quinta-feira, 22 de maio de 2014

A GRAÇA DE DEUS - POR WAGNER PEDRO



Texto Áureo: Livro de Efésios capítulo 2 e versículo 8
A Graça é a doutrina básica da Fé cristã. Deste tema deriva todos os demais temas.
Paulo diz que os crentes são "justificados gratuitamente por sua graça". Como interpretam "por sua graça"? Se a salvação é gratuita e oferecida pela graça divina, então não se pode conquistá-la ou merecê-la. [Lutero]
Aqueles que pensam que a graça é luxo do período pós Jesus Cristo, comete um ledo engano. O Senhor mesmo na antiga aliança entenda-se antes de Cristo, corrigiu seu povo. A narrativa Bíblica, diz que: em dado momento do êxodo do povo, ele liberou serpentes que picavam aqueles que estavam em rebelião. Todavia, o mesmo Deus, mandou que uma serpente de metal fosse esculpida e colocada em um mastro, e todos os que haviam sido picados, bastavam olhar para serpente que ficavam curados. Eles olhando para ela que estava morta e pendurada, imediatamente conseguiam o antídoto para o veneno da picada. Desta forma, este caso é uma evidente tipificação de Cristo.
Mas com passar do tempo, a serpente de metal teve que ser derrubada, porque o símbolo da Graça naquele momento virou objeto de idolatria. Aprendemos então que, a Graça não é um objeto para adoração, mas é uma disposição no coração de Deus em ajudar a humanidade.
A graça é gratuita­mente ofertada a quem não a merece, nem é digno; não é conquistada por qualquer esforço que o melhor e mais justo dentre os homens tenha tentado empreender. [Lutero]
Cabe aos homens, entenderem que precisam de uma salvação. Porque pecamos e fomos destituídos da Glória de Deus. E que, não conseguiremos fazer isto por meio de nossas próprias obras.
Se a minha salvação fosse deixada ao meu encargo, eu não conseguiria enfrentar vitoriosamente todos os perigos, dificuldades e demônios contra os quais teria de lutar. [Lutero]
Paulo o apóstolo, é consistente em todos os seus ensinos de que a salvação dos homens se dá exclusivamente através do poder de Deus. [Lutero]
Para entender como age a Graça precisamos entender a queda da humanidade. No livro bíblico de Atos, capítulo 17 e versículo 28, parte “a”, nos da a entender que tudo o que existe, existe em sua essência em Deus.
Desta forma, no livro bíblico de Romanos, capítulo 3 e versículo 12, parte “a” diz que – Todos os homens na condição de pecadores se extraviaram de Deus.
Três conclusões que devemos entender:
1.       Deus é Santo!
2.       Somos pecadores!
3.       Nada existe fora de Deus!
Logo, a questão: Como um Deus Santo carrega em si pecadores?
Se utilizássemos de um raciocínio lógico, chegaríamos à conclusão de que: A santidade de Deus deveria nos lançar para a inexistência. Exatamente, responde a pergunta de muitos: - Se Deus existe porque existe a maldade? Porque para Deus acabar com a maldade do mundo, apenas se, e tão somente se, eliminasse o agente causador da maldade. E quem é o agente da maldade? A espécie humana!
Aos que dizem: - Se Deus existe porque existe o mal? Eu acredito em Deus justamente porque existe o mal, porque ele se opõe ao mal com todo o seu bem. O que nos traz esperança é a bondade de Deus. A maldade é natural, mas a bondade é um milagre.
Como a humanidade é a coroa da criação, com a queda de Adão toda a humanidade deveria deixar de existir.
Mas a graça, é um DOM = PRESENTE que manteve a existência, não tem absolutamente nada haver conosco, ou seja, se somos bonzinhos ou não.
Quando Deus escolhe alguém, não é porque viu algo de bom, mas ele viu algo bom em si mesmo, ou seja, a sua capacidade de transformar o caráter do ser humano. Afinal, ele como criador, tem o manual de instrução, de como funciona nosso interior.
Mas quando rompemos com Deus, optamos pela maldade como estilo de vida. E isto foi feito, por Adão e Eva no Éden, então, como deveríamos ter ficado?
No livro bíblico de Romanos no capítulo 3 versículos dos 10 aos 18 nos proporciona uma visão geral da humanidade sem Deus.
Paulo diz que sem Deus somos injustos, incapazes de entender e de buscar a Deus. Inúteis e incapazes de fazermos o bem.
Resumindo: Uma sociedade sem Deus no pecado vive apenas da Guerra porque não há o temor de Deus. Mas a Graça veio ao nosso encontro para nos libertar.
Mas a graça de Deus não só nos manteve vivos, como deu a nós a possibilidade de uma qualidade de vida.
No livro de Gênesis capítulo 3 contém a narrativa da queda do homem. Ao contrário do pensamento de alguns, não teve só perdas, mas teve a manifestação da graça de Deus.

