Inicialmente
citarei uma frase de Agostinho, senão vejamos:
"Quando
olhamos para a história o que precisamos ver é que a história trata de
construir duas cidades."
A primeira
trata-se da cidade de Deus (que visa desonrar os homens para honrar a Deus).
Na contramão,
temos a segunda cidade que é a de homens (que visa desonrar a Deus para honrar a
homens).
Uma se pode
hipoteticamente se denominar como Jerusalém.
A outra hipoteticamente
se pode denominar de Babilônia.
Cumpre
mencionar que, seus fundamentos são antagônicos:
Pois na cidade
de Deus, o que valorizamos e amamos é tão somente a Deus.
Novamente na
contramão, na outra cidade o que valorizamos e amamos é tão somente a nós
mesmos.
Agostinho fecha
com brilhantismo o seu raciocínio dizendo que essas cidades coexistem (vizinhas
uma da outra), uma tentando influenciar a outra.
Neste
sentido meu caro leitor, o que importa não é o que construímos nesta terra, pois
aqui no máximo deixaremos um legado. Mas sabendo discernir as coisas
espirituais, rapidamente percebemos que, importante mesmo é o que semeamos na
Obra de Cristo que colheremos no porvir... É o galardão como recompensa no
plano celestial, razão pela qual o que de fato importa a verdadeira Igreja de
Cristo, representada por um grupo de embaixadores aqui nesta terra, são
atitudes que produzimos na terra, mas que tenha reflexos nos céus. Pensando
nisto, que citarei uma série de situações de competência da Igreja na terra,
que ora seus reflexos se dão em um plano espiritual, ora seus reflexos se dão,
apenas no plano terreno, o que é menos importante do que à primeira.
1 – IGREJA: NATUREZA, CARACTERISTICAS E PROPOSITOS.
A)
Definição: A
igreja universal é a comunidade de todos os cristãos de todos os tempos e
locais (composta de todos os salvos). Logo, o que primeiro devemos deixar
claro, que Igreja não é um edifício onde se faz um ajuntamento de pessoas, mas
ao contrário, a Igreja se trata justamente das pessoas em si. Mas não pessoas
que se reúnem apenas, como se fosse uma associação de bairro ou algo do gênero,
mas pessoas que obedecem as Sagradas Escrituras deixadas por nosso
Criador.
B)
Legado do
Antigo Testamento: Muitos cometem o ledo engano, de afirmar que o conceito
de Igreja, se dá apenas no Novo Testamento, desprestigiando até mesmo o passado
contido no Antigo Testamento. Porém, se formos ser criteriosos, observamos que
a palavra grega para IGREJA (ekklesia)
aparece igualmente designando o povo de Israel no deserto (Atos 7:38).
A propósito, a
palavra ECLÉSIA é usualmente
utilizada com a expressão “TIRADOS PARA
FORA”, o que de certa forma, não deixa de ter sentido. Porém, no grego secular designava “ASSEMBLEIA PUBLICA” assim como sua
correspondente no Antigo Testamento QÃHAL que assim como a palavra grega
refere-se aqueles que são “CHAMADOS”
ou “CONGREGADOS”por Deus.
Fonte: Enciclopédia
Histórico-Teológica da Igreja Cristã
C)
Igreja
invisível: A igreja invisível é a igreja como Deus a vê. (quero colocar
aqui como um organismo espiritual, porque ela está viva).
D)
Igreja
visível: A igreja visível é a igreja como os cristãos a veem (quero colocar
aqui como organização material, praticamente na sua forma burocrática).
Neste sentido,
para fins legais, se equipara a uma associação, nos termos do artigo 53 do
Código Civil Brasileiro:
“Art. 53. Constituem-se as associações pela
união de pessoas que se organizam para fins não econômico”.
Interessante
frisar que, apesar da Lei conferir a ideia de que a Igreja seja sem fins
lucrativos, a busca por abertura de uma Igreja com o intuito de lucratividade
tem aumentado assustadoramente.
Cumpre
mencionar que, tanto Lutero como Calvino disseram que a Igreja Católica Romana
tinha a forma externa, a organização, mas era apenas uma concha. Olhando para
as Igrejas dos derradeiros dias, esta afirmação dos reformadores é atualíssima.
E)
Local físico:
Existe o abuso da ideia que Igreja só existe se for feita com reuniões em
templo físico e desde que documentalmente constituídas. Não obstante, impossível
negar que uma reunião frequente em uma casa deixe de ser uma igreja. Aliás,
temos base bíblica para tanto (Romanos 16.5) e (I Coríntios 16.19).
