

quaisquer mandamentos, provoca a morte:

...o qual nos habilitou para sermos ministros de uma nova aliança, não da

letra, mas do espírito, porque a letra mata, mas o espírito vivifica. (2 Co 3:6)

Qual seria o tamanho de cabelo ideal para caracterizar a submissão de uma

mulher? Qual a medida de cabelo destinada a homens que determinaria a

masculinidade de alguém? Simplesmente não há parâmetros, a própria sociedade é

quem decide essas questões. Na África os negros não poderiam adaptar-se a esses

conceitos, uma vez que o cabelo crespo e encarapinhado simplesmente não cresce.

Lá, a natureza ensina que tanto homens como mulheres devem ter cabelos curtos. Há

de se convir, dessa forma, que são as múltiplas ambiências culturais que determinam

tais valores.

Além disso, faz-se necessário lembrar que um ensino bíblico, para ser válido, deve

ter aplicabilidade universal. Ao ensinar sobre amor, fidelidade e coragem, a Bíblia

coloca-se acima de toda cultura; por isso, independentemente de como nossa

sociedade lida com esses valores, todos eles têm algo a nos ensinar.

 

É Proibido: O Que A Bíblia Permite E A Igreja Proíbe - Ricardo Gondim - EDITORA MUNDO CRISTÃO - São Paulo

Um comentário:

  1. Em 1Co 1.2, Paulo nos diz claramente que a carta aos corintios não é exclusiva deles, mas de todos os cristão; além do mas, Deus não respeita nenhuma tradição ou costume que contradiga seus ensinamentos, pois em muitas culturas os homens andam nus, o que é condenado de Gn. à Ap.; vivem no costume da poligamia o que é pecado no ( NT bíblico), etc.
    O verdadeiro motivo pro o homem não cobrir a cabeça quando ora ou profetisa é: ele é a imagem e glória de Deus; já a mulher cobrir a sua, é, ela é a gloria do homem: 1Co 11.7. E não, para respeitar as tradições da cultura local. Come quer Ricardo Gondim.
    Paulo e Jesus sempre combateram contra costumes e tradições humanas que violavam os ensinos e mandamentos de Deus: (Mc 7.10-13; 1Co 11.16; 15.33;). E, por isso, sofreram pelos bons costume do Evangelho, como está escrito: estes homens nos pregam COSTUMES que não nós é lícito recever nem praticar, visto que somos romanos: At 16.21; 21.21; 6.14.
    Esse Ricardo Gondim, desonra a sua cabeça=CRISTO, com suas eresias de perdição. É um apóstata, e dos mais astutos e sagaz, porque usa as escrituras com filosofias humanas para estabelecer sua falsa doutrina, vou sempre combater contra os falsos doutores,pois respeitam as tradições dos homens e violam os mandamentos de Deus, torcendo a Palavra a palavra da verdade.

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