·                    Perdemos a confiança em Deus – Mas atualmente podemos pelo relacionamento com Ele recuperar.
·                    Amaldiçoamos a terra – Mas ela através do nosso trabalho ainda produz.
·                    Perdemos o tratamento de igualdade que recebíamos do Criador – Mas atualmente temos a capacidade de formar famílias, que são os nossos iguais.
·                    O ser humano perdeu a comunhão com Deus, mas não a esperança.
A Graça não é apenas um favor imerecido como ensinam algumas igrejas. Esta definição nem arranha o significado de Graça. Na verdade, tudo de bom que acontece no mundo e fora dele é presente de Deus.
No livro bíblico de Atos capítulo 14 e versículo 17 fica evidente que Deus sempre se apresenta ao homem lhe beneficiando os enchendo de fartura e alegria.
Mas reitero o que move Deus em nossa direção não tem nada a haver conosco. Se muitos cristãos entendessem deste tema, não seriam tão arbitrários em julgar seu próximo. Porque essa disposição de Deus em vir ao nosso encontro é que manteve e mantém toda a criação viva.
Obviamente que, no mundo temos muitas aflições. Mas a queda é o resultado da livre decisão humana. Alguns vão argumentar que não estavam lá, e que não tem nada haver com isso, mas as coisas não funcionam assim.
Os primeiros pais decidiram quebrar a Lei de Deus: cometeram um crime. A pena era a humanidade e toda a criação deixarem de existir, mas a graça de Deus nos poupou.
Outros ficam praguejando que Deus extermine tudo e todos. Mas no livro bíblico de Gênesis capítulo 18 e versículo 25 parte “b” nos ensina. Abraão intercede junto a Deus pelos habitantes pecadores de Sodoma e Gomorra - Não faria justiça o Juiz de toda a terra?
Cumpre mencionar que, de acordo com o livro bíblico de Ezequiel capítulo 16 e versículo 49, os pecados de Sodoma e Gomorra era injustiça social.
Deus se mostrou totalmente disposto em poupar a qualquer justo que fosse encontrado, o que nos ensina que Deus não quer a todo custo destruir sua obra prima, os seres humanos.
Outros questionamentos podem vir à tona: Deus é justo, como então pode nos manter, uma vez que cometemos um crime? Teria Deus quebrado o princípio da Justiça?
A resposta está no livro bíblico de Romanos, capítulo 5 e versículo 18, a graça é em si o resultado da Justiça divina. Ou seja, quando se poupa, também se faz justiça. No caso da humanidade, Deus satisfez o principio da justiça em Cristo Jesus.
Porque se a pena para o crime da queda é deixar de existir, então Deus tinha de fazer alguma coisa antes da humanidade pecar, porque depois do pecado deixaríamos de existir imediatamente e não daria tempo de mais nada.
Na primeira carta de Pedro capítulo 1 versículos dos 18 aos 20, vemos que – Fomos resgatados pelo sangue. Jesus Cristo se sacrificou antes da fundação do mundo, para que todas as coisas pudessem ser criadas, mantidas e resgatadas.
Conforme carta de João capítulo 1 e versículo 3 – Tudo foi criado por ele e para ele, estamos incluídos.
Como um pensador disse: O mesmo Deus que disse “Haja Luz” ele se superou dizendo “Haja Cruz”.
Desta forma, podemos definir a graça de Deus assim: A vontade de Deus em criar o homem, sustentar e resgatar ao homem caído sacrificando a Cristo.
Mas muitos dizem não preciso de Deus para nada! Mal percebe que ele rejeita a pessoa que o sustenta.
