Faltando poucos dias para as eleições de Outubro de 2014 percebi na
propaganda eleitoral o aumento de candidatos às vagas que são pastores, segundo
o TSE (TRIBUNAL SUPERIOR ELEITORAL), O número de candidatos que se declararam
pastores nas eleições deste ano “2014” aumentou 70% em relação à disputa de
2010. Cerca de 276 candidatos incluíram a identificação de pastor nos nomes que
aparecem nas urnas, a maioria busca uma cadeira como deputado estadual ou
federal.
O Rio é o segundo estado com o maior número de candidatos que se
identificam como pastores: são 36 um a menos do que São Paulo, que tem 37. No
Rio, o aumento foi de 125% em quatro anos. Nesse momento passei novamente a
questionar “Pastor pode se envolver na política?”.
Para respondermos essa pergunta teremos primeiramente que saber o que é
politica, o que é um pastor, o que envolve um cargo na politica nos dias de
hoje.
Política denominada arte ou ciência da organização, direção
e administração de nações ou Estados; aplicação desta
ciência aos assuntos internos da nação (política interna) ou aos
assuntos externos (política externa).1 Nos regimes democráticos, a ciência
política é a atividade dos cidadãos que se ocupam dos assuntos
públicos com seu voto ou com sua militância.
A palavra tem origem nos tempos em que
os gregos estavam organizados em cidades-estado chamado
"polis", nome do qual se derivaram palavras como "politiké"
(política em geral) e "politikós" (dos cidadãos, pertencente aos
cidadãos).
O termo política é derivado do grego
antigo πολιτεία (politeía), que indicava todos os procedimentos
relativos à pólis, ou cidade-estado. Por extensão, poderia
significar tanto cidade-estado quanto sociedade, comunidade, coletividade e
outras definições referentes à vida urbana.
Pastor: Aquele que cuida, apascenta, guia, instrui, orienta, protege (o
rebanho) sejam ovelhas no sentido literal ou almas, pessoas. Por isso o termo
grego é "aquele que vê" as necessidades dos membros da comunidade.
No geral, é dever do pastor dirigir a Igreja Local e cuidar de
suas necessidades espirituais. Em Atos 20.28-31, estão enumeradas
algumas das obrigações do pastor, tais como: apascentar a Igreja, refutar
heresias contrárias às doutrinas da Bíblia e exercer vigilância contra aqueles
irmãos que são enganadores.
Em sua primeira carta universal, o apóstolo Pedro
identificou Jesus Cristo como sendo o "Sumo Pastor"
da Igreja Cristã
Vejamos resumidamente quais são as tarefas de um cargo na política:
Presidente: Aprova, anula ou veta leis criadas por deputados e
senadores, implanta as leis aprovadas pelo Congresso, cria leis por meio de
Medidas Provisórias, representa o país no exterior, comanda as Forças Armadas,
define os gastos federais e o repasse de verbas para Estados e municípios,
escolhe ministros e coordena liberação de verba para cada área da administração
pública.
Senador: Propõe novas leis, as revisa e vota para que sejam aprovadas, julga o presidente e seu vice em caso de impeachment, fiscaliza o poder Executivo e Judiciário, defende interesses do Estado que o elegeu, defende as ideias de seu partido, aprova os nomes indicados pelo presidente para os cargos de ministros do STF e TCU, presidente e diretores do Banco Central, autoriza empréstimo externo de município, Estados e União.
Deputado Estadual: deputado estadual é um detentor de cargo político que tem a incumbência de representar o povo na esfera estadual. Sua função principal no exercício do cargo é legislar, propor, emendar, alterar e revogar leis estaduais. Além de fiscalizar as contas do governo estadual, criar Comissões Parlamentares de Inquérito e outras atribuições referentes ao cargo.
Senador: Propõe novas leis, as revisa e vota para que sejam aprovadas, julga o presidente e seu vice em caso de impeachment, fiscaliza o poder Executivo e Judiciário, defende interesses do Estado que o elegeu, defende as ideias de seu partido, aprova os nomes indicados pelo presidente para os cargos de ministros do STF e TCU, presidente e diretores do Banco Central, autoriza empréstimo externo de município, Estados e União.
Deputado Estadual: deputado estadual é um detentor de cargo político que tem a incumbência de representar o povo na esfera estadual. Sua função principal no exercício do cargo é legislar, propor, emendar, alterar e revogar leis estaduais. Além de fiscalizar as contas do governo estadual, criar Comissões Parlamentares de Inquérito e outras atribuições referentes ao cargo.
Deputado Federal: Dentre as funções exclusivas do deputado federal está
a decisão de abrir um processo de impeachment ou não. - propõe e modifica leis, aprova e discute leis, fiscaliza o governo com
o TCU, investiga denúncias nas CPIs, autoriza a abertura de, processo contra o
presidente da República, propõe emendas parlamentares e aprova o Orçamento da
União, cobrar prestação de contas do presidente da República.
Governador: Propõe leis estaduais e implanta as aprovadas pelos
deputados estaduais, se não for favorável, pode vetar leis aprovadas na
Assembleia Legislativa, define prioridades e determina o uso do dinheiro
público no Estado, negocia com ministros e com o presidente para conseguir
verbas e projetos, é responsável pela segurança do Estado (e comanda as
polícias Civil e Militar), indica nomes para o Tribunal de Contas Estadual,
responsável por garantir educação de qualidade, em parceria com os governos
municipais e federais, em todos os níveis, deve garantir o saneamento básico e
abastecimento de água da população (em parceria com os governos municipais),
responsável pelo transporte intermunicipal em regiões metropolitanas e em
manter a qualidade de estradas estaduais.
Agora que aprendemos o que cada cargo político deve desempenhar junto a
população, podemos responder a pergunta que não quer calar “Pode um pastor se
candidatar a politica?”.
No meu ponto de vista um pastor que se candidata a um cargo político
nunca teve convicção de sua vocação ao ministério, pois, aprendemos na bíblia e
com o dia a dia, que um pastor deve dispor de tempo para orar e estudar as
Escrituras Sagradas a fim de ensinar o povo do Senhor.
A meu ver um pastor que se candidata a um cargo político com a tese de
que vai defender os interesses do povo evangélico, não passa de um hipócrita e
apóstata da fé cristã, pois lá dentro ele aprenderá que a câmara defende os
interesses do povo e não de Deus, ou seja, ao invés de fazer a vontade de Deus
ele estará fazendo a vontade do povo.
Se um pastor quer se candidatar a um cargo na política que deixe de ser
pastor de uma igreja e pare de enganar seus fiéis, que estão como ovelhas sem
pastor a dispor dos lobos e indefesas.
Existe uma crise de memória no meio dessa matilha de lobos disfarçados
de ovelha. Eles nunca honraram o que os antigos pastores fizeram abandonando
seu país de origem para se dedicar a causa de Cristo em nossa nação, querem
colocar um tapete do egocentrismo em cima do modelo que foi instituído por
homens abnegados e convertidos a Deus, verdadeiros pastores e missionários e
não essa corja suja que usa o nome do Senhor em vão por conta de seus
interesses, Deu lhes dará a sua recompensa.
Certa feita o evangelista Billy Graham, conhecido por ter sido
conselheiro de vários presidentes norte-americanos, foi convidado diversas
vezes a se candidatar a um cargo público, inclusive para concorrer à
presidência dos EUA.
Em todas as vezes ele se negou a candidatar-se e para fugir do assédio
dos inúmeros políticos americanos que tentavam convencê-lo ele respondeu: “Eu
não vou deixar de ser embaixador da pátria celestial para ser simplesmente
presidente dos Estados Unidos”.
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