F)
Desigrejados:
Esclareço
ainda que, apesar da Igreja dispensar formalidades para se afirmar ser Igreja
genuinamente, tenho ressalvas, no que diz respeito aos denominados “sem
igrejas”. Com efeito, irei exteriorizar as minhas razões, que apenas para
registro, são personalíssimas:
F.1 – Sou
contra anarquia em qualquer âmbito, pois no fundo é motivado por insubordinação.
Evidentemente, que não tenho o escopo de generalizar, mas é sabido, que muitos
querem se autoproclamar pastores presidentes, ou ao menos, não querem se
subordinar a ordem alguma.
F.2 - A igreja
institucionalizada mesmo com erros produz frutos, o que entendo não ter a mesma
extensão, uma mera reunião descompromissada em lares.
F.3 – Debaixo
de uma autoridade vou ter alguém para me dar freios morais e me disciplinar se
for o caso, o que não acontece em um contexto, que todos são pares uns dos outros, sem ter um
líder publicamente conhecido e reconhecido.
F.4 – Na
Igreja nos moldes tradicionais conhecidos, exercitamos a prática da comunhão
(Ceia do Senhor) e da tolerância entre as pessoas (possível apenas com a convivência).
F.5 – Muitos
querem fazer pensar, que uma reunião descompromissada, ninguém é superior a
ninguém, dizendo assim, que estão a resgatar o modelo da Igreja Primitiva, o
que é uma inverdade, pois no meu entender, o ajuntamento de pessoas sem a
existência de um líder é uma utopia, e mesmo na época da Igreja Primitiva, não
funcionava para os cristãos, como se as pessoas ali tivessem livre pensamento,
fazendo o que bem se entendesse, sem dar conta de suas vidas a absolutamente ninguém.
F.6 – Igualmente,
são pouquíssimas pessoas que tem maturidade Cristã de serem livres pensadores.
F7 – E por
fim, sem o apoio da comunidade o risco de se apostatar da Fe é bem maior.
Em síntese, é
o que me cumpria relatar acerca do tópico supra.
G)
Igreja e o
Reino de Deus: Não podemos confundir Igreja com Reino. Na igreja não existe
um monte de pessoas com aureolas sobre a cabeça. O reino se manifesta através da Igreja que
prega as boas novas do reino. Quando nos convertemos, experimentamos em parte a
manifestação do reino em nossas vidas espirituais, porém a plenitude do reino é
futura.
H)
Igrejas
verdadeiras e falsas:
A declaração
de fé luterana, chamada Confissão de Augsburgo (1530), definia a igreja como “a
congregação de santos na qual o evangelho é ensinado corretamente e os
sacramentos também são ministrados corretamente (artigo 7).
Fonte: Os credos da Cristandade –
Philip Shaff
João Calvino
afirmou: Onde quer que ouçamos a Palavra de Deus puramente pregada e ouvida, e
os sacramentos ministrados conforme instituídos por Cristo, ali, e não se deve
duvidar, existe uma igreja de Deus.
Fonte: Institutas de Calvino
Por
exemplo: Se uma igreja apesar de levar o nome de cristã, ensina que não se pode
acreditar na Bíblia, e não creem ou talvez nem entendam o evangelho da salvação
pela fé somente em Cristo, podemos afirmar que é uma falsa igreja.
I)
Cinco
funções principais da igreja na terra:
I.1 – Adoração
(Latreia): Aqui não está a se discutir a liturgia (ritual) que a cada
denominação evangélica, faz conforme seus costumes locais, mas sim, a essência
de um verdadeiro adorador, nos moldes bíblicos.
I.2- Pregação
(Kerigma): Muito se tem dito sobre os pregadores da atualidade, mas são
criticas, que diz respeito as características dos mensageiros, e são
superficiais, pois cada individuo, tem seu temperamento, que reflete automaticamente
na sua forma de se expressar. O que realmente importa, é que a mensagem seja
Bíblica, preferencialmente expositiva e que aponte ao pecador o Cristo como seu
Salvador.
I.3- Educação
(Didache): É sabido que existem, diversos movimentos evangélicos, como
tradicionais, pentecostais e neopentecostais. E os dois últimos, ainda
engatinham, no que diz respeito a educação. E esta critica, não é felina, mas
construtiva, pois percebo que paulatinamente, tem ocorrido uma melhoria. Mas o
fato é que, a educação é importantíssima, e não apenas educação cristã, mas no
geral. Aproveito ainda, o ensejo, para dizer que, o cristão deve se abrir mais
culturalmente, se despindo de preconceitos. A exemplo, ainda em nosso meio,
existem aqueles que condenam, até mesmo a teatros, o que, no geral, é falta de
informação.