Na carta de João capítulo 6 e versículo 65 parte “b”, fica esclarecida que, a decisão de te salvar foi do próprio Pai e não tua.
Como o Pai, o Filho e o Espírito Santo trabalham em favor da humanidade? O ministério do Pai é a Salvação. O ministério do filho é a expiação de pecados. O ministério do Espírito Santo é a conversão do coração do homem.
As pessoas enquanto desfrutam da Graça pensam que tudo de bom em si é propriedade sua. Pessoas soberbas estão cegas, devemos orar pela vida destes indivíduos.
Os verdadeiros cristãos sabem que de tudo de bom que há em si, é presente de Deus.
Mas os que pensam que podem fazer tudo de errado que a graça de Deus os livra, não entenderam como a graça age em nosso favor.
O movimento de manutenção que concede vida com qualidade é também, o que torna todo o ser humano indesculpável, por que qualquer um que peca usou da Graça de Deus contra o Deus da Graça, logo será advertido a se arrepender.
Esclareço ainda que, existe o agir da graça como movimento de manutenção da vida, todavia existe o agir da graça como movimento da Salvação.
Quando fazemos ação social, na extensão última do termo, estamos cooperando com Deus na disposição mantenedora da vida. Ou seja, somos parceiros de Deus na manutenção da vida e no agir da graça. Eis ai, um dos motivos da importância da assistência social no plano espiritual.
Felizmente a essa disposição, vale a pena investir em educação, socorro, artes, esporte... Enfim, vale a pena estimular o ser humano a produzir melhores condições de existência, por que isto ira trazer resultados devido à disposição divina.
Deus, na disposição mantenedora, abre um leque de possibilidades para a humanidade. É por isso que seres humanos podem se ajudar e serem ajudados podem se curar e serem curados. É por isso também que em todas as culturas encontra-se marcas da existência de Deus.
Entendo que, agora a compreensão que a Graça impede o domínio da maldade fica mais fácil de aceitar.
É preciso, entretanto lembrar sempre que Deus, na disposição mantenedora, preserva, mas não salva, embora, isto também seja consequência da graça através do sacrifício de Cristo.
Deus, na disposição salvadora, além de expandir a consciência dos que envolve, abre um leque extraordinário de possibilidades. Deus, na disposição salvadora, permiti-nos ser gente como gente deve ser. Não só nos salva como nos possibilita desenvolver a nossa salvação.
A queda apesar de amenizada, por Deus, na disposição mantenedora, nos lançou na dimensão das trevas, sob a ação dos espíritos malignos: o espírito humano morreu e perdeu o acesso a Deus.
O primeiro ato de Deus, na disposição salvadora, é arrancar-nos dessa dimensão de trevas. O qual nos tirou da potestade das trevas, e nos transportou para o reino do Filho do seu amor.
Nesta transposição, o nosso espírito é ressurreto e se une ao espírito de Cristo, pela habitação do Espírito Santo: nascemos de novo. Temos um comportamento totalmente diferente dos que ainda estão escravos do pecado (maldade).
Mas aquele que se une ao Senhor é um espírito com Ele. Conforme carta de Paulo aos Colossenses, capítulo 6 e versículo 17.
Os três movimentos da salvação da humanidade:
1 – Regenerar ao homem
2 – Transformar ao homem (mudança do eu próprio)
3- Ressurreição espiritual do homem
Os três movimentos da salvação do planeta:
1-      Criação – O planeta criado e modificado após a queda do homem

