A palavra religiosidade
em apertado significado quer dizer a tendência para os sentimentos religiosos e
para as coisas sagradas.
Todavia, nossa
espiritualidade não pode se pautar em rituais religiosos em templos físicos,
popularmente conhecidos como cultos.
O apego à liturgia e a
rotina semanal de frequentar um ambiente, entendido como sagrado é tão grande,
que nos leva ao fanatismo religioso e faz com que muitos até cometam pecados
contra seu semelhante, quebrando o segundo mandamento maior.
Como disse certo
pensador, a religiosidade é como um aquário que nos prende e nos separa do
oceano da graça de Deus.
É um ledo engano pensar
que, ser membro em uma denominação evangélica ou outra, lhe garanta alguma
salvação, e cabe dizer ainda que, frequentar uma igreja não faz ninguém um
cristão genuíno.
Os maiores religiosos
fizeram atrocidades em nome de Deus, e no atual sistema religioso, é mais fácil
encontrar lideres religiosos psicopatas que não tem amor próprio e muito menos
ao seu próximo.
O que dizer dos falsos
religiosos, que frequentam igrejas para terem um status de pessoas piedosas em
um mundo conturbado como o derradeiro... Mas desejo no meu âmago que um dia
caiam suas mascaras, pois além de não agradarem ao seu Criador, faz um desserviço
a verdadeira mensagem do amor de Deus para a humanidade.
Mesmo na época de Jesus,
o próprio não acreditava no sistema religioso, e não acreditava que o templo era
sagrado, mas sabia com convicção que era mais um local de manipulação de massas
fanáticas e de corrupção.
O templo não fazia seu
papel como local de adoração a Deus, mas sim e principalmente servia como casa
da moeda do tesouro judeu, o banco judeu e a base judaica para a autoridade e é
claro, como consequência, quando você tem autoridade você tem o problema do
abuso da autoridade, que reflete até os dias de hoje.
Jesus como filho de
Deus e preocupado com os pobres e excluídos, se tornaria um critico ferrenho do
sistema templário, que culminaria com sua traição e morte precoce.
Mas ele não estava
sozinho, segundo Hanan eshel um arqueólogo hebreu, o mesmo encontrou nos
pergaminhos do mar morto evidencias de um descontentamento muito grande no meio
da população, que não aguentava mais tanta injustiça social, porém não tinha
coragem de fazer um levante social, por conta das severas leis impostas pelo
Império Romano que em conluio com os líderes religiosos abafavam os
insatisfeitos.
Os pergaminhos foram
feitos por um grupo de judeus chamados de arquenzalaze, eles foram embora de Jerusalém
em protestos contrario ao poder dos sacerdotes do templo e fundaram uma
comunidade em Qumran a 20 milhas das margens do mar morto.
Dentre as injustiças
que poderíamos mencionar, se você precisasse de incenso para o altar não
encontraria em lugar nenhum exceto aqueles caros que pudessem ser comprados com
a família dos próprios sacerdotes.
Se você precisa-se
adquirir uma pomba para ofertar no templo como forma de sacrifício e
cumprimento dos rituais judaicos, sendo que esta era considerada a menor oferta
feita na época, certamente teria que em tratativa de cambio, converter sua
moeda pela do templo que se utilizava de moeda única, razão pela qual seu
prejuízo era agravado.
Ouvindo tais
esclarecimentos, fica fácil de entender porque Jesus entrou no templo e expulsou
esta casta de aproveitadores que desde a época já existia.
As pessoas de Qumran
criticavam os sacerdotes por guardar isso em segredo e tomar tanto dinheiro
quanto fosse possível do povo que ia ao templo exercer a sua Fé.
Cumpre mencionar que, tudo
isso estava muito bem escondido até os arqueólogos escavarem as ruas de Jerusalém
e descobrir com o que os sacerdotes gastavam o seu dinheiro.
Em meados de 1967 arqueólogos
escavaram evidencias incriminatórias no lugar que hoje é o lado judeu da
cidade, e lamentavelmente, foi revelado que os sacerdotes tinham um estilo de
vida de alto luxo.
Em um período de quatorze
anos nos quais escavaram a área, o que encontraram foram preservadas sobre
esses edifícios as ruínas de uma grande casa do século I, que foi decorada e
mobiliada ao estilo fino da época, sem dúvida uma das casas mais luxuosas de Jerusalém
dos tempos de Jesus.
Ela era próxima do
templo então poderia ter pertencido a um dos altos sacerdotes, mas não havia
provas diretas até aquele primeiro momento da descoberta.
Desta forma, os arqueólogos
encontraram pouco depois, uma banheira particular, não só, mas esta casa
palacial tinha muitas, o que só pode significar que pertencia a um dos altos sacerdotes.
E para ter certeza dos indícios,
foi escavada uma ponte particular unindo as mansões ao templo, demonstrando
ainda que, os sacerdotes não se misturavam com pessoas, mas todas as outras
pessoas incluindo Jesus andavam abaixo deles.
O que é lamentável, que
isto não é metade da historia. E a razão
de escrever este referido texto, é que no final tudo encoberto será revelado e mais
ainda, para dizer a você leitor, que não se permita pressionar por líder religioso
algum, mas procure cultivar uma espiritualidade direta com Deus, pois não
existem mais intermediadores, atualmente todos nós alcançamos ao Criador com
uma simples oração sincera.