quinta-feira, 9 de novembro de 2017

A igreja de Corinto não fazia consagrações oficiais – Dr. Wagner Pedro



“Não aparece chefe ou pequeno grupo dominante, preposto ou governo da comunidade. Na realidade, Paulo a confiou á ação do Espírito Santo, que distribuiu seus dons ou carismas a todos os crentes, habilitados assim, cada um a seu modo, a cooperar para o crescimento e amadurecimento da comunidade (cf. 1 Co 12). Nenhuma monopolização dos serviços, mas a máxima corresponsabilidade e coparticipação dos membros para o bom andamento da igreja. Assim, em 1 Co 14.26 Paulo pode dizer quando estais reunidos (reunião plenária: cf. 14.23), cada um de vós pode cantar um cântico, proferir um ensinamento ou uma revelação, falar em línguas ou interpreta-las. Por outro lado Paulo exorta os cristãos de Corinto a reconhecerem o papel particular da família de Estéfanas: “...Devotaram-se ao serviço dos santos. Tende, pois, deferência para com as pessoas de tal valor e para com todos os que colaboram e se afadigam na mesma obra (1 Co 16.15,16). Nenhuma investidura de poder do alto mediante consagração institucional ou sacramental: trata-se de pessoas que se afirmaram como guias autorizados pela sua dedicação. Acrescenta-se a autoridade única e suprema de Paulo, que ele, embora distante, por meio de cartas ou de colaboradores enviados a Corinto, não deixa de exercer, em virtude de seu carisma de apóstolo fundador daquela igreja (cf. p. ex: 1 Co 4.14-21; 11.2,16; 14.37-38)”. ( A vida da Igreja – Uma reflexão sobre a comunidade cristã – Cruvinel, Roberto Carlos, páginas 29 e 30, apud Barbaglio, G – Pequeno Comentário Bíblico – NT – Edições Paulinas – 1993, página 22).
Fica evidente pelo comentário acima que não havia na igreja em Corinto a consagração oficial que nos dias atuais a igreja institucionalizada faz, atribuindo autoridade para aquele que a recebe, pelo menos do ponto de vista da administração e governo da igreja.
Herdamos o conceito de Hierarquia do catolicismo. Hierarquia significa no contexto eclesiástico “governo dos sacerdotes” e é derivada dos termos gregos equivalentes a “sacerdote” (hierus) e “governo” (arché).
Segundo Frank Viola, autor de Cristianismo Pagão, Inácio foi à primeira figura da história da igreja a dar o primeiro passo no escorregadio e decadente caminho da fixação de um líder único na congregação.
A Bíblia fala de guias espirituais, mas que se assemelha ao bom pastor que da sua vida pelas ovelhas. Não obstante, o que vemos nos derradeiros dias são falsos pastores que querem é arrancar a lã da ovelha, encaixando-se perfeitamente ao que está narrado em Ezequiel 34.
Esse pequeno artigo tem o escopo de abrir os olhos aos cegos que frequentam igrejas, e que na ignorância, ficam endeusando os seus líderes. Trata-se literalmente de cegos guiando a outros cegos.
Muitos líderes ainda querem ostentar o grau de pessoas intocáveis ao se autointitularem ungidos do Senhor. Mas não devemos temer diante desses homens presunçosos. Pois repito, se o tal líder não cuida da sua ovelha (membro) como um pai amoroso que ama e faz tudo pelo seu filho, logo, ele é um falso pastor que esta na verdade na busca de ser adorado como um rei, sendo que o templo serve como substitutivo de castelo.
Desta forma, devemos ser firmes e constantes, fazendo oposição a essa corja, combatendo o bom combate sem temor custe o que custar.
Caro internauta nos ajude a divulgar esta mensagem e a abrir os olhos de outras pessoas que ainda estão cegas de entendimento se deixando manipular na mão desses sacripantas.
SOLA SCRIPTURA

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