2-      Manutenção do planeta

3-      Recriação – uma cosmologia para eternidade, haja vista, que nas Sagradas Escrituras garantem a recriação do planeta no sentido estrito da palavra
Outra visão da salvação do ser humano:
·         Saída do homem do inferno
·         O inferno de saída (deixará de existir, um dia)
·         O aparecimento de Jesus Cristo como libertador dos que o aceitarem

Deus na disposição salvadora nos permite desenvolver a nossa salvação:
·         Dizer não à natureza caída (comportamento de maldade)
·         Dizer sim à natureza de Cristo (comportamento de bondade)
·         Andar nas boas obras que ele, de antemão, preparou para que andássemos nelas;

As boas obras:
1-      Amar a Deus acima de todas as coisas;
·         Sempre decidir por Deus, no pensamento, no sentimento e nas obras = oferecer o corpo por sacrifício vivo.
·         Sempre pensar com as prioridades de Deus
2-      Amar o próximo como a si mesmo
.Tratar o outro como gostaria de ser tratado (seria o fim da miséria, pois um ao outro se ajudariam mutuamente).

Como diz o filosofo: “Amar a si mesmo é saber que você é especial, porém especial igual ao seu próximo”. Ariovaldo Ramos

Deus, na disposição salvadora, nos deu condições de caminhar na direção correta e de ser tudo o que Deus quer que sejamos: Gente como Jesus de Nazaré foi.
O segredo de praticar a graça é o quanto acreditamos em Deus. Deus não conta com nossa força, pois o poder dele se aperfeiçoa em nossa fraqueza, assim como fez ao apóstolo Paulo.
Somos seres imperfeitos, mas nos basta à graça de Deus, e a sua disposição salvadora que conseguiremos vencer os revezes da vida.
Tanto a disposição salvadora de Deus, que Paulo chama de graça, como a Fé que deflagra a ação salvadora de Deus, são presentes de Deus.
Devemos crer em Jesus Cristo como único e suficiente Salvador. Crer é tomar como fonte de verdade para si e sobre si, tudo o que Deus diz, de modo que tudo nos aproxima de ser como Jesus é. Essa é a fé que agrada a Deus.
Conclusão
Um repórter perguntou a certo filosofo: - Qual o maior problema da humanidade?
O filosofo, respondeu: - o maior problema da humanidade é saber se Deus existe ou não!
O repórter insistiu: - Mas porque o maior problema da humanidade é saber se Deus existe?
O filosofo, respondeu: - Porque se Deus existe, isto quer dizer que, não se pode viver a vida de qualquer maneira, mas deve existir a maneira certa de viver.

“Em Jesus de Nazaré nós vemos Deus como É e os homens como deveriam ser”. [autor desconhecido]

“O cristianismo não fez de nós homens perfeitos, mas nos fez muito melhores do que seriamos sem ele”. Martin Luther King Jr.

 Bibliografia recomendada:
Lutero, Martinho – Nascido Escravo – versão do clássico: Escravidão da vontade, 1525.
Bergstein, Eurico – Teologia Sistemática – Rio de Janeiro/RJ – ED. CPAD, 2002.
Oliveira, Marcelo de – A maravilhosa graça de Deus – São Paulo/SP, 2012.


segunda-feira, 19 de maio de 2014

Crime contra honra – Por Wagner Pedro



Recentemente, passei por uma situação em que me senti difamado.
Em um domingo, como todos os outros, fui sair da garagem com meu veículo para me dirigir a Igreja. Entretanto, havia um automóvel na saída da minha garagem.
Usando de uma lógica, buzinei com o intuito de o proprietário remover seu automóvel e desobstruir minha saída.
Sem obter êxito, em duas manobras consegui retirar meu veículo, passando por um espaço mínimo entre meu portão e o carro estacionado na frente.
Pois bem, como minha garagem possui uma rampa para subsolo, desci para baixar a outra porta, quando derrepente, sou surpreendido por um cidadão, embriagado e mal humorado.
Era finalmente o proprietário, que disse o seguinte: - Está com pressa camarada!
Mantive-me calado. E ele insistiu: - Retira seu carro logo, porque você está me impedindo de sair. Isto se prende ao fato de que ao sair com meu carro, fiz a baliza, deixando o espaço razoável, e o carro do encrenqueiro ficou entre dois veículos.
Após muitos insultos, da parte dele, disse o seguinte como resposta: - O Sr. está errado, além de parar na garagem de terceiros, sente-se no direito de fazer reclamações, entendendo que eu tenho obrigação de correr para fechar minha própria residência, apenas para te dar o luxo de voltar o quanto antes, para sua festa de bebedeira?
Foi o suficiente, para que, o mesmo viesse tentar me agredir, obviamente, foi fácil me esquivar, mas em segundos, estava eu cercado de várias pessoas gritando comigo e me intimidando.
Após alguns minutos, tentando conversar, finalmente consegui ir embora, e para o meu conforto, a reunião na igreja foi uma benção.
Mas no dia seguinte, vizinhos comentaram que, eu fui pivô da confusão, e que não tive um comportamento cristão, mas pelo incrível que pareça, pessoas que nem estavam na hora dos fatos. Inclusive alguns, comentaram, venenosamente com pessoas do meu vínculo de amizades.
Me senti  difamado, mas o que a lei e a Biblia diz sobre o tema?

· Crime contra honra:
Art. 138 à calúnia
Art. 139 àdifamação
Art. 140 à injúria

No caso em tela houve o julgamento da honra objetiva: Aquela em que, altera o conceito que as pessoas a minha volta têm sobre mim. Cria-se um estereótipo, ou seja, fica uma imagem pré-concebida de alguém.
  
O crime aqui se configura pelo fato ser falso ou distorcido.

E cumpre mencionar que, se levado à queixa para apuração da autoridade policial, os falsos queixosos poderão ainda responder por denunciação caluniosa, nos termos do artigo 339, CPB.