I.4- Comunhão
– (Koinonia): Importantíssimo, e tema recorrente nas Sagradas Escrituras,e que
apenas pretendo acrescentar, que na Igreja, os relacionamentos, devem ser menos
interesseiros e fingidos como de costume, e que deve-se buscar, amizades verdadeiras, o que no
geral, observamos certa dificuldades neste sentido entre os congregados, que focam muito no
crescimento ministerial, deixando de lado, o que realmente se importa, seguir a PAZ com todos.
I.5- Serviço –
(Diakonia): Aqui, o que observo, que as pessoas são servidoras, apenas enquanto
ocupam a função diaconal, e quanto mais se cresce dentro da instituição, menos
servidora se torna a pessoa. Assim o que recomendo, é a pratica do exercício do “lava pés”, ou seja, da humildade,
independentemente se estamos em função de destaque na instituição.
2- PUREZA E UNIDADE
a)
Sinais de
uma igreja pura: Uma Igreja pura, não significa dizer, uma Igreja composta de
seres perfeitos e sem pecado. Mas uma Igreja se conhece pela suas Obras. A
seguir, vamos apresentar uma lista, não exaustiva, mas exemplificativa,
baseando-se na concepção do autor, do que realmente se importa:
A.1 – Pregação
correta da Palavra
A.2 – Uso
adequado das ordenanças
A.3 –
Aplicação correta da disciplina
A.4 – Adoração
genuína
A.5 – Oração
A.6 –
Testemunho
A.7 – Comunhão
A.8 – Governo
eclesiástico bíblico
A.9 – Poder
espiritual no Ministério
A.10-
Santidade de vida entre os membros
A.11- Cuidado
entre os pobres
A.12 – Amor
por Cristo
È de bom alvitre mencionar a Confissão de
Fé de Westminster quando acertadamente nos diz: “As mais puras igrejas sob o
céu estão sujeitas tanto a mescla doutrinária quanto ao erro”.
b)
Das divisões
na Igreja:
João Calvino afirmava que: “o orgulho ou a
autoglorificação é a causa e o ponto de partida de todas as controvérsias,
quando alguém, reivindicando para si mesmo mais do que lhe cabe, mostra-se
ansioso para ter outros sob o seu poder”.
Fonte: Comentário sobre 1 Co 4.6
(publicado em Português pela Editora Paracleto).
Além disso,
ele afirma: “A ambição tem sido, e ainda
é, a mãe de todos os erros, de todos os distúrbios e de todas as seitas”.
Fonte: Comentário sobre Números 12.1
Acredito que, os motivos acima, não são os
únicos motivos de divisão nas Igrejas, sobretudo, na minha modesta opinião,
seguindo a dos autores mencionados, o orgulho e sede pelo poder, é sem dúvida o
maior de todos os males, quando estamos falando em rachas dentro das Igrejas.
c)
Ordens
absurdas não se deve obedecer: Seja em qual denominação estivermos, poderemos,
nos depararmos com situações desagradáveis, em que, nos é ordenado a irmos
contra nossos princípios e até contra princípios bíblicos. Entretanto, muitos são os textos bíblicos que podem
ser citados para mostrar que desobedecer a uma autoridade não é errado quando
se recebe ordens de cometer pecado (At 5.29;Dn 3.18;6,10), e que é possível ser
desobediente e permanecer na igreja, buscando a reforma, salvo se for
expulso do corpo da Igreja pela liderança.
3- PODER E GOVERNO DA IGREJA
a)
Poder definição:
O poder da igreja está na autoridade dada por Deus para levar a efeito a
batalha espiritual, proclamar o evangelho e exercer a disciplina da Igreja. Nossas
armas, não são carnais, mais poderosas em Deus.
b)
Da disciplina:
A mesma serve para restauração (levar o pecador ao comportamento correto) e
de reconciliação (tanto entre cristãos como para com Deus).
Fonte: Disciplina na Igreja que cura – John White e Ken Blue
Outros importantes motivos
para se aplicar a disciplina no seio da Igreja:
B.1 – Impedir que o pecado
se espalhe
B.2 – Proteger a imagem e
pureza da Igreja
Forma: No caso do membro – Mateus
18.15-17 (inicialmente tratar de forma particular excepcionalmente de forma
publica)
No caso dos líderes – I Timóteo 5.19-21
(desde que haja testemunhas, pode-se corrigir de forma publica, mas não é
correto dar detalhes do pecado).
