quarta-feira, 28 de outubro de 2015

RELIGIOSIDADE E TEMPLO-IDOLATRIA - POR WAGNER PEDRO



A palavra religiosidade em apertado significado quer dizer a tendência para os sentimentos religiosos e para as coisas sagradas.
Todavia, nossa espiritualidade não pode se pautar em rituais religiosos em templos físicos, popularmente conhecidos como cultos.
O apego à liturgia e a rotina semanal de frequentar um ambiente, entendido como sagrado é tão grande, que nos leva ao fanatismo religioso e faz com que muitos até cometam pecados contra seu semelhante, quebrando o segundo mandamento maior.
Como disse certo pensador, a religiosidade é como um aquário que nos prende e nos separa do oceano da graça de Deus.
É um ledo engano pensar que, ser membro em uma denominação evangélica ou outra, lhe garanta alguma salvação, e cabe dizer ainda que, frequentar uma igreja não faz ninguém um cristão genuíno.
Os maiores religiosos fizeram atrocidades em nome de Deus, e no atual sistema religioso, é mais fácil encontrar lideres religiosos psicopatas que não tem amor próprio e muito menos ao seu próximo.
O que dizer dos falsos religiosos, que frequentam igrejas para terem um status de pessoas piedosas em um mundo conturbado como o derradeiro... Mas desejo no meu âmago que um dia caiam suas mascaras, pois além de não agradarem ao seu Criador, faz um desserviço a verdadeira mensagem do amor de Deus para a humanidade.
Mesmo na época de Jesus, o próprio não acreditava no sistema religioso, e não acreditava que o templo era sagrado, mas sabia com convicção que era mais um local de manipulação de massas fanáticas e de corrupção.
O templo não fazia seu papel como local de adoração a Deus, mas sim e principalmente servia como casa da moeda do tesouro judeu, o banco judeu e a base judaica para a autoridade e é claro, como consequência, quando você tem autoridade você tem o problema do abuso da autoridade, que reflete até os dias de hoje.
Jesus como filho de Deus e preocupado com os pobres e excluídos, se tornaria um critico ferrenho do sistema templário, que culminaria com sua traição e morte precoce.
Mas ele não estava sozinho, segundo Hanan eshel um arqueólogo hebreu, o mesmo encontrou nos pergaminhos do mar morto evidencias de um descontentamento muito grande no meio da população, que não aguentava mais tanta injustiça social, porém não tinha coragem de fazer um levante social, por conta das severas leis impostas pelo Império Romano que em conluio com os líderes religiosos abafavam os insatisfeitos.
Os pergaminhos foram feitos por um grupo de judeus chamados de arquenzalaze, eles foram embora de Jerusalém em protestos contrario ao poder dos sacerdotes do templo e fundaram uma comunidade em Qumran a 20 milhas das margens do mar morto.
Dentre as injustiças que poderíamos mencionar, se você precisasse de incenso para o altar não encontraria em lugar nenhum exceto aqueles caros que pudessem ser comprados com a família dos próprios sacerdotes.
Se você precisa-se adquirir uma pomba para ofertar no templo como forma de sacrifício e cumprimento dos rituais judaicos, sendo que esta era considerada a menor oferta feita na época, certamente teria que em tratativa de cambio, converter sua moeda pela do templo que se utilizava de moeda única, razão pela qual seu prejuízo era agravado.
Ouvindo tais esclarecimentos, fica fácil de entender porque Jesus entrou no templo e expulsou esta casta de aproveitadores que desde a época já existia.
As pessoas de Qumran criticavam os sacerdotes por guardar isso em segredo e tomar tanto dinheiro quanto fosse possível do povo que ia ao templo exercer a sua Fé.
Cumpre mencionar que, tudo isso estava muito bem escondido até os arqueólogos escavarem as ruas de Jerusalém e descobrir com o que os sacerdotes gastavam o seu dinheiro.
Em meados de 1967 arqueólogos escavaram evidencias incriminatórias no lugar que hoje é o lado judeu da cidade, e lamentavelmente, foi revelado que os sacerdotes tinham um estilo de vida de alto luxo.
Em um período de quatorze anos nos quais escavaram a área, o que encontraram foram preservadas sobre esses edifícios as ruínas de uma grande casa do século I, que foi decorada e mobiliada ao estilo fino da época, sem dúvida uma das casas mais luxuosas de Jerusalém dos tempos de Jesus.
Ela era próxima do templo então poderia ter pertencido a um dos altos sacerdotes, mas não havia provas diretas até aquele primeiro momento da descoberta.
Desta forma, os arqueólogos encontraram pouco depois, uma banheira particular, não só, mas esta casa palacial tinha muitas, o que só pode significar que pertencia a um dos altos sacerdotes.
E para ter certeza dos indícios, foi escavada uma ponte particular unindo as mansões ao templo, demonstrando ainda que, os sacerdotes não se misturavam com pessoas, mas todas as outras pessoas incluindo Jesus andavam abaixo deles.
O que é lamentável, que isto não é metade da historia.  E a razão de escrever este referido texto, é que no final tudo encoberto será revelado e mais ainda, para dizer a você leitor, que não se permita pressionar por líder religioso algum, mas procure cultivar uma espiritualidade direta com Deus, pois não existem mais intermediadores, atualmente todos nós alcançamos ao Criador com uma simples oração sincera.

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