Como dever ser apurado uma suposta calúnia ou difamação na igreja?

Segundo Smalling, o ministro acusado não tem nada que provar. Toda a responsabilidade de provar está sobre os acusadores. Se eles fracassam em sustentar sua acusação, cometeram difamação e deverão ser repreendidos. (Smalling, Roger L. - LIDERANÇA CRISTÃ, Princípios e Prática – 2005).

Enquanto o Pentateuco (Génesis, Exôdo, Levítico, Números e Deuteronômio)  nos dá uma lista de crimes capitais, o Talmud (Lei Oral dos Judeus) estabelece os requisitos necessários para se provar a culpa. Antes que a culpa possa ser estabelecida e uma execução levada a cabo, numerosos requerimentos legais devem ser satisfeitos, citaremos apenas dois:

1 - Duas testemunhas versus prova circunstancial.
2 – As testemunhas não podem ser parentes umas das outras ou de qualquer outra pessoa envolvida no crime

Ou seja, assim como na Legislação, mister se faz, um devido processo legal, para apuração dos fatos.

Paulo exige o processo antes do julgamento. Às vezes, alguém na igreja terá que julgar outros irmãos para resolver problemas (1 Coríntios 6:1-5). Em geral, todos nós temos que julgar todas as coisas, retendo o bem e rejeitando o mal (1 Tessalonicenses 5:21-22). Para discernir entre essas coisas, é necessário crescer espiritualmente (Hebreus 5:12-14). As pessoas incapazes de julgar continuam como crianças, como pessoas carnais (1 Co 3:1).(http://www.estudosdabiblia.net/bd79.htm)
 
E para concluir esta reflexão, segue abaixo as palavras de Jesus Cristo:

"Não julgueis, para que não sejais julgados" (Mateus 7:1)

Então, caro leitor, cuidado ao repassar um fato, da qual você não tenha certeza, pois você além de cometer um crime, pode estar cometendo um pecado contra seu próximo.

domingo, 11 de maio de 2014

AVIVAMENTO E RENOVAÇÃO - Dr. Luiz Paulo Allegrussi

Muita controvérsia tem trazido estes temas diante das igrejas ditas “tradicionais”, como Batistas e Presbiterianas, pois, conforme se diz no jargão futebolístico, “em time que está ganhando não se mexe”.
Porém, algumas questões não podem ficar sem respostas. Por exemplo: quem disse que estamos ganhando alguma coisa? O fato de a igreja Católica Apostólica Romana ter perdido tantos membros não significa, em hipótese alguma, que eles tenham migrado para as igrejas evangélicas ... muitos vão ao espiritismo, muitos ao ateísmo, e muitos até apostatam da fé ... e quem ganha com isso é o inimigo das nossas almas ...
Por isso, é necessário haver um movimento, um rebuliço, verdadeiramente de dentro para fora das igrejas, pois a reunião dos salvos dentro do espaço geográfico de quatro paredes NÃO É A IDEIA CORRETA DE IGREJA, mas a igreja somos nós, pessoas, individualmente falando. Onde quer que estejamos, aí deve estar a Igreja, aí Cristo deve estar !!!
Este movimento, nas sábias palavras do Pastor Enéas Tognini, é o que movimenta, oxigena, dá vida às igrejas ... precisamos nos mover, pois a igreja é um organismo vivo, com muitos membros. Precisamos crescer, e um ser humano não cresce se não tiver alguns cuidados básicos, como asseio, planejamento e alimento, sob pena de morrer de inanição.
Assim, AVIVAMENTO é a igreja (cada membro) avivar em sua mente o sacrifício vicário de Cristo Jesus, entendendo a obediência do Filho em aceitar, ainda que temporariamente, ser dissociado da Trindade para, na forma humana, vir à terra, viver como um reles mortal, ter sido sujeito a todo tipo de privações e provações e, ainda assim, sem nunca ter pecado, dar sua própria vida em sacrifício de muitos que, sequer, haviam nascido, para que TODOS tivessem acesso à vida eterna. AVIVAR, neste diapasão, significa LEMBRAR, não ter a mente cauterizada pelo pecado ou pela inserção de ideias e pensamentos apenas numéricos ou financeiros, analisar que não estamos numa guerra contra outras denominações, mas sim contra o inimigo das nossas almas.
Então, AVIVAMENTO é, em síntese, RETORNAR aos fundamentos irrefutáveis e inquestionáveis da Fé, RESTAURAR o que foi esquecido pelo desuso, e RESTITUIR o entusiasmo e o ânimo de servir ao Senhor com alegria. O AVIVAMENTO é a mais pura e singela operação do Espírito Santo de Deus entre o seu povo, que deve operar individualmente em cada cristão e surtir seus efeitos coletivamente.
Por outro lado, RENOVAÇÃO é buscar uma nova forma de servir ao Senhor de maneira que o inimigo não tenha sucesso, seja pela ação dos cristãos, seja pela não omissão dos mesmos. Renovar é tornar novo o que estava obsoleto, é uma repaginação naquilo que não estava mais funcionando. Por exemplo, um sofá que tenha uma estrutura muito boa, madeira de lei de primeira qualidade, e cujo estofamento, por um motivo ou outro, rasgou. Será que preciso comprar um novo? Não seria melhor manter a estrutura, que está saudável, sem cupins, sem rachaduras, e apenas reformar a parte que estragou, o exterior, o estofamento?
SE A ESTRUTURA DO CRISTÃO for boa, perfeita e agradável aos olhos do Senhor, deve, sim, ser feita uma renovação espiritual, de maneira que o cristão renove seus votos (retorno ao primeiro amor), repense seus valores e caminhos errados (ou equivocados) e comprometa-se, diante de Deus, a trilhar novos e perfeitos caminhos, pois RENOVAR é tornar novo, reavivar, renascer ...