Sobre o tempo: Indeterminado. Porém, após perceptível fruto do
arrependimento, e reparação de seu erro (se for o caso), a pessoa deve ser
reintegrada IMEDIATAMENTE.
c) Governo definição: Ato de administrar.
C.1 –
Hierarquia – Herdamos esse conceito do catolicismo. Hierarquia significa no
contexto eclesiástico “governo dos sacerdotes” e é derivada dos termos gregos
equivalentes a “sacerdote” (hierus) e
“governo” (arché).
C.2 – Principais
modelos: Episcopal, Presbiteriano (defendido por Berkhof) e
Congregacional (defendido por
Strong).
Sobre formas de governo apenas citaremos o Episcopal.
Pense o seguinte: Jesus não deixou um com autoridade sobre os outros, mas sim
um grupo de 12 que tinham igual autoridade de governo (embora alguns se
destacaram, um não tinha mais autoridade do que o outro). A exemplo, Pedro foi
repreendido por Paulo (GL 2.11).
Jesus conhecedor da natureza humana estava
evitando o abuso de poder, que naturalmente acontece com qualquer ser humano
que tem excesso de poder sem o necessário controle ou supervisão por parte de
outros.
O interessante, que este modelo inicialmente
da Igreja Católica Romana, é seguido ainda por muitas igrejas que se denominam evangélicas.
C.Peter Wagner
admite que líderes fortes podem ser encontrados em várias formas de governo de
igreja.
Fonte: Livro: Levando sua Igreja para o
crescimento.
Segundo
Lutero: Entre os cristãos não pode haver
autoridade superior; pelo contrário, cada um é submisso a todos os outros ao
mesmo tempo. Assim Paulo diz na Carta aos Romanos, 12:3: “Que cada um tenha os
outros como superiores a si próprios.” E na 1ª Carta de Pedro. 5:5. “Sejam
todos submissos uns aos outros.” É também o que Cristo quer, segundo o Evangelho
de Lucas, 14:10: “Quando o convidarem a bodas, tome o assento no último lugar.”
Não há entre os cristãos ninguém que seja
superior aos outros, a não ser unicamente a Cristo. Que espécie de autoridade
pode haver, pois, quando todos são iguais e têm o mesmo direito, o mesmo poder,
o mesmo bem e a mesma honra e quando ninguém cobiça ser superior aos outros,
mas cada um quer ser subordinado aos outros?
Certamente, onde houver seres desse gênero,
seria impossível estabelecer uma autoridade superior, nem mesmo alguém haveria
de querer, pois, sua maneira de ser e sua natureza não suportam ter um
superior, uma vez que nenhum deles quer e pode ser superior. Mas onde não
houver seres desse gênero, não há tampouco verdadeiros cristãos.
Continua.....
Mas os que são portanto os padres e bispos?
- Resposta: Seu governo não é nem uma
autoridade superior nem um poder, mas um serviço e uma função, pois, não são
colocados mais alto, nem são melhores que os outros cristãos. É por isso que
não devem impor nem leis nem mandamentos aos outros, sem que esses tenham
concordado e tenham dado sua permissão; seu governo consiste unicamente em
difundir a palavra de Deus, em guiar graças a ela os cristãos e em triunfar
sobre a heresia.
De fato, como já foi dito, não se pode
governar os cristãos de outra forma senão unicamente pela palavra de Deus,
pois, os cristãos devem ser governados na fé e não por meio externos. E a fé
não pode vir pela palavra humana, mas somente pela palavra de Deus, como diz
Paulo na Carta aos Romanos, 10:17: “A fé vem do que se ouve e o que se ouve vem
da palavra de Deus.” Quanto àqueles que não creem, não são cristãos e tampouco
fazem parte do reino de Cristo, mas do reino do mundo, a fim de que se possa
coagi-los e regê-los pela espada e pelo governo exterior. Enquanto os cristãos
fazem por si e sem coação tudo o que é bom e se satisfazem por si com a palavra
de Deus. [...]
Fonte: Da autoridade temporal –
Martinho Lutero
Pode-se
se perguntar: em que se consiste, portanto, a diferença entre sacerdotes e leigos
no seio da cristandade, uma vez que todos os cristãos são sacerdotes?
