Ba'al Teshuva (algumas vezes abreviado para "BT"; hebraico: בעל תשובה; feminino: בעלת תשובה, ba'alat/ba'alas teshuvah; plural: בעלי תשובה, ba'alei
teshuvah; em Israel é mais utilizado khozer b'teshuvah - חוזר בתשובה) é um termo hebraico utilizado pelos judeus para se referir a um outro judeu, que não era
praticante, mas agora segue as práticas do judaísmo.
Ba'al Teshuvah pode ser traduzido como "aquele que se
arrependeu" ou "senhor do arrependimento".
O
termo Ba'al Teshuvah contrasta
com "Frum" que se refere aos judeus que nasceram em
famílias religiosas e que nunca deixaram de praticar o judaísmo desde que
nasceram. Este último termo é mais utilizado por judeus ortodoxos.
Historicamente
o termo Ba'al Teshuvah
refere-se a um judeu que não seguiu a Halakhah ("a Lei Judaica") e através de um
processo de introspecção e arrependimento retornou para o caminho correto. O Talmud mostra grande respeito por estas pessoas e diz que
"a posição que os Ba'alei
Teshuvah atingem, até os Tsadikim Gemurim (aqueles que sempre foram justos e corretos) não podem atingir".
Várias comunidades de judeus ortodoxos proíbem que seus membros perguntem ao Baal Teshuva sobre sua vida anterior
da qual se arrependeu. Deve-se notar que, segundo o Talmud, um Ba'al
Teshuvah deve ser julgado do mesmo modo que o filho pródigo da parábola cristã escrita em Lc 11.32.
Há
numerosos movimentos e organizações que procuram fazer com que os judeus não
praticantes ou que tenham se convertido a outras religiões retornem ao judaísmo
ortodoxo. Umas das mais atuantes é a organização Chabad Lubavitch, também conhecida como Beit Chabad.
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