LIBERANDO O FLUIR DO AVIVAMENTO


Pergunta fácil: quantos cristãos conhecemos (incluindo nós mesmos) que são simples esquenta-bancos? Só vão à Igreja para mostrar as roupas nova, a última moda em Paris? Ou para “matar a saudade” do irmão ou da irmã? Ou, pior, para se inteirar das últimas novidades (ou seja, fofocas) que Fulano contou para Cicrano que Beltrano fez ou deixou de fazer tal coisa? É o dom da língua “comprida” ...
Precisamos deixar o Espírito Santo de Deus agir livremente nos nossos modos de pensar, agir e, principalmente, ADORAR ao Senhor. Quando vamos às reuniões nas Igrejas (ou nas células, ou pequenos grupos, ou grupos familiares), nosso objetivo deve ser a aproximação com Deus, a Santificação (processo da Salvação, atendendo a Hebreus 12:14, que nos ensina: “... Segui a paz com todos, e a SANTIFICAÇÃO, sem a qual ninguém verá o Senhor”), e a isso dá-se o nome de AVIVAMENTO.
Uma igreja (eu, cristão, pessoa) avivada não quer dizer “pentescotalizada”, não significa sair por aí falando em línguas (bíblico) nem repetindo palavras treinadas que não tem nenhum significado espiritual (herético), não significa ser “crente ré-té-té”, “sapatinho de fogo” ou “penteca”, formas pejorativas, depreciativas (e das quais não gosto) de se referir aos irmãos pentecostais.
Uma igreja (eu, cristão, pessoa) avivada significa ser um cristão dirigido pelo Espírito Santo de Deus, que olha para as coisas do reino com os olhos da Fé, que não vê maldade em tudo e em todos, que se dedica à oração, ao jejum, à prática do bem, à assistência aos órfãos e às viúvas, às boas obras (não como causa da salvação, mas sim como consequência dela). Enfim, avivamento é a busca da aproximação com Deus, é um mover espiritual gigantesco, que começa um a um e vai-se disseminando aos demais ...
Deus espera poder finalmente nos dar um avivamento. Em Isaías 33.9-10 está escrito a respeito desse assunto: "A terra geme e desfalece; o Líbano se envergonha e se murcha; Sarom se torna como um deserto, Basã e Carmelo são despidos de suas folhas. Agora me levantarei, diz o Senhor; levantar-me-ei a mim mesmo, agora serei exaltado." Deus falou isso a Israel naquela época. Em Jesus Cristo e através de Jesus Cristo Ele diz as mesmas coisas para nós hoje. Deus, quando diz:"Agora me levantarei, diz o Senhor; levantar-me-ei a mim mesmo, agora serei exaltado", o faz porque a terra estava "gemendo e desfalecendo". E com isso Ele quer expressar exatamente o que está escrito também em Isaías 44.3: "Porque derramarei água sobre o sedento, e torrentes sobre a terra seca; derramarei o meu Espírito sobre a tua posteridade, e a minha bênção sobre os teus descendentes." E é exatamente isso que Deus quer dar a uma terra que, a Seus olhos, está "gemendo e desfalecendo". Naturalmente essa promessa vale em primeiro lugar para Israel, mas fico tão feliz porque posso ter a certeza de que o Senhor dirige essas palavras também a nós atualmente. "Derramarei água sobre o sedento, e torrentes sobre a terra seca" Espiritualmente falando, será que não é terra seca o que se encontra dentro da Igreja de Jesus em muitos lugares? Mas justamente ali, onde tudo está seco e sem vida, o Senhor quer derramar torrentes de água viva. E Ele realmente espera com um desejo ardente poder finalmente fazer aquilo de que fala também Isaías 30.18a: "...o Senhor espera para ter misericórdia de vós, e se detém para se compadecer de vós..." "Ele vai demonstrar o seu amor com grande poder..." (A Bíblia Viva). Estamos prontos a receber um despertamento? Como vem um avivamento? Para alcançarmos um avivamento real, certas condições precisam estar presentes em nossa vida. Mas existe uma outra coisa que não devemos esquecer