INVEJA COMO CONSTRUÇÃO SOCIAL – POR WAGNER PEDRO Os equívocos sobre a inveja decorrem da falta de compreensão dela como construção social. Entre eles, a ideia de que ocorre principalmente entre iguais, a crença de que invejamos por querer mais, a noção de que é por vergonha que negamos ser invejosos, e a suposição de que é apenas a tristeza por não ter o que o outro tem. Além disso, a concepção de que a proximidade é crucial para a inveja surge da mesma falta de compreensão. Exemplos disso incluem a incompreensão de que mesmo os mais ricos podem invejar e a ausência de menção e de teorias que explicam a inveja como construção social na bibliografia existente. O invejoso não sente inveja o tempo todo nem de todas as pessoas, mas sim em determinadas situações e contra indivíduos específicos. Isso fica evidente quando multidões que apoiam atletas, artistas ou oradores favoritos ficam felizes com seu sucesso, apesar de serem rotuladas como invejosas em outros contexto...
Nas coisas essenciais, a unidade; nas coisas não essenciais, a liberdade; em todas as coisas, a caridade