Os
religiosos radicais surgiram no inicio da reforma, este grupo representou o
terceiro ramo do movimento protestante.
Há
quatro tipos distintos de radicais:
1.
Teocratas
revolucionários
2.
Espiritualistas
3.
Antitrinitários
4.
Anabatistas
Os
teocratas e os espiritualistas surgiram no inicio da reforma, Tomas Müntzer alegou receber uma revelação que
transcendia as escrituras. Alegava que, os escolhidos deveriam viver em
separado.
Os
antitrinitários vieram no Séc. XVI, o mais famoso, Miguel Serveto, físico e
filósofo espanhol, preso em Genebra em 1553, foi julgado por heresia e
condenado a morte. Sua execução foi considerada exagero e influenciou o futuro
protestante.
Calvino
participou do Julgamento de Serveto e para ele sua execução foi um triunfo da
verdade sobre a heresia.
O
termo anabatista é ainda utilizado para definir vários desses grupos radicais.
Eles pretendiam restaurar a doutrina apostólica das primeiras comunidades
cristãs (discípulos contemporâneos de Cristo).
O
termo anabatista tem o significado de rebatismo ou rebatizar. É usado aos
grupos que entendia que o batismo não é para crianças. Os anabatista achava
que, o batismo é apenas destinado aqueles que tenham capacidade de confessarem
sua fé.
Os
mais significantes representantes do movimento são os irmãos suíços, menonistas
e os huteritas, seu líder Menno Simon, nova Alemanha em 1540.
Na América do Norte, descendentes da tradição menonita incluem várias
comunidades em áreas rurais de Estados e no oeste do Canadá. No Séc. XVI e seguintes os anabatistas foram presos e executados, os
números de óbitos variam, as acusações eram violação das leis civis, rebelião e
heresia.
Os
anabatistas se sentiram com o sentimento de serem uma igreja mártir. Segundo o
Dr. James L. Sullivan, é impossível reconstituir a história de um grupo que foi
perseguido e morto.
Os
batistas nunca afirmaram que a salvação vem pelo batismo, mas que, a salvação é
através da fé. Batizam por imersão assim como aconteceu com Cristo (foi morto,
sepultado e ressuscitou). O batismo vem depois da conversão, não é parte dela,
é a representação do que aconteceu. Graças a fé do individuo, a sua antiga vida
de pecado é enterrada e o batismo o ressuscita para uma nova vida em Jesus
Cristo.
A Inglaterra
foi um país católico por mais de 1000 anos, em 1509 subiu ao trono Henrique
VIII casou-se com Catarina de Aragão, mas não foram capazes de ter um herdeiro
real.
Por
volta de 1527 Henrique entendeu que seu casamento haveria de ser dissolvido,
mas o Papa recusou seu pedido de anulação. Em 1534 o parlamento inglês emitiu o
ato de supremacia que proclama o rei Henrique VIII como chefe supremo da igreja
na Inglaterra.
A
igreja anglicana é como se fosse à continuação da igreja católica na Inglaterra,
com autoridade local, o rei.
No
Séc. XVI se pretendia que a igreja na Inglaterra fosse uma igreja
verdadeiramente nacional, uma igreja de todo o povo, de certa forma, o
desenvolvimento lógico do que estava acontecendo na Europa.
Não
estavam satisfeito com o poder internacional do pontificado, a igreja na
Inglaterra se tornou um meio caminho entre o protestantismo e a igreja
católica, mas existia o controle de sua própria igreja, que era o desejo de
Henrique VIII.
Tomas
Cranmer conseguiu resolver o problema de Henrique VIII, ao sugerir que o caso
não fosse apresentado ao Papa, mas a teólogos e acadêmicos.
Para
o anglicano o leigo batizado é tão importante como o membro do clero. E agora
todos poderiam participar do culto, graças ao trabalho escrito por Cranmer para
inclusão dos membros nas orações. Em 1533 Cranmer tornou-se arcebispo de Canterbury. Um dos símbolos de autoridade para este
movimento é o bastão episcopal e a representação do bispo que é o principal
líder do povo, com poder de salvar aqueles que precisam da salvação.
Com
o aumento das perseguições, outros protestantes fugiram para cidades
protestantes como Estrasburgo, Frankfurt e Genebra.
Quando
a primeira mulher de Henrique VIII, Maria, faleceu em 1558 Isabel assumiu o
trono da Inglaterra, esta filha de Ana Bolena a segunda mulher de Henrique
VIII. Desde então, a Inglaterra voltou a ser um país protestante e os exilados
puderam regressar.
Entre
os anglicanos, havia um grupo chamado de puritanos, que nasceram em parte sobre
uma disputa do governo da igreja. Defendiam, por exemplo, que os aparatos das
roupas dos sacerdotes deveria ser usado nas ruas entre outras coisas.
Alguns
desses puritanos ingleses poderiam ser chamados de presbiterianos. Os puritanos
se preocupavam muito com seriedade, preparação e que Deus concretizasse a
salvação individualmente.
Estavam
convencidos que a verdadeira igreja de Deus não tem bispos e se limitavam
apenas a ter um pastor instruído para o ensino da palavra ao contrário dos
anglicanos tradicionais. Mais tarde receberam o nome de puritanos independentes
e depois de congregacionistas.
Alguns
desses independentes praticavam o batismo em crianças e adultos, e ficaram com
o tempo conhecidos como os batistas.
continua...
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