quando falamos de despertamento: a oração. Temos de orar por um despertamento! A seguir, não quero falar das razões para implorarmos por avivamento. Pretendo mostrar, com alguns exemplos bíblicos, que a oração por avivamento está plenamente de acordo com a Bíblia. Pensemos em Asafe, que no Salmo 80 orou três vezes:"Restaura-nos, ó Senhor Deus dos Exércitos, faze resplandecer o teu rosto, e seremos salvos" (v. 19, comp. também os vv. 3 e 7). Naturalmente aqui, dentro do contexto, trata-se de uma vivificação exterior. Mas quando se conhece a história bíblica de Israel mais ou menos profundamente, então se sabe que uma vivificação, uma restauração exterior sempre antecedia um avivamento interior. Por isso, quando Israel orava por nova vida, isso era também um clamor por nova vida espiritual, por renovação interior. Encontramos outro exemplo de oração por despertamento e nova vida no Salmo 85. Vemos isso especialmente no versículo 6, onde os filhos de Coré imploram: "Porventura não tornarás a vivificar-nos, para que em ti se regozije o teu povo?" Um terceiro exemplo de oração por avivamento é encontrado em Habacuque 3.2, onde o profeta exclama: "Tenho ouvido, ó Senhor, as tuas declarações, e me sinto alarmado; aviva a tua obra, ó Senhor, no decorrer dos anos e no decurso dos anos faze-a conhecida." Esse terceiro capítulo também é chamado de salmo de Habacuque. Ouça o que ele nos ensina ao orar: "Tenho ouvido, ó Senhor..." Ele tinha ouvido, ele estava consciente do que Deus pensava da situação em que se encontrava a obra do Senhor, e ficou alarmado. Mas ele não ficou nisso. Observe que Habacuque tomou as providências corretas, pois ele pediu: "...aviva a tua obra, ó Senhor, no decorrer dos anos, e no decurso dos anos faze-a conhecida." Meus irmãos e irmãs, será que nós também ouvimos as declarações do Senhor? E será que a Escritura não nos diz por vezes suficientes que Deus quer mandar um despertamento? Sem dúvida! Recordemos apenas as palavras de Isaías 44.3, que quero citar outra vez para que fixemos bem seu conteúdo: "Porque derramarei água sobre o sedento, e torrentes sobre a terra seca; derramarei o meu Espírito sobre a tua posteridade, e a minha bênção sobre os teus descendentes." Por isso oremos também: "...aviva a tua obra, ó Senhor... faze-a conhecida." Quero frisar uma vez mais: é bíblico orar por avivamento, pois por qual outra razão o Senhor teria exclamado em Lucas 10.2: "A seara é grande, mas os trabalhadores são poucos. Rogai, pois, ao Senhor da seara que mande trabalhadores para a sua seara"? De certa forma, essa é outra oração por despertamento. Por isso vamos orar, não esquecendo que o Senhor poderia mandar obreiros para Sua seara sem a nossa intercessão, mas não o faz! Ele quer que oremos; Ele até, de certa forma, espera por nossas orações! Interceder por despertamento é como interceder por Israel. O Senhor fala sobre isso cheio de emoção: "Busquei entre eles um homem que tapasse o muro e se colocasse na brecha perante mim a favor desta terra, para que eu não a destruísse; mas a ninguém achei. Por isso eu derramei sobre eles a minha indignação..." (Ez 22.30-31). Se naquela ocasião o Senhor tivesse encontrado pessoas crentes que intercedessem perante Ele por Seu povo, talvez tivesse poupado a Israel. O mesmo acontece com um despertamento: mesmo que o avivamento venha exclusivamente da parte de Deus e mesmo que só o Senhor possa despertar Seu povo, temos de orar com fervor para que o avivamento aconteça. Paulo o sabia muito bem, senão não teria feito o pedido aos cristãos de Tessalônica:"Finalmente, irmãos, orai por nós, para que a palavra do Senhor se propague, e seja glorificada, como também está acontecendo