Resposta:
a multidão abusou dos termos “sacerdote”, “padre”. “eclesiástico”, etc.,
aplicando-os ao pequeno grupo que agora denominamos estado eclesiástico. A
única distinção que a Sagrada Escritura reconhece se reduz ao que ela chama
sábios ou cristãos consagrados, ou seja, “ministros”, “servos”,
“administradores” porque eles devem pregar aos outros cristãos, a fé e a
liberdade cristã.
Com
efeito, embora sejamos sacerdotes, não podemos todos oficiar ou assegurar o
serviço divino e pregar. É o que diz São Paulo (1ª Epístola aos Coríntios 4:1
“Não queremos mais ser considerados senão como servidores de Cristo e como
administradores do Evangelho”). Mas agora, dessa função de administrador surgiu
uma dominação e um poder temporal e exterior tão pomposo e tão temível que o
verdadeiro poder temporal não pode de modo algum lhe ser comparado,
precisamente como se os leigos fossem outra coisa e não, cristãos.
Desse
modo, desapareceu toda a compreensão da graça, da liberdade, da fé cristã e de
tudo o que devemos a Cristo e do próprio Cristo. Em troca disso adotamos todos
em massa as leis e obras dos homens e nos tornamos inteiramente escravos das
pessoas mais vis que a terra jamais produziu.
Fonte: Liberdade do Cristão – Martinho
Lutero
4- MEIOS DE GRAÇA DE DEUS NA IGREJA
A)
Definição: meios
da graça são quaisquer atividades da Igreja que Deus usa para distribuir mais
graça aos cristãos. Isso é o que
realmente importa para a Igreja! Ou seja, o que Nosso Senhor Jesus espera que façamos
na Obra Dele.
A seguir uma lista
exemplificativa:
A.1 – O ensino
da Palavra
A.2 – O
batismo (ordenança)
A.3 – A Ceia
do Senhor (ordenança)
A.4 – A oração
uns pelos outros
A.5 – A
adoração
A.6 – A
disciplina na Igreja
A.7 – A oferta
A.8 – Os dons
Espirituais
A.9 – A
comunhão
A.10- A evangelização
A.11 - O
ministério individual
Apenas para título
de conhecimento, entre os sacramentos, os católicos acrescentam ainda a CRISMA (confirmação do batismo) e EUCARISTIA (preparo para a Ceia).
Observação, devemos tomar muito cuidado ao
dizer que um é mais importante do que o outro, pois todos devem funcionar
juntos, assim seremos Corpo de Cristo na terra.
5 – APENDICE
5.1 – Credo e Confissão de Fé
A)
Credo – Os
credos são “interpretações precisas e autorizadas das Escrituras” (MCGRATH,
Alister, 2005, p.109). O termo vem do latim, credo, que significa “creio,
deposito confiança”. E um documento que tem o objetivo de resumir as doutrinas
essenciais do cristianismo para facilitar as confissões públicas e conservar o
pensamento cristão contra heresias.
B)
Confissão de
Fé – E um documento usado para as declarações formais da fé cristã. Mas não
basta uma declaração, tem que ser bem fundamentado nas Escrituras.
C)
Classificação
– ecumênicos, católicos e evangélicos
C.1 – CREDOS ECUMENICOS - Segundo
Philip SHAFF, os quatro credos ecumênicos são: 1- de Niceia, 2- de Atanásio, 3-
dos Apóstolos e 4- Niceno.
C.2 – CREDOS CATOLICOS – E o feito por
Roma, como forma de refutação a reforma protestante.
C.3 – CONFISSÕES EVANGELICAS - Segundo
a Enciclopédia Histórico-Teológica da Igreja Cristã quatro são as confissões
evangélicas: 1- Confissões de Augsburgo, 2- Helvética, 3- de Westminster e 4-
Cânones de Dort.
6 – BIBLIOGRAFIA:
1.
Enciclopédia
Histórico-Teológica da Igreja Cristã
2.
Os credos da Cristandade – Philip Shaff
3.
Institutas de Calvino
4.
Comentário de Calvino
sobre 1 Co 4.6 (publicado em Português pela Ed. Paracleto).
5.
Comentário de Calvino
sobre Números 12.1
6.
Disciplina na Igreja que cura – John White e Ken Blue
7.
Levando sua Igreja para o crescimento - C.Peter Wagner
8.
Da autoridade temporal – Martinho Lutero
9.
Liberdade do Cristão – Martinho Lutero
10. Teologia Sistemática - Wayne Grudem
10. Teologia Sistemática - Wayne Grudem
Este estudo foi bênção de Deus eu estava lá. Deus continue te abençoando meu amigo .
ResponderExcluirGrato Pr Laercio. Fruto da orações da amada igreja!
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