entre vós" (2 Ts 3.1). A palavra do Senhor se propagando e sendo glorificada já é avivamento. E exatamente por isso o apóstolo pediu que a igreja intercedesse por um despertamento. Será que nós também não temos que orar muito mais por despertamento? Resultados de um verdadeiro despertamento em nossa vida Quando falamos de avivamento ou despertamento, sempre vem à nossa mente a ideia de manifestações poderosas e visíveis do Senhor, sempre pensamos em Deus agindo de maneira grandiosa através do Seu Espírito Santo. Realmente, às vezes, o Senhor se revela de maneira poderosa e visível em nossas vidas. Mas isso nem sempre é assim. Às vezes, Deus também age de maneira diferente, e um despertamento pode se manifestar de maneira bem diversa. Quando acontece isso? Quando Deus decide deixar um despertamento acontecer em pequena escala, dentro da vida de uma só pessoa.
Avivamento significa em primeiro lugar que os crentes mornos, cansados, despertem para uma nova vida espiritual e entrem outra vez em contato com "rios de água viva". Ou expressando-o com uma passagem bíblica: "... a vossa vida está oculta juntamente com Cristo, em Deus" (Cl 3.3). Esse é quase sempre o início de um avivamento. Mas nós pensamos sempre em acontecimentos espetaculares quando falamos em rios de água viva e em despertamento. Entretanto, o acontecimento maior e mais espetacular é quando filhos de Deus que estavam mornos e cansados espiritualmente se tornam outra vez ardorosos pelo Senhor; quando em suas vidas começam a jorrar outra vez os "rios de água viva". O falar de Deus e o avivamento Nesse contexto, pensemos em Elias, que em sua vida nunca foi morno, mas experimentou um período de profundo desânimo espiritual. Justamente Elias precisava ser tocado pelo Senhor, e quanto ele necessitava outra vez de "rios de água viva" em sua vida bem pessoal! Deus proporcionou a Elias um novo encontro com o Senhor mesmo. Em 1 Reis 19.11a lemos sobre a maneira maravilhosa como o Senhor fez isso: "Disse-lhe Deus: Sai, e põe-te neste monte perante o Senhor. Eis que passava o Senhor..." Em outras palavras: "Elias, prepare-se, pois quero me encontrar outra vez com você." E então o Senhor vem. Mas como é que Deus se revela a Elias? O texto bíblico continua: "...e um grande e forte vento fendia os montes e despedaçava as penhas diante dele, porém o Senhor não estava no vento; depois do vento um terremoto, mas o Senhor não estava no terremoto; depois do terremoto um fogo, mas o Senhor não estava no fogo; e depois do fogo um cicio tranquilo e suave. Ouvindo-o Elias, envolveu o rosto no seu manto e, saindo, pôs-se à entrada da caverna. Eis que lhe veio uma voz e lhe disse: Que fazes aqui, Elias?" (1 Rs 19.11b-13). Quando Elias teve de ser confrontado outra vez com "rios de água viva", só havia um cicio suave e tranquilo, e foi assim que o Senhor teve um novo encontro com Elias. Como era importante para o Senhor despertar e fortalecer Seu servo Elias de uma maneira renovada e bem pessoal! E isso aconteceu – no silêncio! E assim, creio eu, todo e qualquer avivamento verdadeiro e real tem seu início, isto é, ele começa bem no fundo do coração de cada pessoa, de uma maneira bem suave e bem individual. Talvez fosse isso o que o Senhor queria dizer aos fariseus quando Lhe perguntaram quando viria o reino de Deus, e Ele respondeu: "Não vem o reino de Deus com visível aparência. Nem dirão: Ei-lo aqui! Ou: Lá está! porque o reino de Deus está dentro em vós" (Lc 17.20b-21). Meus irmãos e irmãs, vamos orar por um avivamento assim, bem "dentro de nós"? Que o Senhor nos abençoe nesse propósito! (Marcel Malgo - http://www.chamada.com.br)


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